sexta-feira, 29 de abril de 2016



O Modelo de Jesus para Sua Igreja

Por que há tantas igrejas? Qual é a certa, ou são todas certas? Devo participar de uma igreja para agradar a Deus? Por causa da desnorteante quantidade de opções no mundo religioso, mais e mais pessoas estão fazendo perguntas como estas.

Para responder, vamos voltar a examinar o Novo Testamento. Por enquanto, esqueça o que você sabe a respeito de religião e considere, de novo, o padrão do evangelho pregado por Cristo e seus apóstolos.

Durante sua vida na terra, Jesus escolheu 12 homens, chamados apóstolos, para revelar e espalhar a mensagem depois de sua ascensão. Começando em Atos 2, estes homens pregaram e ensinaram o evangelho em Jerusalém. Logo, outros seguidores de Cristo estavam indo de lugar a lugar, ensinando a mesma mensagem. Olhemos para a cidade de Antioquia da Síria como um modelo do que aconteceu quando pessoas receberam o evangelho lá (Atos 11:19-26). Vários cristãos foram a Antioquia. Eles pregaram o evangelho do Senhor Jesus (v. 20). Muitos foram convertidos ao Senhor (v. 21). Os novos convertidos foram exortados a permanecer no Senhor (v. 23). Como resultado, muitas pessoas foram unidas ao Senhor (v. 24). O que é ressaltado em tudo isto é, claramente, o Senhor: Pregando o Senhor, conversão ao Senhor e lealdade ao Senhor. A próxima coisa que lemos no texto é a igreja se reunindo. Evidentemente, aqueles convertidos ao Senhor reuniam-se e trabalhavam como uma igreja (congregação). Esta igreja logo recolheu dinheiro para mandr aos irmãos pobres em outra cidade (Atos 11:27-30). Mais tarde, a igreja mandou dois de seus cinco profetas e mestres para espalhar o evangelho em outras áreas (Atos 13-14). Estes dois, Barnabé e Paulo, pregaram a Jesus em muitas outras cidades e logo, nelas também, havia igrejas (Atos 14:23). Enquanto Paulo e Barnabé, alegremente, relataram à igreja de Antioquia sobre o trabalho do Senhor durante a viagem (Atos 14:27), não há nenhuma indicação de que a igreja de Antioquia exercesse qualquer controle sobre as outras igrejas. Antes, presbíteros (também chamados bispos e pastores, na Bíblia) foram escolhidos dentro de cada uma destas congregações para supervisionarem-na (Atos 14:23). Nunca, na Bíblia, os presbíteros foram autorizados a supervisionar outra congregação além da qual foram eles selecionados (Atos 20:28; 1 Pedro 5:1-3).

Como é típico na história dos homens, algumas mudanças entraram gradativamente e desviaram os Cristãos deste modelo original. Pouco a pouco, o desenvolvimento de uma organização foi se extendendo acima das igrejas. Grupos de homens e igrejas mais importantes começaram a controlar as outras igrejas. As igrejas começaram a se tornar parte de uma hierarquia. A lealdade a Cristo foi substituída pela lealdade à "igreja". Uma extrema reação contra este erro levou a um outro abuso do plano de Deus. Alguns decidiram que não era necessário fazer parte de qualquer congregação e tentaram servir a Deus sozinhos, sem adoração ou trabalho com outros cristãos. Como podemos servir a Deus em um mundo cheio de tais desvios de sua vontade?

Voltemos
Que os homens pudessem apartar-se do padrão de Deus, não é surpresa. Repetidamente, no Velho Testamento, o povo se extraviou de sua  palavra. Em cada ocasião, profetas de Deus como Isaías (44:22; 55:6-7), Jeremias (3:12-14; 6:16; 35:15), Ezequiel (14:6; 18:30-32) e Joel (2:12-13) chamaram o povo de volta ao plano original de Deus. Cada vez que os israelitas se desviavam do padrão, homens devotos conduziam a nação a abandonar as alterações e retornar à vontade revelada por Deus. Davi (1 Crônicas 13), Ezequias (2 Crônicas 29-31), Josias (2 Reis 22-23), Esdras (9-10) e Neemias (8-10,13), todos ajudaram o povo a voltar ao plano original de Deus. Todas as vezes, a meta foi uma imitação completa do padrão revelado.

