terça-feira, 31 de maio de 2022

       DEUS USA SEUS PROFETAS A SEU SERVIÇO               PARA EXPULSA O ESPIRITO MAU (MALIGNO).

 Sagrada Escritura nos ensina que o ministério de música é algo antigo e que foi instituído na casa de Deus através do Rei Davi. Ela nos mostra também como o ministério deve ser organizado e conduzido e de que forma a música serve de auxílio indispensável aos demais ministérios, como cura e libertação, profecia, animação e coordenação.

I Samuel 16:14. Ora, o Espírito do Senhor retirou-se de Saul, e o atormentava um espírito maligno da parte do Senhor.

15. Então os criados de Saul lhe disseram: Eis que agora um espírito maligno da parte de Deus te atormenta;

23. E quando o espírito maligno da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.

Isaías 45:7. Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas.

9. Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou dirá a tua obra: Não tens mãos?

Amós 3:6. Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá qualquer mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?

7. Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.

I Crônicas 25:1. Também Davi juntamente com os capitães do exército, separou para o serviço alguns dos filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedútum para profetizarem com harpas, com alaúdes, e com címbalos. Este foi o número dos homens que fizeram a obra: segundo o seu serviço:

5. Todos estes foram filhos de Hemã, o vidente do rei, segundo a promessa de Deus de exaltá-lo. Deus dera a Hemã catorze filhos e três filhas.

6. Todos estes estavam sob a direção de seu pai para a música na casa do Senhor, com címbalos, alaúdes e harpas para o serviço da casa de Deus. E Asafe, Jedútun e Hemã estavam sob as ordens do rei.

7. Era o número deles, juntamente com seus irmãos instruídos em cantar ao Senhor, todos eles mestres, duzentos e oitenta e oito.

I Crônicas 23:1. Ora, sendo Davi já velho e cheio de dias, fez Salomão, seu filho, rei sobre Israel.

5. quatro mil como porteiros; e quatro mil para louvarem ao Senhor com os instrumentos, que eu fiz para o louvar, disse Davi.

I crônicas 28:8. Agora, pois, à vista de todo o Israel, a congregação do Senhor, e em presença de nosso Deus, que nos ouve, observai e buscai todos os mandamentos do Senhor vosso Deus, para que possuais esta boa terra, e a deixeis por herança a vossos filhos depois de, vos, para sempre.

9. E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e serve-o com coração perfeito e espírito voluntário; porque o Senhor esquadrinha todos os corações, e penetra todos os desígnios e pensamentos. Se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.

I Coríntios 14:15. Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. ( quem não tem muitos conhecimentos sobre o assunto em questão).

Romanos 8:16. O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; 17. e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

sexta-feira, 27 de maio de 2022

 

                                        CADVPR

O ministério da música segundo a Bíblia

Sagrada Escritura nos ensina que o ministério de música é algo antigo e que foi instituído na casa de Deus através do Rei Davi. Ela nos mostra também como o ministério deve ser organizado e conduzido e de que forma a música serve de auxílio indispensável aos demais ministérios, como cura e libertação, profecia, animação e coordenação.

Eis alguns dos eloquentes exemplos que nela encontramos:

Sam 16, 23: “E sempre que o espírito mau, permitido por Deus acometia o rei Saul, Davi tomava a harpa e tocava. Saul acalmava-se, sentia-se aliviado e o espírito mau o deixava”. Vemos neste texto, Saul atormentado por espíritos malignos, e libertado pela música ministrada por Davi com sua harpa. O ministério de música é aqui usado em seu aspecto libertador e curador, o que demonstra o seu grande poder e o auxílio que presta ao ministério de cura e libertação.

Rs 3,1 4-18: Eliseu disse: ‘trazei-me um tocador de harpas.’ Apenas fez o tocador vibrar as cordas, veio a mão do Senhor sobre Eliseu… e ele profetizou dizendo: ‘Ele também vai entregar Moab em suas mãos.’” Nesta passagem, nos deparamos com o fato de que Eliseu, embora fosse um grande profeta, ter precisado que o ministro de música viesse com a sua harpa tocar. Isto abriu espaço para o Espírito Santo inundar o profeta e levá-lo a profetizar a vitória do povo de Israel sobre o povo de Moab.

