quarta-feira, 30 de dezembro de 2015


O livro de Esdras é um testemunho extraordinário da fidelidade do Senhor ao seu povo. Com Neemias, copeiro judeu que recebeu do rei Artaxerxes autorização para reedificar os muros de Jerusalém, o sacerdote e escribaEsdras descreve os acontecimentos que levaram os judeus a retornarem do cativeiro na Babilônia, bem como as experiências desanimadoras daquela pequena comunidade no universo árduo pós-invasão da Terra Prometida.

Por meio de cada experiência, Deus provou ser fiel; afinal, com a liderança de Esdras e Zorobabel, o Altíssimo cumpriu suas promessas anunciadas por seus profetas, trazendo da Babilônia o seu povo, que reconstruiria o templo em Jerusalém, e renovando a esperança de que o reino davídico seria restaurado.
Em 539 a.C., Ciro, rei da Pérsia, derrotou o império babilônico e, diferente dos governantes anteriores, permitiu que os cativos retornassem às respectivas terras natais e vivessem de acordo com as próprias tradições culturais e religiosas. Ao mesmo tempo, todos esses povos permaneceram como parte integrante do império persa, sujeitos ao imperador.
 
O trabalho da restauração do templo teve seu início no reinado de Ciro, continuou durante a época de Cambises, e foi concluído no sexto ano de Dario I (515 a.C.). A carreira de Esdras e Neemias como restauradores abrange os reinos de Artaxerxes, o longânimo (464-424 a.C.), e Dario II (423-405 a.C.).

O livro

Embora nas Bíblias mais atuais os livros de Esdras e Neemias apareçam como livros distintos, no texto hebraico e na Septuaginta (a tradução do Antigo Testamento em grego), eles constituíam um só livro (a divisão em dois livros foi provavelmente uma inovação da igreja cristã).
Orígenes (185 – 253 a.C.) foi o primeiro autor de que se tem informação a fazer distinção entre eles, a quem chamou 1 Esdras e 2 Esdras. Por constituírem originalmente duas partes de uma só obra devem ser estudados juntos como um único livro. Outro fato que chama a atenção, é que não se tem tanta certeza se, além disso, os livros devem ser considerados parte integrante da obra do autor dos livros de Crônicas.

Autor e data

Apesar de uma antiga tradição afirmar que um único autor teria escrito o livro de Crônicas, e também de Esdras e Neemias, é consenso entre os estudiosos de que o autor de Crônicas (“o cronista”), não seja o mesmo autor dos referidos livros. De qualquer forma, ao que tudo indica, Esdras como “hábil escriba" (Esdras 7:6), além de um instrutor na Lei de Deus como sacerdote, provavelmente, manteve um diário, que lhe permitiu mais tarde se tornar o compilador dos livros (Esdras e Neemias) em concordância com a tradição judaica. O período mais provável para se datar esses dois livros está entre os anos 430 - 400 a.C. 

 
Contexto histórico

Em conjunto com Ester, Esdras e Neemias são o únicos livros históricos do período pós-exílico e são de grande importância para a reconstrução do período pós-exílico judaico. Contudo, eles não registram a história do povo de Deus em sequência ininterrupta ao longo de todo o período que os dois livros cobrem, mas apenas partes dele.

Esdras, cujo nome significa "Deus é auxílio", era sacerdote, um dos judeus deportados para a Babilônia, que tornou-se conselheiro do governo persa para negócios judaicos. A história, cujos fatos se narram neste livro, consta de duas partes separadas por um espaço de tempo de cinquenta e oito anos, incluindo todo o reinado de Xerxes.
A primeira parte, que termina no capítulo 6:22, contém a história dos que voltavam da Babilônica e trata da reedificação do templo, a qual tinha sido determinada por um decreto de Ciro (confronte com 2Crônicas 36:22,23) no ano 536 a.C.
A segunda parte, a partir do capítulo 7:1, contém a narrativa da jornada de Esdras a Jerusalém, jornada esta empreendida em virtude de um decreto de Artaxerxes Longimano no ano 457 a.C. Uma vez que a história de Esdras é contada antes da de Neemias, geralmente se supõe que tenha sido Artaxerxes I.   
Esdras tinha o verdadeiro espírito de oração. Apresentando sua petição por Israel diante de Deus, quando este havia pecado gravemente em face de grande luz e de privilégios, ele exclamou: "Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a face, meu Deus, porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus" (9:6).

