sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Salmos 23

 


Salmo 23 é um salmo de confiança. Dentro dos seis versículos, há um desenvolvimento do único tema do primeiro versículo: Davi não tem medo ou preocupação, pois o Senhor é seu Pastor. Este salmo de confiança apresenta Davi de duas maneiras. Por um lado, ele é a “ovelha” cujo pastor é o Senhor. Ao mesmo tempo, uma das descrições mais comuns de realeza no mundo antigo é a de pastor. Neste sentido, Davi como rei era pastor do rebanho de Israel. Isso significa que o Salmos 23 também é um salmo real. Mesmo que a palavra “rei” não apareça nele, este salmo é uma descrição do que significa ser um bom governante. Além disso, o salmo fala profeticamente de Jesus. Ele é o Bom Pastor cujo rebanho confia nele (João 10) e o Rei cujo governo perfeito será estabelecido (Lucas 23:2, 3; Apocalipse 17:14). O salmo tem dois movimentos:(1) uma descrição do Senhor como pastor que cuida de todas as necessidades do salmista (vv. 1-4); (2) uma descrição do Senhor como Pastor, estendendo sua misericórdia a todos (vv. 5, 6).

 

23:1 O Senhor é meu pastor: as imagens de palavras que Davi usa para Deus vêm de sua própria vida e experiência. Ele foi pastor em sua juventude (1 Sam. 16:19).

 

23:2 Qualquer perturbação ou intruso assusta as ovelhas. Eles são animais muito medrosos e não podem deitar a menos que se sintam totalmente seguros. pastagens verdes: Davi usa uma linguagem eloquente para expressar sua visão do cuidado abundante que Deus dá ao seu povo. águas paradas: as ovelhas têm medo de riachos de fluxo rápido. O fornecimento de águas paradas por Deus tem um efeito calmante e acalma as ovelhas.

 

23:3 Ele restaura minha alma: Deus refresca seu povo com sua voz calma e toque gentil. Por isso, as ovelhas conhecem o Pastor e são conhecidas por ele (Jo 10:14). Pelo amor de Seu nome: as ações amorosas do Pastor procedem de sua natureza.

 

23:4 O vale da sombra da morte pode se referir a qualquer momento angustiante em nossas vidas. A consciência de nossa própria mortalidade geralmente vem com doenças, provações e dificuldades. Mas o Senhor, nosso Protetor, pode nos conduzir por esses vales escuros e difíceis para a vida eterna com ele. Não há necessidade de temer o poder da morte (1 Cor. 15:25-27). Você está comigo: o Bom Pastor está conosco até nas situações que parecem mais difíceis e preocupantes. Sua vara e seu cajado: os pastores antigos usavam a vara e o cajado para resgatar, proteger e guiar as ovelhas. Assim, eles se tornam símbolos do cuidado amoroso do Bom Pastor com seu rebanho. As ovelhas não estão sozinhas, seu pastor está de pé sobre elas, guiando-as para a segurança - assim como o Senhor está sobre nós e nos protege.

 

23:5 uma mesa diante de mim: a provisão de Deus é tão luxuosa, é como se ele tivesse preparado um banquete. ungir: normalmente, um convidado de honra no antigo Oriente Médio era ungido com azeite de oliva que continha perfumes. Minha taça: a provisão de Deus é tão abundante quanto o vinho oferecido a um hóspede por um anfitrião generoso. O tratamento generoso dispensado ao hóspede é indicativo do cuidado amoroso de Deus por seu povo.

 

23:6 O uso de bondade e misericórdia para descrever o amor leal de Deus intensifica o significado das duas palavras. O que é descrito no v. 5 é a misericórdia superabundante de Deus - amor que de forma alguma é merecido. O verbo hebraico “seguir” descreve um animal em perseguição. Quando o Senhor é nosso pastor, em vez de sermos perseguidos por feras, somos perseguidos pelo amoroso cuidado do Senhor. a casa do Senhor para sempre: a promessa de Deus aos israelitas não era apenas para o desfrute desta vida na terra da promessa (ver 6:1-3); era também para o pleno gozo da vida em sua bendita presença (16:9-11; 17:15; 49:15).


domingo, 10 de outubro de 2021

 



A Arca da Aliança


A arca da aliança para Israel, simbolizava a presença de Deus. Era através do propiciatório que Deus manifestava a sua shekinah. Para nós não somente a arca, mas todos os utensílios do templo, apontam para Cristo; Ele é a nossa arca e a presença constante de Deus em nós.