Este fato nos leva a perceber como é fundamental o auxílio do ministério de música ao da profecia. Por isso, todas as vezes em que, nos grupos de oração, assembleias e reuniões comunitárias, há música e louvores no Espírito, os corações se abrem com maior facilidade para o dom da profecia e o Senhor pode, então, falar ao grupo e dirigi-lo. O ministério de música está, assim, estreitamente ligado ao ministério de profecia que, além de ser preparada e estimulada pela música, pode também ser expressa em forma de profecia cantada.

I Cor 15,16-22: “Davi disse aos chefes dos levitas que estabelecessem seus irmãos como cantores com instrumentos de música, cítaras, harpas e címbalos, para que sons vibrantes e alegres se fizessem ouvir. Os levitas constituíram Hemã, filhos de Joes, e dentre seus irmãos, Asaf, filhos de Baraquias… Zacarias, Osiel, Semiramot, Jaiel, Ani, Eliab… os porteiros. Os cantores Hemã, Asaf e Etã, tinham címbalos de bronze… Zacarias, Osiel, Semiramot… tinham cítaras em soprano…

O ministério de música deve ser planejado, estruturado, ungido e enviado

Ao ler este texto, poderíamos perguntar para que tantos nomes e para que tantas especificações. Na verdade, tudo isto é de fundamental importância, pois nos ensina que o ministério de música era, para os levitas e para Davi, algo organizado e definido.

Este texto mostra que não era algo improvisado, formado na hora da necessidade, com pessoas que se encontrem por perto e cantem bem, como, infelizmente estamos acostumados a ver em muitos dos nossos grupos. O ministério de música deve ser planejado, estruturado, ungido e enviado. Deus quer, hoje, suscitar em todos os grupos e comunidades pessoas que realmente, como na época de Davi, se dediquem a este ministério; pessoas encarregadas do cântico na casa de Deus.

I Crônicas 25,1-7: “Eis a lista dos homens encarregados do serviço do canto: dos filhos de Asaf: Zacur, José, Natania e Asarela que profetizava segundo as ordens do rei. De Iditum: Godolias, Sori, Jesefas,… que profetizava com a cítara para cantar e louvar ao Senhor… Eis portanto os que, sob a direção dos seus pais estavam encarregados do canto no templo. Tinham címbalos, cítaras e harpas para o serviço do Templo, sob as ordens do Rei Davi, de Asaf, de Iditum e de Hemã. O número deles, juntamente com seus irmãos exercitados em cantar ao Senhor, todos hábeis em sua arte, atingia o número de duzentos e oitenta e oito.”

Observamos, nesta passagem, como o ministério da música era bem definido e como cada um ocupava um lugar determinado. Outro ponto muito importante neste texto é a clara noção de submissão e autoridade. Sem estas definições, é impossível se fazer algo construtivo na Igreja. Precisamos crescer no serviço do Reino de Deus e só vamos crescer dentro da virtude da obediência e da submissão, a exemplo do próprio Jesus que, por sua obediência, tornou-se Rei e Senhor (Fl 2,6).

Outro aspecto importante neste texto é o que diz o versículo 7: “todos eram hábeis na arte de cantar”. Como nos tornamos hábeis em alguma coisa? Dedicando-nos a ela de maneira especial. Era assim que os levitas se dedicavam ao seu ministério de cantar e tocar no Templo. Eram hábeis, porque estudavam e aperfeiçoavam os instrumentos e as vozes. Não consideravam o ministério de música como algo puramente místico ou espiritual, mas sabiam que, para exerce-lo bem, deveriam exercitar-se e aprimorar-se, a fim de fazer para Deus o melhor possível e abrir-se mais eficazmente às moções do Espírito.

Se naquela época já era assim, quanto maior responsabilidade e dever de nos aprimorarmos temos hoje, quando foram desenvolvidas novas técnicas para cantar e tocar e quando a ciência da música é tão rica e abrangente! Se os cantores e os instrumentistas do mundo se esmeram horas a fio para aprimorar suas técnicas em favor apenas de si mesmos, quanto mais não devem os ministros de música serem instruídos e se aprimorarem, a fim de se tornarem hábeis no ministério de tocar e cantar para o Seu Deus e Senhor! O Espírito Santo poderá utilizar-se melhor de pessoas bem treinadas e ungidas para louvarem Aquele que é digno de todo louvor.