Sua mensagem

Os livros de Esdras e Neemias, mostram a fidelidade de Deus em cumprir sua promessa feita a Jeremias muito tempo atrás (Esdras 1:1; Jeremias 29:10), contudo a restauração ocorreu apenas parcialmente, pois Israel não alcançou a posição de um de reino independente como acontecia antes do exílio, mas permaneceu como província do império persa. No caso específico de Esdras, o enfoque do livro é o cumprimento do decreto de Ciro para a reconstrução do templo, e a restauração espiritual do povo ao tomar consciência do seu pecado em virtude da celebração de casamentos mistos.
Esboço do Livro
I. Primeiro retorno do exílio e reconstrução do templo (capítulos 1–6)

A. Primeiro retorno do exilados (capítulo 1)

1. O decreto de Ciro (1:1–4)         

2. O retorno comandado por Sesbazar (1:5–11)

B. Lista dos exilados que voltaram (capítulo 2)

C. Restabelecimento do culto no templo (capítulo 3)

1. Reconstrução do altar (3:1–3)

2. A festa das Cabanas (3:4–6)

3. O começo da reconstrução do templo (3:7–13)

D. Oposição à reconstrução (4:1–23)

1. Oposição no reinado de Ciro (4:1–5)

2. Oposição no reinado de Xerxes (4:6)

3. Oposição no reinado de Artaxerxes (4:7–23)

E. O templo é concluído (4:24–6:22)

1. Retomada a obra no reinado de Dario (4:24)

2. Novo começo inspirado por Ageu e Zacarias (5:1,2)

3. Intervenção do governador Tatenai (5:3–5)

4. Relatório a Dario (5:6–17)

5. Busca do decreto de Dario (6:1–5)

6. Ordem de Dario para a reconstrução do templo (6:6–12)

7. Conclusão do templo (6:13–15)

8. Dedicação do templo (6:16–18)

9. Celebração da Páscoa (6:19–22)
           
II. A volta de Esdras e suas reformas (capítulos 7–10)
                         
A. A volta de Esdras a Jerusalém (capítulos 7,8)

1. Introdução (7:1–10)

2. A autorização para Artaxerxes (7:11–26)

3. Doxologia de Esdras (7:27,28)

4. A lista dos que voltaram com Esdras (8:1–14)

5. A busca pelos levitas (8:15–20)

6. Oração e jejum (8:21–23)

7. Distribuídos os artigos sagrados (8:24–30)

8. A viagem e a chegada a Jerusalém (8:31–36)



           
B. As reformas de Esdras (capítulos 9,10)

1. O delito dos casamentos mistos (9:1–15)

2. A confissão e a oração de Esdras (9:6–15)

3. O povo corresponde (10:1–4)

4. Uma assembléia pública é convocada (10:5–15)

5. Investigação dos culpados (10:16,17)

6. A lista dos culpados (10:18–43)

7. A dissolução dos casamentos mistos (10:44)

O texto mais difícil

Os dois últimos capítulos do livro tratam do problema do casamento misto. O capítulo 10:2,3, fala sobre um acordo da parte do povo liderado por Secanias para dispensar as mulheres estrangeiras, juntamente com seus filhos, casadas com os israelitas:
“Então Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elão, tomou a palavra e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra, mas, no tocante a isto, ainda há esperança para Israel. Agora, pois, façamos aliança com o nosso Deus de que despediremos todas as mulheres, e os que delas são nascidos, conforme ao conselho do meu senhor, e dos que tremem ao mandado do nosso Deus; e faça-se conforme a lei”.

O texto, sem dúvida, pode suscitar algumas questões. Não seria essa atitude injusta? Como sábio homem de Deus, através do ensino, sem qualquer coerção, Esdras aguarda pacientemente que cada líder familiar assuma sua responsabilidade de acordo com as instruções estabelecidas na Lei de Moisés (Deuteronômio 7:1-4). Não foi uma decisão fácil, porém necessária, a fim de que a maldição de Deus não permanecesse sobre o povo: 
“Ora, ponham-se os nossos líderes, por toda a congregação sobre este negócio; e todos os que em nossas cidades casaram com mulheres estrangeiras venham em tempos apontados, e com eles os anciãos de cada cidade, e os seus juízes, até que desviemos de nós o ardor da ira do nosso Deus, por esta causa”
(Esdras 10.14).