Pela misericórdia de Deus e com a indispensável ajuda do maravilhoso Espírito Santo, iremos analisar profundamente, a arca e os objetos existentes dentro dela.

Em Êxodo 25:10-22, lemos os detalhes a respeito da arca.

Vejamos algumas de suas particularidades :

A arca era de madeira e coberta de ouro, por dentro e por fora (vs 10,11)

Na simbologia bíblica, árvore e madeira é símbolo do homem. Isto significa que Cristo veio aqui na terra como homem (madeira), mas foi revestido da glória de Deus (ouro). Farás sobre ela uma bordadura de ouro ao redor (Revista e Atualizada). Algumas versões dizem: Uma coroa de ouro em redor (Revista e corrigida). Uma moldura de ouro ao redor (Thompson). Entendemos com isso que a vida de Cristo seria marcada com um sinal glorioso, e que todos veriam esses sinais de glórias em Sua vida. Essa marca sobre arca simbolizava a aprovação da vinda e do ministério de Cristo aqui na terra.

Quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos dela... (vs 12)

Quatro na numerologia bíblica é o número que envolve uma operação de Deus que abrange os quatros cantos da terra. Essas quatro argolas simbolizam a aliança de Deus por meio de Cristo e que alcançaria os quatro cantos da terra. Deus estabeleceu a aliança com o homem fazendo a Sua parte: “Amando o homem de tal maneira que enviou o Seu Filho ao mundo, para que todo aquele que Nele crê não pereça mais tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Agora o homem, também tem de fazer a sua parte nesta aliança, que é: Aceitar o senhorio de Cristo em sua vida, sendo fiel a Palavra de Deus até o fim.

Farás também varas de madeira de acácia e os cobrirás com ouro; (vs 13)

Deus perguntou a Jeremias: “Que vês tu, Jeremias? E Jeremias Lhe respondeu:Vejo uma vara de amendoeir; e disse-lhe o Senhor: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” (Jr. 1:11,12). A vara é dos símbolos da Palavra. Isso significa que a Palavra de Deus (Cristo) seria glorificada e revelada ao mundo. A Palavra de Deus proclama a Sua Glória e Sua Majestade ao mundo. É necessário nos rendermos todos os dias a essa palavra para que a nossa vida reflita essa glória ao mundo que está em trevas.Somente com a Glória da Palavra libertaremos os cativos, que são presas fáceis nas garras do diabo.

Meterás os varais nas argolas aos lados da arca, para se levar por meio deles a arca (vs 14). Isto significa que: É a Palavra de Deus que traz a aliança para os homens; sem a Palavra, os homens nunca alcançariam a aliança com o seu Deus; é a Palavra que nos aproxima mais do Senhor; é a Palavra que nos mantém em constante comunhão com o nosso Deus; é a Palavra que se fez carne e habitou entre nós; é a palavra que nos mantém de pé, que nos levanta e que nos dá a vitória todos os dias.

Os varais ficarão nas argolas da arca e não se tirarão dela (vs 15).

A vontade de Deus para as nossas vidas é que a palavra de aliança, que a Sua glória revelada a nós por meio de Cristo, nunca seja tirada das nossas vidas. O propósito de Deus para com o Seu povo é o de sempre está presente nas horas da angústia, das dificuldades, das tribulações. Ele quer que venhamos sempre estar em Sua presença. Ele não quer retirar a Sua presença e a Sua Palavra das nossas vidas. Observe a expressão: “Não se tirarão dela”. A palavra da aliança que uma vez nos foi entregue por meio de Cristo, não será tirada. Há a vontade de Deus de estar em aliança com o Seu povo. Não será tirada se cumprirmos a nossa parte, pois se negligenciarmos, nas nossas próprias atitudes, de pecar, e praticar a iniqüidade nos afastarão da aliança, e da vontade de Deus.