I Crônicas 23, 5: vemos aqui a preocupação de Davi em separar 4000 homens entre os levitas, só para celebrarem o Senhor através da música. Encontramos no Antigo Testamento outras passagens semelhantes a esta, como II Cr 29, 25-31, onde se vê que o Rei Ezequias considerou fundamental o canto na restauração que fez no culto no Templo do Senhor, mostrando assim, que a música tem papel fundamental na obra nova, no novo culto que era implantado.

I Cor 14,15: “Orarei com o espírito, mas orarei também com o entendimento, cantarei com o espírito, mas cantarei também com o entendimento.” São Paulo deseja nos ensinar aqui que, em nossas assembleias, precisamos cantar músicas dos folhetos, mas também precisamos cantar as músicas que o Senhor inspirar através do Espírito Santo. Entretanto, para cantar com o Espírito e para cantar com o entendimento, precisamos de unção, pois Deus não se agrada de cânticos apenas profissionais e resultantes de simples técnicas humanas. Precisamos de boa técnica, mas, com ela e acima dela, da unção do Espírito de Deus, inspirador de todo louvor.

Ef 5, 18-21: Enchei-vos do Espírito e não vos embriagueis com vinho que é fonte de devassidão. Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor.” Aqui, Paulo, além de falar dos hinos (cânticos de folhetos) e cânticos espirituais (inspirados pelo Espírito), diz que cantemos o nome do Senhor com os salmos.

ministério de música nos grupos e assembleias precisa crescer nesta forma de oração: cantar com os salmos. Uma vez que os salmos são um excelente método de oração, e que não são escritos para serem lidos, mas sim para serem orados, o ministro de música pode conduzir a assembléia a cantar os salmos.

Como fazer? A melhor maneira é escolher o salmo que a Igreja indica para aquele dia, pois assim se ora com toda a Igreja de Deus. O ministro da música pede ao Espírito Santo que sopre uma melodia e começa a cantar o salmo. Daí, cada um segue cantando com a canção que o Espírito lhe inspirar. Esta maneira de orar é algo tão do agrado de Deus que nós vemos no Evangelho de Mc 14,26: “Terminado o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras”. Não podemos deixar de utilizar esta forma de louvar a Deus, adotada pelo próprio Jesus e seus discípulos.

Apoc 14,1-5: Eis os escolhidos que traziam na fronte o nome dele e o nome de seu Pai. Ouvia, entretanto, um coro celeste semelhante ao ruído de muitas águas… cantavam como que um cântico novo… ninguém podia aprender este cântico, a não ser os escolhidos…” E para que os escolhidos aprendam a cantar este cântico novo, é preciso que comecem agora, através do ministério de música, a se abrirem à ação do Espírito que quer ensinar-lhes a cantar.

quinta-feira, 26 de maio de 2022


 


                                          CADVPR 

                     Eclesiastes 10

10.1 — Assim como uma mosca é capaz de estragar um unguento, um pouco de insensatez arruína toda uma vida de sabedoria.

10.2 — Nos tempos antigos se pensava que a mão direita era o lugar da honra e da graça, enquanto a mão esquerda era o contrário.

10.3 — Há momentos em que até o tolo age corretamente, mas ainda assim permanece tolo.

10.4,5 — O proverbio “o acordo e um remédio que aquieta” se assemelha a diversos ditados antigos usados para treinar cortesãos e diplomatas.

10.6 — “O tolo, assentam-no em grandes alturas.” As coisas nem sempre são como gostaríamos que fossem (Ec 9.11), mas Deus não deixa de estar no comando e Ele opera Seus bons propósitos por meio de situações que não entendemos.

10.7 — “Servos a cavalo e príncipes que andavam a pé” No antigo Oriente Médio, tal inversão de papeis era vista como um ultraje a sociedade.

10.8,9 — A expressão “fizer uma cova” transmite a ideia de que a retribuição justa ainda é esperada (Pv 26.27). Quanto a atividade acarretar pedras, observa-se que há certos riscos inerentes a determinadas profissões.

10.10 — Uma pessoa despreparada, por estar com um machado cego, terá de esforçar-se mais que uma pessoa sábia, cujas ferramentas estão em ordem.

10.11 — Junto aos versículos anteriores, a mensagem neste texto é a de que uma habilidade usada sem sabedoria é um desperdício.