Seria inconcebível em nossa cultura, mas não na cultura daquele tempo. As mães recebiam a custódia de seus filhos quando os casamentos eram dissolvidos. No caso de Agar, por exemplo, quando foi dispensada por Abraão, seu filho Ismael foi junto com ela (Gênesis 21:14).
A grande lição que se pode tirar da leitura do livro de Esdras é que Deus é o grande condutor de toda a história. O livro narra o retorno de dois grupos de exilados da Babilônia, o primeiro liderado por Zorobabel (1–6) e o segundo por Esdras (7–10). O propósito do autor torna-se mais claro quando lemos (1:1) que é a mão de Deus que conduz o restabelecimento dos judeus à terra concedida aos seus ancestrais em cumprimento à sua promessa.
O Senhor suscitou a Esdras para ser seu servo. Moveu o coração do rei, de forma que Esdras achou mercê diante dele. O rei colocou em suas mãos recursos abundantes para a reconstrução do templo e possibilitou que retornassem os judeus que durante setenta anos foram cativos em Babilônia.


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Pastor que teve a esposa grávida assassinada diz sentir “esperança em meio à dor” no primeiro sermão após a tragédia


Pastor que teve a esposa grávida assassinada diz sentir “esperança em meio à dor” no primeiro sermão após a tragédia
O pastor Davey Blackburn, que em novembro perdeu sua esposa grávida durante um assalto à sua residência, retornou às atividades na Igreja Resonate e resumiu seu sentimento sobre a situação dizendo sentir “esperança em meio à dor”.
Davey e Amanda Blackburn já tinham um filho pequeno e aguardavam outro. No dia 11 de novembro, um assaltante invadiu a casa da família, estuprou e matou a esposado pastor.
No sermão – o primeiro após a tragédia -, Davey disse à congregação que por um momento, durante seu luto, teve a sensação de que os planos de Deus para ele e sua esposa tinham “sido frustrados”, mas que agora enxerga tudo com maior clareza.
“Você não acha que eu disse a Deus: ‘Deus eu sinto que suas promessas, os sonhos que você colocou no meu coração sobre Amanda… eu sinto que eles falharam’?. Você não acha que eu disse isso? Amanda era uma das pessoas mais justas e piedosas que eu já conheci. […] E ela está sendo abençoada por causa disso”, afirmou o pastor, referindo-se à promessa divina de Salvação.
De acordo com o pastor, “Amanda experimentou [as promessas divinas] e está passando por cada uma delas. Ela era justa e eu acredito que também era muito abençoada [por Deus]”, pontuou.
Ainda atordoado, Davey contou que, certas vezes, tem a sensação de que ele está enfrentando uma viagem sem volta: “Minha mente passa por essa progressão em voltar para casa, então eu percebo que eu não tenho uma casa, porque Amanda era a minha casa. Isso dói”, desabafou. “Às vezes eu sinto como se alguém pegasse a minha cabeça e a afogasse cada vez mais. Eu não tenho fôlego dentro de mim e eu me machuco tão profundamente… Eu não posso respirar debaixo d’água e, ainda, por apenas um minuto, talvez uns dois dias, horas. Mas eu recebo este fôlego, eu sinto essa esperança. Eu também acredito que Amanda está entre os mártires. Sabe por quê? Porque ela e eu nos mudamos [para essa cidade] para nos aproximarmos de pessoas como estas pessoas que as mataram”, acrescentou.
Por fim, segundo informações da emissora WYFF4, o pastor disse ter fé de que os homens que mataram sua esposa se converterão em algum momento: “E se esses três caras acabam encontrando Jesus com isso? Você já imaginou?”, questionou Davey ao público presente ao culto

Governo pressiona e igrejas cristãs de Angola aceitam projeto de criação de denominação única