O propiciatório: Era a tampa da arca. Era no propiciatório que o sangue do sacrifício era aspergido pelo sumo sacerdote. É através do sangue de Cristo que somos perdoados dos nossos pecados. Cristo é o nosso propiciatório. Paulo diz que Ele se fez propiciação pelos nossos pecados. Era por cima do propiciatório que Deus vinha e falava com o sumo sacerdote. Isto significa que através do Seu Filho e do Seu sacrifício, Deus se revela ao homem.

Os dois querubins em cima do propiciatório, tinham as faces voltadas um para o outro, olhando para o propiciatório (vs 20).
Esses querubins simbolizavam a presença de Deus. Os querubins voltados para o propiciatório significava a aprovação de Deus, apontando para o sacrifício expiatório do Seu Filho na cruz do calvário.

O numero dois é o número do testemunho, da confirmação. Deus estava confirmando, através dos querubins, que sempre estaria presente, cuidando e dando vitória ao Seu povo, enquanto o mesmo estivesse voltado para Cristo.

Enquanto estivermos voltados para a Palavra, Deus sempre estará presente em nossas vidas, aprovando a obra por nós realizada.

Dentro da arca continha: As tábuas da lei, um pote de maná, e a vara de Arão.

Esses elementos têm dupla simbologia.

Primeira simbologia:

As tábuas da lei simbolizam o Pai, que trouxe para Moisés a antiga aliança. A vara simboliza o Espírito Santo, que nos convence do pecado, da justiça e do juízo. O pote de maná, simboliza Cristo, que é a nova aliança revelada ao homem, e é o pão vivo que desceu do céu.

Segunda simbologia:

As tábuas da lei simbolizam a Palavra que condena, pois se o homem não guardar os mandamentos, será condenado e lançado no fogo eterno. A vara de Arão simboliza a Palavra que corrige. A Palavra de Deus sempre nos corrige e nos alerta para não cairmos no pecado. O pote de maná simboliza a Palavra que salva, que nos liberta, e que alimenta as nossas almas.

Só quem podia tocar na arca eram os levitas, dos filhos de Coate (Nm 4:15). Quando Uzá, com boa intenção, pensando que poderia ajudar e tocou na arca, logo foi fulminado. Pois a ordem de Deus tem de ser cumprida custe o que custar. Deus não precisa da nossa ajuda. Ele é soberano. É Ele quem determina as regras, e como servos que somos, obedecemos.

Esse episódio simboliza a condução de Cristo ao calvário. Quem tentasse impedi-Lo de cumprir a Sua missão, morreria; pois era plano e propósito de Deus que Cristo chegasse até a cruz.

Quando a arca estava em Bete- Semes os homens foram feridos porque olharam para dentro da arca do Senhor. Deus havia ordenado que ninguém poderia olhar para os objetos sagrados para que não morressem (Nm 4:20). Eles demonstraram falta de temor e de reverência pela Palavra de Deus. Isso significa que quem escarnece de Cristo e não guarda a Sua Palavra, a própria Palavra os julgará e os matará.

A arca estava presente no primeiro templo, significando a oportunidade que Deus estava dando ao Seu povo de se arrependerem e se converterem dos seus maus caminhos, e de terem os seus pecados redimidos através do sangue do cordeiro.

A arca foi tirada do meio do povo de Israel e levada por outros povos, simbolizando com isso a rejeição do povo judeu ao Messias, e a aceitação dos gentios.

No segundo templo, a arca não estava mais presente, ou seja, devido a dura cerviz, ao pecado de rebeldia, de idolatria, a presença de Deus havia se retirado. Esse segundo templo era menosprezado devido à ausência da arca. Se Cristo não estiver em nossas vidas, nada valerá a pena, pois é a Sua presença que nos dá forças, e nos torna mais que vencedores. Mas Deus havia lhes dado mais uma chance, a promessa de que: “A glória desse segundo templo será maior do que a do primeiro”. Pois agora o Seu filho estaria presente no templo, em carne, pois agora não seria mais simbolicamente e sim pessoalmente. Significando com isso que Deus estava dando uma oportunidade única do Seu povo se arrepender e de aceitar o Seu Filho Amado. Foi no segundo templo, que Cristo foi apresentado, e Simeão e Ana viram a glória de Deus. Foi no segundo templo que Cristo pregou, e operou sinais e maravilhas.