10.12,13 — O tolo é incapaz de escolher de forma apropriada suas palavras, o que o levará a destruição.

10.14 — “E quem lhe fará saber o que será depois dele?” Esta pergunta retórica sobre a falta de conhecimento do tolo em relação ao futuro é um dos temas recorrentes em Eclesiastes. O mesmo questionamento ocorre em Eclesiastes 3.22; 6.12; 8.7, parcialmente em 9.12 e, especialmente, na conclusão grandiosa em Eclesiastes 12.14.

10.15 — A expressão “ir à cidade” traduz a ideia de algo complexo, profundo demais para ser compreendido por um tolo. Se os tolos são tão inseguros quanto as questões comuns, como se pode confiar neles quando expressam sua opinião sobre a vida após a morte?

10.16 — Coitados são aqueles cujos líderes são tão moços ou inexperientes que perdem o controle sobre suas responsabilidades ou passam as noites se banqueteando até o sol raiar.

10.17 — A nobreza digna se expressa por meio de um senso de responsabilidade e deferência na ordem social. O versículo é um argumento em favor da justiça. Usando a expressão a tempo, Salomão fecha o argumento apoiando a moderação e a ordem.

10.18 — Toda forma de preguiça arruína lares e vidas.

10.19 — “Por tudo o dinheiro responde.” Este comentário não tem a pretensão de ser cínico ou criticar a vida dos ricos. Ele deve ser lido no contexto dos nobres (v. 16) e convivas (v. 17) dissolutos. Para eles, a riqueza é apenas prazer e uma forma de ter diversão.

10.20 — Ao afirmar “as aves dos céus levariam a voz”, o autor nos adverte de que devemos ter cuidado com o que dizemos, porque nunca sabemos quem está ouvindo.

                    Significado de Jeremias 12

                                CADVPR

Significado de Jeremias 12

12.1-4 — Nesse trecho, Jeremias pergunta por que o povo ímpio de Judá prosperava. Essa confissão do profeta revela sua profunda luta com uma das questões que intrigavam os escritores de sabedoria do mundo antigo. Por que os ímpios prosperam/ O solilóquio revela os pensamentos e o sentimento de Jeremias.

12.1 — Pleito significa contenda judicial. Embora ninguém possa estabelecer um processo jurídico contra Deus, Jeremias pôde apresentar questionamentos ao Reto Juiz.

12.2 — O tema sobre Deus estabelecer a nação de Israel também está presente em Jeremias 2.21; 
(Jeremias 2:21. Todavia eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vida estranha?)
A planta havia arraigado, mas estava produzindo frutos ruins.)
(Jeremias 11.17. Porque o Senhor dos exércitos, que te plantou, pronunciou contra ti uma calamidade, por causa do grande mal que a casa de Israel e a casa de Judá fizeram, pois me provocaram à ira, queimando incenso a Baal.)

Chegado estás à sua boca, mas longe do seu coração. Frases religiosas, tais como vive o Senhor, geralmente eram proclamadas pelos líderes rebeldes de Israel, mas de maneira hipócrita  (Jeremias 11:20. Mas, ó Senhor dos exércitos, justo Juiz, que provas o coração e a mente, permite que eu veja a tua vingança sobre eles; pois a ti descobri a minha causa.)
Sacrifícios, juramentos e orações não têm eficiência se o coração da pessoa não estiver inteiramente rendido.

12.3 — Tu, ó Senhor, me conheces. O relacionamento íntimo de Deus com Jeremias fica evidente nessa passagem. O profeta havia-se tornado como um manso cordeiro, que levam à matança (Jeremias 11.19; Mas eu era como um manso cordeiro, que se leva à matança; não sabia que era contra mim que maquinavam, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto, e cortemo-lo da terra dos viventes, para que não haja mais memória do seu nome). nesse trecho ele pede que seus inimigos sejam julgados da mesma maneira.

12.4 — Até quando. A pergunta de Jeremias com relação à demora de Deus em julgar o povo. Lamentará a terra, e se secará a erva de todo o campo [...] perecem os animais e as aves. Esses três elementos são temas recorrentes em Jeremias e em outros textos proféticos (Jr 4.28; Is 40.7; Sf 1.3). Apesar de castigos passados, o povo acreditava que Deus não daria fim à nação.