Governo pressiona e igrejas cristãs de Angola aceitam projeto de criação de denominação única
Luanda, capital de Angola
Um acordo de unificação das igrejas cristãs na Angola está muito perto de ser colocado em prática pelos líderes religiosos do país. A proposta partiu do governo, que vê a necessidade de uma representação única dos cristãos.
Foi criada uma comissão instaladora com membros da Igreja de Coligação Cristã de Angola, e seu presidente, pastor Antunes Huambo, disse que as 1.200 igrejas e templos considerados “seitas ilegais” pelas autoridades receberam com grande satisfação o projeto da unificação.
Quando concluído, o projeto criará a Igreja Nacional, de acordo com informações do site local Angop. Huambo destacou que o Ministério da Justiça e Direitos Humanos deu um prazo de 18 meses para que o processo de unificação das diferentes denominações do país seja concluído.
O país lusófono é campo missionário de diversas denominações, incluindo Assembleia de Deus, Batista, Universal e Mundial, dentre outras, e vive uma explosão de denominações neopentecostais.
Antunes Huambo afirmou que hoje o Estado angolano não reconhece nenhuma Igreja. “De fato, é uma lei que não se enquadra do ponto de vista sociológico, antropólogo, histórico e realista do nosso povo. E se as 1.200 Igrejas e seitas se unirem, numa única igreja nacional, as autoridades competentes não irão ter dificuldades em legalizá-la, porque todos estarão agrupados numa única instituição religiosa”, comentou.
Segundo o pastor, a doutrina na futura Igreja Nacional vai contemplar os valores, a diversidade, o respeito pela diferença e os princípios bíblicos e teológicos das Sagradas Escrituras, assim como as leis da Constituição da República de Angola.
Segundo o líder religioso, o que existe no momento é uma desordem generalizada: “Temos vindo a constatar que alguns conselhos eclesiásticos estão a esconder igrejas e seitas ilegais”, enfatizou.

Ser evangélica não é bom para carreira artística, diz Mara Maravilha



Ser evangélica não é bom para carreira artística, diz Mara Maravilha"Ser evangélica não é bom para carreira artística"
Aos 47 anos, Mara Maravilha afirmou em entrevista à Rádio Jovem Pan que pretende se “reinventar” como artista. Sua participação no reality show “A Fazenda”, da Record, rendeu muitas polêmicas.
“Fiquei com o estereótipo de evangélica. É bom para o meu lado pessoal, mas como artista não é bom na essência”, desabafou. “Quero mais do que nunca mostrar que sou uma artista e que sei me comunicar com o público”, disse Mara que tem planos para o novo ano.
“Não priorizei muito televisão [nos últimos anos], fiquei meio alérgica à televisão. Acredito que em 2016 que vai ser propício para voltar para a TV com um produto papo reto. Eu quero a Mara polêmica”, asseverou durante entrevista para o programa Morning Show, nesta segunda (28).
Ao ser questionada sobre o que mais deseja fazer, garantiu: “O meu grande projeto é estar no teatro, contando histórias dos anos 80, sobre Angélica, Xuxa, Menudo…”.
Ela foi uma conhecida apresentadora de programas infantis nas décadas de 80 e 90. Também trabalhou como jurada em programas de talentos. A baiana, que teve uma carreira de sucesso no mercado gospel é fiel da Igreja Universal do Reino de Deus.
Durante sua mais recente aparição na TV, no último domingo no programa A Hora do Faro, da Record, a décima eliminada d’A Fazenda 8 revelou que vai ser mãe ainda no primeiro semestre de 2016.
Após o fim de seu segundo casamento, ela está namorando o ator Gabriel Gomes. Explicou que o casal pretende adotar uma criança em breve. A cantora afirmou que se sente grávida “emocionalmente e mentalmente”.

Rede McDonald’s acelera fechamento de suas lojas no Japão

 rede McDonald's Japan planeja fechar 190 lojas no país, incluindo grandes pontos de venda em zonas urbanas, até o final de janeiro.

&nbspRede McDonald's acelera fechamento de suas lojas no Japão
A rede McDonald’s Japan planeja fechar 190 lojas no país, incluindo grandes pontos de venda em zonas urbanas, até o final de janeiro.
A situação da rede no Japão segue uma série de escândalos, incluindo o uso de frango com data de validade vencida e a descoberta de objetos estranhos em seus produtos.
Para o ano de negócios que termina na quinta-feira (31), a McDonald’s Japan poderá registrar uma perda líquida pelo 2º ano consecutivo. A empresa está fechando estabelecimentos com ” baixo potencial de crescimento e rentabilidade”, disse um representante da rede.
Insatisfeita com o péssimo desempenho da McDonald’s Japan, a matriz nos EUA, que detém atualmente cerca de 50 por cento da unidade japonesa, está considerando vender uma participação de até 33 por cento.
“Se a venda planejada vai levar a uma reviravolta da McDonald’s Japan dependerá do comprador”, disse Seiichiro Samejima do Instituto de Pesquisa Ichiyoshi.
No final de novembro, o número de lojas da McDonald’s no Japão era de 2.975, ficando abaixo de 3.000 pela primeira vez em 17 anos.