A arca da aliança desapareceu, nem a arqueologia encontrou nada a respeito da arca. Esse acontecimento simboliza a morte, ressurreição, e ascensão de Cristo. Até hoje nunca foi encontrado o corpo de Cristo, por mais que a ciência tente nunca irá encontrar, pois Ele ressuscitou e está vivo, e está assentado à direita do Pai, intercedendo por nós.

A cada dia devemos valorizar mais e mais a presença de Deus em nossas vidas, pois Ele prometeu que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos.

O preço já foi pago lá na cruz, a arca de Deus agora reside em nós que somos templo e morada do Seu Espírito. Se não valorizarmos a Sua Palavra, acontecerá conosco o que aconteceu com Israel: A glória de Deus ausentou-se do templo, e o povo foi destruído porque rejeitou o conhecimento, a palavra revelada que teve seu cumprimento em Cristo.

A igreja somos nós!


 A Igreja é o Corpo de Cristo. É preciso entender que quando celebramos a ceia, comemos do pão e bebemos do cálice, fazemos parte do Corpo. A Igreja não é simplesmente o que muitas vezes é pregado, que ela é o templo ou prédio onde se reúnem os irmãos. Não existe nada mais belo sobre a face da terra do que a Igreja. Ela é o Corpo de Cristo, a noiva do Senhor. Nós somos a Igreja do Senhor.


Vivemos um período confuso em nosso país, porque existem muitos desagregados, pessoas que dizem: “Eu quero Cristo, quero Jesus, mas não quero a Igreja”. Muitas pessoas estão decepcionadas com a Igreja. Elas falam da conversão, do batismo com o Espírito Santo, possuem dons espirituais, mas não querem fazer parte da Igreja. E ninguém pode fazer parte do Corpo de Cristo sem fazer parte da Igreja, porque ela é o Corpo do Senhor. Nos últimos dias, vivemos uma avalanche de ensinos errados, que levam muitas pessoas a afirmarem que querem Jesus, mas não querem a Igreja. Não querem compromisso,; e a igreja exige compromisso, o Corpo de Cristo exige compromisso. E você e eu fazemos parte desse Corpo.

Romanos 12, verso 5, precisa fazer parte de cada um de nós: “[...] assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros”. O corpo é formado pelos membros, e estamos ligados à cabeça que é o Senhor Jesus. O Corpo de Cristo não é formado pela soma das Igrejas, mas pelos membros. A Palavra diz que o Senhor conhece os que são dele. Uma pessoa pode estar na Igreja e não fazer parte do Corpo de Cristo. Pois o que leva uma pessoa a fazer parte da Igreja é o novo nascimento, a conversão. Quando ela aceita Jesus, como Senhor e Salvador, passa a fazer parte do Corpo de Cristo. Verso 5 de Romanos 12, diz assim: “[...] assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros [...]”. Não deve existir uma visão de ser cristão sozinho, mas sim a compreensão de que faz parte de um corpo. Diz claramente a Palavra: “e membros uns dos outros”.

Quando participamos da Ceia e comemos do pão, temos a compreensão de que é a mesma vida, a mesma realidade do Senhor.

Na Igreja não somos classificados por títulos, somos todos irmãos. Cada pessoa que recebe Jesus como Senhor e Salvador está ligado, passa a fazer parte do Corpo do Senhor. Na Igreja não pode existir alguém que queira Jesus, mas não a Igreja. Nunca veremos um pé ou uma perna andando sozinha na rua. Se estiver sozinha, vai apodrecer, ela precisa estar ligada ao corpo.

Quando lemos sobre a vida de Paulo, vemos a paixão, o ardor do seu coração por Jesus. Ele disse: “Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, [...]”.

Paulo experimentou uma gama de sofrimentos, não só os físicos, mas também os emocionais. Não que ele fosse uma pessoa masoquista, mas é como uma mãe que dá a luz e sente dores, e no momento em que tem a criança nos braços, a alegria é tão grande que a dor deixa de ser relevante.

Poderíamos estar em qualquer lugar, mas hoje somos crentes em Jesus, somos Igreja, e o inimigo vê em nós a sabedoria do Senhor. A Igreja é a beleza do Senhor. Precisamos ser fortes, pois o inferno vai se levantar contra nós, mas a Palavra diz que ele não prevalecerá. Somos filhos de Deus, a família Dele aqui na Terra. Todas as barreiras foram derrubadas para que fôssemos a Igreja, o Corpo de Cristo. Um alto preço foi pago por nós.