12.5,6 — A resposta de Deus a (Jeremias 12:4. Até quando lamentará a terra, e se secará a erva de todo o campo? Por causa da maldade dos que nela habitam, perecem os animais e as aves; porquanto disseram: Ele não verá o nosso fim.); vem na forma de duas perguntas metafóricas. A primeira metáfora, uma corrida a pé, destinava-se a mostrar a Jeremias que os obstáculos que ele enfrentava em sua terra natal eram irrisórios se comparados aos que encontraria diante dos reis de Judá e da Babilônia (os cavalos). A segunda metáfora, paz, destinava-se a lembrar o profeta do sofrimento iminente que ele teria de enfrentar para proclamar a mensagem de julgamento aos líderes. A região relativamente pacífica de Anatote, que recebia pouca oposição por parte de membros de família traiçoeiras, serviria para preparar Jeremias quando tivesse de enfrentar opositores mais severos.
12.7-13 — A localização exata onde esse lamento foi declarado é desconhecida. Entretanto o contexto está de acordo com o período posterior ao cerco de Nabucodonosor na Palestina e a determinação de Jeoaquim como rei vassalo. Os edomitas, moabitas e outros atacavam o perímetro de Judá, saqueando cidades e fortalezas, e levando pessoas cativas.

12.7 — A amada. O amor e a preocupação de Deus em favor de Seu povo não impede a disciplina quando o pecado a torna necessária.

12.8,9 — Judá havia-se tornado como um leão rugindo contra Deus, fazendo com que o Senhor aborrecesse sua amada.

12.10,11 — Pastores nesse trecho se refere aos reis estrangeiros que se haviam tornado agentes de Deus para julgar Judá. Por causa do pecado, a terra que anteriormente havia desfrutado as bênçãos abundantes do Senhor experimentaria Seu julgamento devastador.

12.12 — A destruição viria dos lugares altos do deserto onde Israel e Judá realizavam práticas idólatras (Jr 3.2; 3.21; 4.11).

12.13 — A ilustração agora é a respeito dos campos, que os israelitas acreditavam receber a fertilidade por parte de Baal. Por causa da idolatria do povo, seus campos produziam espinhos.

12.14-17 — Após os longos oráculos condenatórios, essa seção conclui garantindo a Jeremias e ao remanescente fiel de que Deus julgaria até as nações que utilizou contra Seu próprio povo. Os exilados de Judá recebem a promessa de restauração, mas são advertidos conta as consequências de pecados futuros.

12.14 — Maus vizinhos incluem as poderosas nações da Babilônia e da Assíria, bem como os reinos oportunistas de Edom, Moabe e Amom. Esses últimos reinos tomaram terras, colheitas e reféns quando Judá se encontrava enfraquecido pela invasão.

Herança refere-se à terra que Deus deu ao seu povo sob condições bastante específicas. Arrancar geralmente é utilizado no livro de Jeremias no contexto da retribuição de Deus contra as nações ímpias. Judá seria arrancado dentre aqueles que seriam arrancados.

12.15 — Esse versículo apresenta um vestígio de esperança em meio a uma profecia de julgamento. Durante o período de punição, o Senhor lembrar-se-ia de Sua aliança com Abraão. Eventualmente, ele retornaria e se compadeceria de Seu povo. Porções de terra iriam retornar aos seus proprietários originais.

12.16 — As nações recebem diretrizes rigorosas a respeito de sua sobrevivência e das bênçãos futuras. São aconselhadas a aprenderem os caminhos de Israel de modo mais diligente do que haviam ensinado Israel a adorar Baal. Se as nações fizessem isso e se colocassem sob a aliança de Deus—jurando pelo meu nome, edificar-se-ão. Esse é o chamado para que as nações compartilhem da salvação de Israel.