Evangélicos veem extremismo muçulmano e perseguição como sinais do fim dos tempos

Evangélicos veem extremismo muçulmano e perseguição como sinais do fim dos tempos
Os conflitos no Oriente Médio e os levantes contra Israel são sinais do fim dos tempos. Pelo menos na percepção de quase 80% dos evangélicos, de acordo com uma pesquisa recente.
O levantamento foi realizado pelo Brookings Institute, de Washington (EUA) e mostrou que 73% dos evangélicos entrevistados acreditam que, quanto mais o fim se aproxima, mais as nações do planeta se voltarão contra Israel.
Para 79%, a violência que se desdobra no Oriente Médio, com a ascensão de grupos extremistas muçulmanos e a pregação de ódio a Israel é um sinal claro de que o fim já está se aproximando.
site Breaking Israel News revelou que os resultados mostram o quanto as profecias bíblicas e ensinamentos rabínicos pesam na percepção dos cristãos protestantes sobre o conflito naquela região.
No Velho Testamento, os livros de Ezequiel e Zacarias apresentam predições sobre a guerra chamada “Gog e Magog” e o fim dos tempos. “Reunirei todos os povos para lutarem contra Jerusalém; a cidade será conquistada, as casas saqueadas e as mulheres violentadas. Metade da população será levada para o exílio, mas o restante do povo não será tirado da cidade”, diz o texto em Zacarias 14:2.
O extremismo islâmico também é apontado como sinal do fim dos tempos por causa de uma narrativa do rei Davi, em um de seus Salmos: “Ai de mim que vivo como estrangeiro em Meseque, que habito entre as tendas de Quedar! Tenho vivido tempo demais entre os que odeiam a paz. Sou um homem de paz; mas, ainda que eu fale de paz, eles só falam de guerra (Salmos 120:5-7)”. Quedar, segundo Gênesis 25: 13-15, é um dos filhos de Ismael, o filho bastardo de Abraão de quem descendem os árabes
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Vencendo a ansiedade


Vencendo a ansiedade
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” – João 10:10
Em suas pregações, Jesus geralmente fazia o contraste entre a bênção de sua presença e a maldição de sua ausência. Manter ou evitar o relacionamento com Cristo define o tipo de história que construiremos: uma existência abundante ou escassa. Somos nós que optamos por conduzir uma vida de santidade ou não. Por isso, precisamos escolher se desfrutaremos de paz, harmonia e alegria, ou se viveremos sob pressão e medo do amanhã.
Um dos maiores vilões da vida cristã é a ansiedade, que antecede um perigo real ou imaginário. É o resultado de nossa habilidade de antecipar, desenvolvendo um sofrimento precoce. Hoje em dia, muitos substituem a felicidade do agora pela angústia, aflitos pelo que ainda virá. Há milhões de pessoas vítimas desse mal, que gera insônia, fadiga, dor no peito, palpitações, tremores incontroláveis, fobia social, ataques de pânico e neuroses. Não importa quantas horas durma, o ansioso acorda sempre cansado. Trata-se de um problema que assola o mundo contemporâneo, e a Igreja não está fora desse triste cenário.
Em Cristo, no entanto, temos a solução para a ansiedade. Há um Deus que se compadeceu de nossas aflições e enviou seu único Filho, para que, através dele, tivéssemos vida, e vida em abundância (João 10:10). Por isso, uma de minhas definições preferidas é: “a ansiedade é o resultado natural de centralizarmos nossas esperanças em qualquer coisa menor que Deus e sua vontade para nós” (Billy Graham). Jesus não só abordou o tema, como ofereceu pontos de apoio, razões para que os seres humanos não andem ansiosos com coisa alguma. Nossa confiança em Deus é, portanto, uma blindagem contra todos os males causados pela ansiedade.
Confie em Deus. Agindo assim, a ansiedade não terá poder em sua vida, e a presença do Senhor encherá seu coração de paz, alegria e plenitude eternas
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Caráter moldado