A solução para o mundo religioso, que nestes dias está por demais extraviado da vontade de Jesus Cristo, é voltar ao padrão da Bíblia. Jesus chamou a palavra de Deus de "a semente" (Lucas 8:11). Uma das qualidades interessantes da semente é que a planta que dela resulta, quando é plantada, é sempre a mesma, não importa quando ou onde ela é semeada. Se plantarmos hoje a semente pura (a palavra de Deus), conseguiremos o mesmo efeito que a palavra produziu no primeiro século. Quando o resultado for grupos religiosos e organizações, desconhecidos no Novo Testamento, a causa é que foram semeados outros ensinamentos, além do puro evangelho.

Imagine que você e eu sejamos abandonados numa ilha desabitada. Não temos nenhum conhecimento de religião. Um dia, uma Bíblia chega na praia e começamos a lê-la, estudá-la e decidimos seguir o que ela ensina. Sem qualquer conhecimento de religião, apenas com a pura semente do evangelho plantada em nossos corações, o que faríamos? Decidiríamos seguir a Jesus em nossa vida, submetendo-nos a seu ensinamento. Reunir-nos-íamos como uma congregação para adorar e servir ao Senhor. Talvez decidíssemos ir a outros lugares para ensinar pessoas a seguirem a Jesus. Mas que tipo de igreja decidiríamos tornar-nos? Esta questão jamais passaria pela nossa mente. Sem conhecimento das modificações humanas, jamais pensaríamos em ser qualquer outra coisa que não fosse uma igreja de Jesus Cristo, servindo-o independentemente e seguindo seu ensinamento. Para nós, que bem sabemos das modificações que os homens têm feito no evangelho, nosso alvo deve ser igual: servir ao Senhor exatamente do mesmo modo que as Escrituras ensinam, se seguir os erros de outros.

Princípios Básicos
Mantenha a ênfase em Cristo. Em nossa sociedade, a lealdade às igrejas toma o lugar da lealdade a Cristo. Algumas pessoas colocam a  igreja acima de Jesus Cristo e servem a igreja acima de tudo. Estas pessoas pensam sobre seu serviço a Deus em termos de encontrar a igreja, juntar-se à igreja, e permanecer fiéis à igreja. Apostasia, para eles, é deixar a igreja. Em termos bíblicos, a igreja é simplesmente aqueles que estão seguindo a Jesus, a família de Deus. Nosso foco, ênfase, e lealdade são para com Cristo. Outras pessoas colocam a igreja entre Cristo e o homem, pensando nela como uma instituição através da qual Deus fala ao homem e o homem a Deus. Mas Cristo é o único mediador entre Deus e o homem (1 Timóteo 2:5). Eu não procuro Deus através da igreja; a igreja é o povo que está procurando seguir a Deus. É Cristo quem deve dominar nossas vidas, não a igreja.

Veja o lugar da igreja (congregação) no plano de Deus. Deus planejou que os cristãos haveriam de servi-lo com outros cristãos, como uma parte de um grupo de discípulos. Ele esperou que as igrejas se reunissem para adorar, juntar seus recursos para trabalhar, procurar homens qualificados para ensinar, e encorajar uns aos outros à fidelidade (Atos 2:42-47; 4:32-37; 11:26-30; 14:23; 20:7; 1 Coríntios 16:1-2; Hebreus 10:24-25; etc.). Eu sou parte de uma igreja porque Cristo ordenou. Tentar ser um cristão sozinho, sem fazer parte de uma congregação, é ignorar as instruções de quase todos os livros, desde Atos até Apocalipse, os quais foram escritos para as igrejas, ou para dar instruções sobre a determinação de Deus para as igrejas. Não podemos colocar a igreja no lugar de Cristo como Senhor. Mas, antes, em obediência a Cristo, submetermo-nos ao plano que ele revelou a respeito das atividades dos cristãos.