12.17 — A condição negativa é apresentada com o mesmo rigor. Se as nações se recusassem a se submeter à soberania de Deus, totalmente arrancarei a tal nação e a farei perecer.

terça-feira, 24 de maio de 2022


 Jesus Cristo a fonte de água viva

Os judeus queriam a todo custo fazer com que  Jesus Cristo  viesse a infringir a lei  de Moisés,  Marcos 2:24. E os fariseus lhe perguntaram: Olha, por que estão fazendo no sábado o que não é lícito?
25. Respondeu-lhes ele: Acaso nunca lestes o que fez Davi quando se viu em necessidade e teve fome, ele e seus companheiros?
Nele,  Jesus Cristo se coloca diante de pessoas e agem diferentemente dele e dos seus  discípulos.  Seus adversários  são  fanáticos  pela tradição.  Possuem um zelo religioso obsessivo  que  pode  levar  a extremidade  de intolerância.  Em tudo  o que  fazem, sentem-se  como que  inspirados por algo divino.  No seu zelo excessivo, tornam-se  intolerantes  em matéria  principalmente  religiosa.  Quem  não  os segue,  logo  deve ser eliminado. 
João 4:1. Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João.
A fama de Jesus Cristo de realizar milagres e os que seguiam incomodava os judeus. E procuravam incriminar Jesus Cristo.
 João 4:14. mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.

Festas do tabernáculo
 
Levítico 23:33. Disse mais o Senhor a Moisés:
38. além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.

Jesus Cristo é a água viva

Todo aquele que clamar por por Jesus Cristo tendo impossibilidade de cura ou espírito maligno que lhe esta aprisionado Jesus Cristo é  a solução e alívio. 
João 7:37. Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
38. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva.
Os judeus não tinha a visão de que Jesus Cristo é o filho de Deus. Esperava um rei poderoso de grande estatura com roupas reais. Mais Jesus Cristo o filho de Deus já tinha sido enviado e fazia milagres e maravilhas no meio deles e não enxergavam. 

O perigo da cegueira espiritual na vida do homem. 

Jeremias 17:13. Ó Senhor, esperança de Israel, todos aqueles que te abandonarem serão envergonhados. Os que se apartam de ti serão escritos sobre a terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas.

A provocassão dos judeus

João 8:3. Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio,
João 8:7. Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.
Jesus Cristo escreveu o nomes dos que lhe acusavam na areia. 

sexta-feira, 20 de maio de 2022


                            Opressão e possessão    

      Marcos 5: 1-20      

A ação de Satanás para atingir os filhos
de Deus não é novidade para nós, cristãos.
A Palavra está repleta de versículos e relatos
que falam acerca das constantes tentativas
do diabo de derrotar os salvos.
Jesus preparou seus discípulos
para que tivessem vitória na luta
contra o inimigo, Mt 26: 41

 

Neste estudo vamos analisar dois assuntos de grande interesse relacionados à batalha espiritual: opressão e possessão demoníaca. São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas.

I - OPRESSÃO

Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele  lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo.

a) Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família. E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação.

b) Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:

  •  moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;

  • física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna;

  • material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;

  • espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.

c) Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21.

 

II - POSSESSÃO

Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.

a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.

Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7.

No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.
 

b) Opressão e possessão podem atingir o crente?

  • Quanto à opressão, o crente deve estar atento, pois o inimigo vai persegui-lo a cada dia, a cada esquina, a cada passo, para tentar derrubá-lo ou desviar de seu propósito de busca de santidade e da consequente comunhão com o Senhor. Ele anda ao derredor. Apenas ao derredor.
     

  • Quanto à possessão, Ef. 1: 13 diz que o verdadeiro crente é selado com o Espírito Santo e a Palavra também ensina que luz e trevas não têm como coexistir, Jo 8:12; 1:5; 12:46. O crente tem um só Senhor vivendo em seu coração e dirigindo sua vida. Assim, onde a luz entrou, as trevas desapareceram. Quando o Espírito Santo entra na vida do cristão, transforma seu caráter e seu estado anterior de trevas, substituindo-os pela luz. Neste caso, a presença do Espírito Santo no crente, afasta a possibilidade de que as trevas tornem a dominar sua vida material e espiritual, At 26:18.
     

Na verdade, nossa batalha contra falhas pessoais e aberturas de brechas para que o inimigo possa atirar uma seta deve ser constante. Que nossas atitudes e as palavras que proferimos venham a se constituir em bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.

Maior é o que está em nós. Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.

 

III - A VITÓRIA EM CRISTO, Fp 3: 12-14

Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente, nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma, outrora escravizada pelo inimigo, estava  oprimida, desfalecida. Contudo, agora, liberta por Deus, ela libera:

  •   a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2;

  •   a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria pela presença de Jesus, Sl 126: 3;

  •   a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13;

  •   a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e espontânea vontade, 1Jo 3: 22;

  •   a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3.