Caráter moldado
“E conheceis o seu caráter provado, pois serviu ao Evangelho”
(Filipenses 2:22).
A ação de Deus é misteriosa. Suas lapidações, forjas e aperfeiçoamentos nos maravilham. E seus esforços para extrair o nosso melhor nos deixam impressionados. O Senhor age como quer, na hora que lhe convém, e por meio de táticas extraordinárias para nos levar aonde deseja.
Mas somos, às vezes, surpreendidos por eventualidades que nos impactam. São assaltos, acidentes ou fatalidades que não entendemos. Parecem sem propósito. Resta-nos, apenas, descansar e confiar no fato de que o Senhor é Deus, e tudo vai colaborar para o nosso bem.
Muitas vezes, porém, ao enfrentarmos tribulações, questionamos o amor de Deus. Nossos valores são corrompidos. Não apreciamos a mudança de caráter com a mesma importância que damos às conquistas materiais. Se esse crescimento se mostrar trabalhoso, se a transformação interior nos custar caro, ou incluir perdas, crises e dor, diremos que o Senhor nos abandonou e deixou o inimigo nos tripudiar. Não faça isso. Pelo contrário, saiba que até o adversário é apenas um fantoche nas mãos de Deus. Se o mal não tivesse causado a tempestade, por exemplo, Pedro não teria vivido a maravilhosa experiência de andar com Jesus sobre as águas.
Os seguidores de Cristo não eram perfeitos. As deformações do caráter dos apóstolos são evidentes no texto bíblico, mas Deus tratou cada uma delas. Dessa forma, devemos crer que o Pai também forjará nossa personalidade. O simples fato de terem sido escolhidos já foi, em si, uma prova de sua vocação. Mas a eleição os afetou. Imaginem a honra da constante companhia de Jesus, do discipulado; o testemunhar de cada um de seus milagres; ser usado para libertação e maravilhas; a sensação de grandeza e superioridade. Por isso, foi necessário moldá-los através dos desafios.
Nas aflições, Jesus tratou o caráter dos apóstolos. Igualmente, por meio das tribulações, Deus também está forjando nossa personalidade. Então, deixe o Espírito Santo moldá-lo, pois o Senhor está no controle e sabe o que está fazendo
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Comissão da Câmara aprova projeto que estabelece limites de ruído para cultos e vigílias


Comissão da Câmara aprova projeto que estabelece limites de ruído para cultos e vigílias

A Câmara dos Deputados aprovou, em primeira etapa, um projeto de lei que regulamenta o nível de ruído que os cultos poderão fazer em áreas residenciais, comerciais e industriais, estabelecendo um novo padrão para todo o país.
O Projeto de Lei 524/15, de autoria do deputado Carlos Gomes (PRB-RS), foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e, segundo informações da agência Câmara, essa tramitação possuía caráter conclusivo, o que dispensa votação em plenário. Agora, a proposta será encaminhada para as comissões de Meio Ambiente, Constituição e Justiça e Cidadania.
O texto estabelece limites para o barulho emitido em templos religiosos de todas as religiões, e define a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como definidora de parâmetros para medição dos 75 decibéis permitidos nas zonas residenciais, 80 decibéis em áreas comerciais, e 85 em zonas industriais.
Reuniões realizadas entre 22h00 e 06h00 não deverão ultrapassar os 10 decibéis de ruído, independentemente da área. Em todo o Brasil, igrejas pentecostais que costumam realizar vigílias de oração deverão se adequar a essa nova legislação, caso o projeto seja aprovado.
A relatora, deputada Moema Gramacho (PT-BA), emitiu parecer favorável e acredita que o PL 524/15 atende os interesses de templos e moradores. “Cada município fazia da forma que queria e isso criava um transtorno para a comunidade, que era incomodada pelo barulho, e transtorno para os templos religiosos, pelos limites de som e pelas dificuldades para exercer suas atividades”, explicou.
De acordo com o PL 524/15, caso aprovado, estados e municípios poderão elaborar normas complementares. O texto também prevê que multas ou sanções legais somente serão aplicadas se não houver o cumprimento das medidas corretivas determinadas pela fiscalização numa primeira abordagem
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