Evite pensamentos errados. O conceito de uma estrutura hierárquica entre igrejas, penetra de tal maneira em nossa sociedade que é difícil evitarmos. A Bíblia não ensina o conceito de uma igreja sendo parte de um grupo de igrejas. Assim como não devemos pensar que a igreja seja a mediadora entre o homem e Deus, não devemos pensar em alguma organização como mediadora entre a congregação e Deus. Cada igreja, que segue a Cristo, vai segui-lo diretamente, sem lealdade a qualquer grupo ou rede de igrejas.

Faça parte de uma igreja que segue o padrão da Bíblia. Já no tempo em que João escreveu o livro do Apocalipse, algumas igrejas estavam se extraviando do padrão (Apocalipse 2-3). Visto que eu não posso participar, nem encorajar práticas fora das Escrituras (Efésios 5:11; 2 Coríntios 6:14-7:1; 2 João 9-11), eu também não posso fazer parte de uma igreja que não é fiel à palavra de Deus. Graças a Deus, temos, ainda, a semente pura. É possível a uma igreja seguir a palavra de Deus e voltar ao caminho de Deus, como os israelitas fizeram em muitas ocasiões. É ainda possível para indivíduos se reunirem e começarem uma igreja conforme a vontade de Deus. Os apelos e exemplos de muitos homens de Deus foram relatados na Bíblia, para nos ensinar e nos motivar a seguir o caminho de volta ao padrão do Senhor.


A igreja do segundo século

Um dos principais motivos em distribuir esta revista e outras publicações é para incentivar pessoas honestas a seguir o padrão do Novo Testamento como a revelação completa e suficiente de Deus. A base desse propósito é sólida e bíblica, mesmo se lutamos às vezes para cumprir a grande responsabilidade que Deus tem nos dado. É impressionante que as afirmações mais fortes no Novo Testamento sobre a importância e suficiência das Escrituras vêm dos apóstolos que melhor conheciam a glória e autoridade de Cristo. Em duas ocasiões, Jesus deixou a luz de sua glória brilhar de uma maneira especialmente visível. A primeira vez, Pedro, João e Tiago testemunharam a transfiguração (Mateus 17:1-8). Na outra ocasião, Saulo de Tarso (depois conhecido como o apóstolo Paulo) viu a luz e ouviu a voz de Jesus (Atos 9:1-7). Tiago foi o primeiro dos apóstolos a morrer (Atos 12:1-2), mas os outros três (Pedro, João e Paulo) continuaram durante alguns anos. Escreveram entre eles, pelo menos, 20 dos 27 livros do Novo Testamento. Os msmos estão entre os principais personagens no livro de Atos. Esses homens foram absolutamente convencidos da grandeza de Jesus e da autoridade de sua palavra. Nos livros deles, não há sombra de dúvida sobre a suficiência da palavra revelada no primeiro século. Leia cuidadosamente as seguintes passagens: João 12:47-50; Atos 4:12; 17:30-31; 1 Coríntios 4:6; 11:1; Gálatas 1:6-10; 1 Tessalonicenses 2:13; 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; 2 João 9-11; Apocalipse 3:3. Um estudo desses trechos mostra que as Escrituras, como já reveladas no primeiro século, servem de padrão completo e suficiente para o nosso serviço a Deus hoje. Devemos obedecer os mandamentos e respeitar os exemplos encontrados no Novo Testamento, porque é somente assim que saberemos a vontade de Deus para hoje. O alvo de cada cristão verdadeiro é seguir as instruções que Jesus deixou para os primeiros seguidores. Cada igreja dedicada ao Senhor vai, necessariamente, se preocupar em fazer tudos que ele pede no Novo Testamento, e mais nada.