Por isso, ninguém deve dizer que ama a Jesus, mas não ama a igreja, “quero Jesus, mas não quero a igreja”, pois Jesus é a cabeça e nós somos o corpo.

sábado, 9 de outubro de 2021

Esther e o Rei Assuero

 


No capitulo cinco do livro de Esther lê-se que a rainha, disposta a implorar o favor do Rei Assuero, "se vestiu com trajes reais e se pôs no pátio interior da casa do Rei" Et 5:1. Ela não disse palavra alguma. Seu maior desejo era chamar atenção do Rei. Ela sabia que nas mãos de Assuero estava sua vida. Cetro estendido, vida. Cetro recolhido, morte. Ninguém mais, além de Esther poderia interceder pela nação de Israel. Esther, nas mãos de Assuero. Israel, totalmente dependente do sucesso da Rainha diante do Rei..

Números 24,6)

Elas se estendem como vales, como jardins à beira do rio, como aloés plantados pelo Senhor, como cedros junto das águas.

Palavra grega significando propriamente bastão curto, que é uma insígnia de reis, de governadores e doutras pessoas de autoridade (Gn 49.10 – Nm 24.17 – is 14.5). o cetro serve, também, de vara de correção e para mostrar a suprema autoridade que castiga ou humilha (Sl 2.9 – Pv 22.15 – etc.). o cajado do pastor era, também, chamado cetro (Lv 27.32) – nesta passagem a palavra vara é a queem outros lugares se traduz por cetro (*veja também Mq 7.14). os cetros eram feitos de ferro, de ouro, de prata, e doutros metais (Sl 2.9 – 125.3) – e também os havia de marfim e de madeira preciosa. Do mesmo modo se usava metaforicamente a palavra para exprimir predomínio (Gn 49.10) – e ao governo de Deus se chama o ‘cetro de equidade’ (Sl 45.6 – Hb 1.8).

O que é Equidade:

Equidade é o substantivo feminino com origem no latim aequitas, que significa igualdadesimetriaretidãoimparcialidadeconformidade.

Este conceito também revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada um, usando a equivalência para se tornarem iguais. A equidade adapta a regra para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa.

Os cedros foram citados 85 vezes na Bíblia e cantadas por poetas, profetas e historiadores. Numa altura de quase dois mil metros de altitude, os cedros do Líbano fascinam pela sua majestade e seu verde eterno. Famosa pela madeira imperecível, estas árvores foram exploradas desde a Antigüidade. Na época fenícia, sua madeira foi explorada e m grande quantidade, em particular para o Egito e para as colônias fenícias do Mediterrâneo.
O Rei Salomão encomendou uma grande quantidade ao Rei Hiram de Tiro para a construção do templo de Jerusalém, enquanto os egípcios a utilizaram para a construção de navios e sarcófagos.
Hoje, da imensa floresta que cobria toda a montanha do Monte Líbano não existem mais que algumas reservas isoladas em Jaj, Tannourine, Ehden, Baruk e Maaser Al-chuf. Mas a mais célebre destas florestas é sem duvida a de Becharre, classificada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que agrupa árvores de cedros centenárias, algumas até milenares, de tamanho e beleza admiráveis. Medindo mais de 30 metros de altura possuem longos troncos tortuosos e galhos abertos como braços em oração.
Os cedros são ainda mais impressionantes no inverno quando são envolvidos por um manto de neve imaculado. A região dos cedros de Becharre é também famosa pela estação de esqui que se distingue pela qualidade de suas instalações e, sobretudo pelo panorama excepcional que ela oferece do Vale de Kadisha.


Li um documento apócrifo que relata: “Ester desmaiou de tanto temor quando Assuero a olhou caiu sobre os ombros da criada que a acompanhava" Et 15:9, 10. Como todo apócrifo, esse documento está sujeito à negação, não pude, contudo, através deste relato, deixar de perceber a intensidade do momento. Ester foi ousada. Em Deus, foi ousada. Por confiar que o Senhor estava a lhe guardar.