Enquanto o nosso apelo é simples e bíblico, ninguém deve pensar que é sempre fácil. Como Jesus e seus discípulos enfrentaram diversas "autoridades" que defendiam suas instituições e as religiões estabelecidas por homens, ainda há muitos que querem defender as tradições humanas, e que sentem um desejo maior de manter suas posições entre homens do que fazer a vontade de Deus.

Algumas dessas pessoas lutam com a contradição entre sua suposta lealdade a Cristo e as doutrinas e práticas humanas que defendem. Muitas vezes, acabam se justificando desta maneira: "Eu sei que tal coisa não se encontra no Novo Testamento, mas a história mostra que as igrejas do segundo ou terceiro século a praticaram; então, estamos seguindo o exemplo daqueles cristãos." Pense nos perigos desta abordagem às questões espirituais.

Apostasia não demora. A Bíblia está cheia de exemplos de povos que desviaram da verdade em pouco tempo. Considere alguns: os israelitas começaram murmurar na primeira semana depois do êxodo, e caíram na idolatria menos de três meses depois; quase todos eles morreram no deserto por causa de desobediência a Deus; diversas gerações abandonaram o Senhor na época dos juízes; muitos dos seguidores de Jesus desviaram enquanto ele ainda estava na terra; Paulo predisse apostasia entre os presbíteros da igreja de Éfeso; alguns dos cristãos gálatas já estavam abandonando o evangelho quando Paulo lhes escreveu sua carta; Tiago falou na sua carta sobre irmãos desviados; Pedro falou de pessoas que voltaram ao pecado como cachorros lambendo o vômito; João disse que já houve vários anticristos; etc.

Depois do primeiro século, quem pode confiar no segundo? Até o fim do primeiro século, já houve uma tendência forte de alguns irmãos se desviarem da verdade. Deus claramente viu congregações diferentes -- algumas fortes e outras fracas e mortas -- e já estava prestes a castigar algumas e vomitar outras (examine as cartas às igrejas da Ásia em Apocalipse 2 e 3). Se tudo isso já estava acontecendo no primeiro século, quem teria coragem de confiar nos exemplos de igrejas do segundo século? Nós temos que voltar às ordens dadas no Novo Testamento, considerando os exemplos aprovados pelo Senhor. Mas não temos nenhum direito de defender alguma doutrina ou prática porque já existia no segundo século.

"Mas eles dizem: Não andaremos." O apelo que Deus faz hoje é o mesmo que fez através de Jeremias: "Assim, diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos" (Jeremias 6:16). Quando Jeremias pregou tais palavras, ele foi fortemente criticado. Qualquer pessoa hoje que fala contra as mudanças que os homens estão introduzindo nas igrejas vai ser criticada. As congregações que decidem manter sua independência no serviço de Deus, não se alinhando com nenhum tipo de denominação ou associação de igrejas, crescerão na fé, mas serão atacadas pelos fariseus e escribas da nossa época, que querem defender partidos políticos e tradições humanas para manter seu poder e influência.

Este comentário do historiador John L. Mosheim, sobre as mudanças do segundo século, descreve bem as tendências de muitos hoje que querem melhorar o plano de Deus:

"Durante grande parte deste século todas as igrejas continuavam a ser, como a princípio, independentes umas das outras, nem eram ligadas por nenhum consórcio ou confederação ... Mas, com o passar do tempo, tornou-se costume para todas as igrejas cristãs dentro da mesma província unirem-se e formarem uma espécie de sociedade ou comunidade mais ampla; e, à maneira das repúblicas confederadas, manterem suas convenções em tempos determinados, e ali deliberarem pela vantagem comum de toda a confederação.... Estes concílios -- dos quais não aparece nenhum vestígio antes da metade deste século -- mudaram quase toda a forma da Igreja."  (História Eclesiástica, Vol. I, pág. 116).

Durante os últimos seis anos de trabalho no Brasil, eu tenho observado a sinceridade de muitas pessoas corajosas que têm enfrentado pastores, presbíteros, convenções, etc. na defesa do evangelho puro. Algumas dessas pessoas estavam em sistemas denominacionais, mas perceberam pelo estudo da palavra de Deus que foi necessário sair do meio daqueles erros para estar em comunhão com Deus (2 Coríntios 6:14 - 7:1). Eu dou graças a Deus pelo exemplo e a fé de tais pessoas, e oro que Deus continue abençoando os vários grupos independentes que estão seguindo a palavra dele em várias partes do país, e em outros países.

Mas, ao mesmo tempo, alguns outros que começaram bem estão abandonando o padrão do Novo Testamento para organizar denominações humanas. Ao invés de buscar a Deus, "segundo nos fora ordenado" (1 Crônicas 15:13), essas pessoas defendem vários erros em nome das "nossas igrejas" ou de "nossos missionários". E, como os profetas de antigüidade foram criticados e rejeitados, as pessoas que ensinam contra esses desvios serão criticadas e rejeitadas hoje. Mas, vamos lembrar que é melhor estar sozinhos com Deus do que no meio da multidão que rejeita a palavra dele.

Para entender bem o perigo de abandonar o Senhor e seguir as idéias humanas, considere alguns exemplos atuais de coisas que estão acontecendo no Brasil entre pessoas que alegam seguir somente a Bíblia. Procure na sua Bíblia para ver se essas idéias refletem as praticas das igrejas aprovadas por Deus no primeiro século, ou das que desviaram dele no segundo século ou depois.

  • Um presbítero afirmou para mim que a igreja hoje precisa seguir o Novo Testamento, mas defendeu os direitos de um homem sem filhos crentes ser o único pastor de uma congregação. (Estude Atos 20:17; Filipenses 1:1; 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9).
  • Um jornalzinho evangélico criticou as nossas publicações porque não defendemos nenhuma placa de igreja. (Leia Marcos 9:38-41; 1 Coríntios 1:10-13).
  • Um evangelista atacou uma congregação que ele nem conhece por não praticar um determinado ato de louvor da maneira que ele ensina. Ele mesmo admite que tal prática não se encontra na Bíblia. A defesa dele: algumas igrejas do segundo século a praticaram! (Lembre-se de Gálatas 1:6-10).
  • Em diversos lugares, pessoas que dizem ser fiéis a Cristo estão organizando conferências e convenções regionais e nacionais, sociedades missionárias e encontros de pastores. Aos poucos, tais reuniões estão tomando mais e mais liberdade em fazer decisões que envolvem várias congregações, criando organizações denominacionais. De vez em quando, recebemos convites para participar de encontros deste tipo, mas os convites ainda não vieram acompanhados por explicações bíblicas do porquê de tais reuniões e convenções. (Leia Atos 20:28; 1 Pedro 5:1-3).
  • Na mania de criar ou manter uma imagem de serem igrejas importantes e de influência no mundo, algumas congregações não suportam a sã doutrina, mas convidam políticos ou pregadores não cristãos, que nem ensinam a verdade sobre a salvação, para ensinar e participar de seu louvor. (Pense em 1 Timóteo 5:20-22; 2 João 9-11).
Caro leitor, examine bem o que você mesmo faz e apoia. As denominações continuarão defendendo suas tradições, e homens descontentes com a simplicidade do padrão bíblico criarão novas denominações. Mas você pode fazer como Jesus, e servir a Deus livre das doutrinas e tradições erradas dos homens. Que Deus te abençoe na sua procura da verdade.
              