Por três dias, Esther e todos os judeus jejuaram e se vestiram com sacos. Ester era pranto e dor, seu semblante estava abatido. Quando, porém, decidiu se "vestir com trajes reais e se colocar no pátio, defronte do aposento do rei" Et 51, a rainha estava radiante: Sua melhor roupa, jóias e melhor perfume. Rosto rosado, face reluzente. O Rei se encantou . Quanta beleza! Quanta ousadia! "O que queres, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará" Et 5:3



Houve um tempo em minha vida que me vesti com sacos e me cobri de cinzas. Por livre escolha, me fiz vítima. Por não compreender minha condição de rainha. Vivia escondida, da face de "Assuero". Temia o Seu Cetro. Assuero, para mim é a figura de Deus. Em Seu trono estava o favor. Em seu Cedro a justiça. Vivi nas recamaras do palácio. Dia e noite temendo Hamã- figura de Satanás. Uma prisão.

"Ester se vestiu com trajes reais" Et 5:1

"A ordenar acerca dos tristes de Sião que lhes dê glória em vez de cinza, oléo de gozo, em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado" Is 61:3

Jesus é a Vestimenta Real. Ele nos abre o Novo e Vivo caminho, para o trono, o Cetro de justiça: "Tende, pois, irmãos ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo Novo e Vivo Caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é a sua Carne... cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé" Hb 10:19, 20. Ainda que cheguemos em silêncio Ele nos ouvirá, porque nos conhece com perfeição. Ás vezes estamos tão abatidos que ao orarmos a voz se cala, somente gemidos e lágrimas diante de Deus. Ainda assim, Ele nos estende Seu Cetro, e o socorro vem, aleluia!!

"Ora sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam" Hb 11:6


Deus não é citado no livro de Ester, Sua presença, contudo é real. Em todos os acontecimentos. Ele estava alerta. Assim é conosco. Não estamos esquecidos por Deus. Por este motivo, necessitamos "deixar as cinzas e vestir majestade". No Senhor está a vida e quando nos colocamos no pátio real, com coração sincero e contrito Ele estende seu Cetro e transforma pranto em alegria.

sábado, 2 de outubro de 2021

Libertação de Cativeiros Espirituais


 

Libertação de Cativeiros Espirituais


Definição: São locais espirituais onde demônios aprisionam fragmentos de nossa alma, impedindo que o sucesso nos alcance em várias áreas, tanto do corpo, quanto da alma ou do espírito.

1. Yeshuw’ah (chamado de JESUS) veio para libertar os cativos de cativeiros espirituais:

- Em Efésios 4.8, ele mostrou seu poder destruir cativeiros e dar dons aos homens.
- “Quando ele subiu as alturas, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens”
- Em Lucas 4.17-19 ele disse que o Espírito Santo o ungiu para libertar cativos.
- “Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.”
- Em Lucas 13.16, Yeshuw’ah cura uma mulher encurvada, Filha de Abraão, que estava cativa há 18 anos.
- “Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?”

2. Laços da morte, levam a alma ferida ao cativeiro:

Você já ouviu falar de “coração partido?”. Existem situações que quebrantam nossa alma de maneira tão cruel, que permite demônios se aproximarem de nós, e levarem nossa alma aos cativeiros!

- 2 Timóteo 2.26, existem pessoas que estão cativas por laços feitos pelo diabo para cumprir a sua vontade.
- “...mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.”
- Salmo 116.3 e 4, Davi viu estes laços se aproximando dele.
- “Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra-me a alma.”
- Salmo 18.3 a 6, Davi fala novamente destes laços!
- “Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos. Laços de morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror. Cadeias infernais me cingiram, e tramas de morte me surpreenderam. Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos.”

3. Diversos cativeiros encontrados na Bíblia:

a) Lugares de escuridão e trevas:
- Jó 10.22 – Terra de profunda escuridão, da sombra da morte e do caos, onde a própria luz é trevas.
- Jó 37.19 - Ensina-nos o que diremos, pois não conseguimos por em ordem as idéias, por causa das trevas.
- Sl 107.10-12 - 10 Os que se assentaram nas trevas e nas sombras da morte, presos em aflição e em ferros, por se terem rebelado contra a palavra de Deus e haverem desprezado o conselho do Altíssimo, de modo que lhes abateu com trabalhos o coração—caíram, e não houve quem os socorresse.

b) Poços de lama e perdição:
- Jó 40.1-3 – Esperei com paciência no Senhor, ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor, tirou-me de um poço de perdição, tremedal de lama, colocou os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos, e pôs nos meus lábios um novo cântico, um hino de louvor ano nosso Deus.
- Elias entrou em um desses quando foi afrontado por Jezabel.
- Eu entrei em um desses, quando fui afrontado em Sobradinho (e me vi literalmente em sonho)
c) Lugar de chacais:
- Sl 44.18,19 – Não tornou atrás o nosso coração, nem se desviaram nossos passos dos teus caminhos, para nos esmagares (quebrantares) no lugar dos chacais, nos envolveres com a sombra da morte.

d) Cativeiro de profundeza de águas:
- Sl 69.1-3 - Salva-me, ó Deus, porque as águas me sobem até à alma. Estou atolado em profundo lamaçal, que não dá pé; estou nas profundezas das águas, e a corrente me submerge. Estou cansado de clamar, secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem de tanto esperar por meu Deus.

e) Terra do esquecimento:
- Sl 88.12 - Acaso, nas trevas se manifestam as tuas maravilhas? E a tua justiça, na terra do esquecimento?
- A pessoa amada não te encontra.
- Seu chefe não te percebe no trabalho.
- Seus pais não te percebem dentro de casa
- Você não é percebido no ministério.
f) Cova da corrupção:
Isaías 38.17 - Eis que, para minha paz, eu estive em grande amargura; tu, porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.

- Amargura na paz.
- Vazio no coração.
- Tristeza.
- Angústia.

5. Situações que corrompem a alma, e atrai os laços do cativeiro:

- Consciência de pecado não confessado.
- Juras e promessas.
- Laços de alma.
- Fim de namoro ou noivado.
- Ocultismo e pactos espirituais.
- Drogas e alcoolismo.
- Maldicões ouvidas.
- Orgulho.
- Mágoa.
- Trauma.
- Palavra de afronta (Elias foi levado a um cativeiro de morte e deserto)

6. Nossa alma sinaliza os cativeiros através de sonhos:

1. (em DF) Sonhou com uma mulher em cima de um terraço, chamando os demônios (orgulho, ódio, vingança, medo...). Apareceram crianças saindo do chão. Um deles se identificou como “brincalhão”. Depois apareceu outro, e o brincalhão disse que o nome deste é: “Medo da escuridão”

2.(em DF) Sonhou que estava nu, e uma mulher nua tentava fazer sexo com ele. Ele relutava, mas ela insistia. No final, esta mulher conseguiu mexer com o coração dele, mas no momento certo um irmão em Cristo apareceu, e o tirou daquela situação.
3.(em DF) Sonhou (pastora) na noite anterior a ministração (sem saber do que eu falaria), que estava andando com dores fortes nas costas, e andava encurvada... ela queria alcançar um objetivo, mas estava encurvada. Quando acordou, estava sentindo forte dor nas costas.
4.(em DF) Sonhou que havia um demônio de prostituição chamado Incubus Sucubus tentando fazer relação sexual com muitos jovens da igreja (e alguns que desviaram). Ele e uma outra jovem relutavam, mas o demônio dizia: Pode vir fazer, não terá problema nenhum. Quando se posicionou decidido a resistir ao diabo, conseguiu sair daquela situação.

5. (em GO) Sonhou que estava dentro de um caixão, acorrentada, e esfaqueada pelos pastores.

6. (no RJ) Sonha constantemente que está no meio de fezes.

7. (no RJ) Sonha constantemente que está nu.

8. Sonha constantemente que conversa com alguém que já não faz mais parte de sua vida (laço de alma)

A GARANTIA DA LIBERTAÇÃO:

33 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Os filhos de Israel e os filhos de Judá foram oprimidos juntamente; todos os que os levaram cativos os retiveram e não os quiseram soltar. 34 Mas o seu Redentor é forte, o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; certamente, pleiteará a causa deles, para dar descanso à terra e inquietar os moradores da Babilônia. Jeremias 50.33-34

E meu povo habitará em morada de paz, e em habitações seguras, e em recessos de repouso. Isaías 32:18

Quando alguém é totalmente liberto do cativeiro, torna-se apto a receber manifestações profundas do poder de Deus!

“Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.” Efésios 4:8