O Prumo de Deus (pdf)

A mensagem do profeta Amós aplicada nos dias atuais

Amós foi um profeta de Deus no 8º século antes de Cristo. Foi enviado de Judá, o reino do sul, a Israel, o reino mais corrupto ao seu norte, para chamar o povo ao arrependimento. A tarefa de Amós foi difícil. Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas hoje, interpretava a prosperidade como sinal da aprovação divina e, por isso, foi resistente aos desafios lançados por profetas como Amós. Mas Jeroboão II, como todos os reis do Norte antes e depois dele, foi um homem desobediente ao Senhor. Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo estava chegando cada vez mais perto do castigo de Deus.
Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de hoje.
Um povo abençoado pode perder o favor de Deus
Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado. Deus o chamou da escravidão no Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente (3:1-3). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). [Nota: Citações neste artigo que não incluem o nome do livro são de Amós]
O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo. Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da violência” (6:3).
Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas religiosas. Hoje em dia, muitas pessoas acham suficiente fazer parte de alguma igreja e aparecer com alguma freqüência nas reuniões de louvor, talvez levando alguma oferta à igreja. Devemos congregar em uma igreja fiel (Hebreus 10:24-25), e devemos fazer as nossas ofertas (2 Coríntios 9:7), mas Deus quer mais. O povo de Israel levava sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana (4:4), mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoração, esses israelitas não se converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que freqüentam uma igreja e ofertam seu dinheiro podem ser rejeitadas pelo Senhor!
O Prumo de Deus (Amós 7:1-9)
No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado.
Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Quando se trata do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus.
O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará pela palavra revelada no primeiro século (João 12:48). Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.
Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?
A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13)
Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias, sacerdote de Betel, opôs-se ao trabalho de Amós e tentou expulsá-lo do país (7:10-13). Considere as táticas e os argumentos dele:
●   Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10).
●   Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas palavras” (7:10-11). 
●   Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12). Amós não escolheu o lugar de seu nascimento, mas decidiu ser fiel ao Senhor e pregar a palavra pura de Deus.
●   Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não de Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13).
A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17)
Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três pontos importantes, que ensinam lições importantes para os dias de hoje. Considere as palavras de Amós:
●   “Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amós não tinha o “pedigree” certo para impressionar os homens. Na linguagem moderna, ele teria dito que não fez seminário, nem curso superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a palavra de Deus! Ele não pertencia a algum “clube de pastores” que se elevava acima das pessoas comuns, e até acima da própria palavra de Deus.
Amós seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar nelas? João Batista, com suas roupas rústicas e costumes esquisitos, poderia subir aos púlpitos nas igrejas nas nossas cidades? O próprio Jesus, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes hoje?
Muitas igrejas hoje se preocupam muito em impressionar o mundo. Sua literatura e seus sites na Internet destacam os feitos profissionais e educacionais dos homens. Não dá nem para imaginar Pedro apresentando “o nosso irmão, o famoso Doutor Paulo, formado em teologia na escola de Gamaliel, reconhecido internacionalmente como missionário de renome...”. O próprio Paulo considerava tais qualificações “como refugo” (Filipenses 3:4-11) e determinou pregar apenas a mensagem simples e importante de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5). As igrejas de hoje que engrandecem as qualificações carnais dos homens devem sentir profunda vergonha diante de exemplos como Amós, João Batista, os apóstolos e o próprio Jesus.
●   Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não depende de diploma, certificado ou qualquer outro documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2). 
●   Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você (7:16-17).
O Prumo de Deus Hoje
A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8). Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns exemplos: 
●   Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje, pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e muitas idéias de psicólogos querendo deixar os ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timóteo 4:1-5). 
●   Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens? 
●   Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres conforme a vontade da sociedade? 
●   Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no reino? 
●   Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde como direitos dos fiéis?
A Fiscalização de Deus
A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização?
Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!

Deus, a esperança da nação

 


“Porque o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará” (Is 33.22).
O Brasil atravessa uma crise aguda, agônica, endêmica e sistêmica. A crise é moral, política, econômica, social e religiosa. A capilaridade da crise se espraia e cresce como tumores metastáticos, deixando a nação anêmica. Essa crise enfiou seus tentáculos nos poderes constituídos, deixando-os apequenados aos olhos da nação. Os poderes judiciário, legislativo e executivo foram severamente atingidos, deixando o povo brasileiro desassistido de esperança.
O texto em epígrafe, acende uma réstia de luz em nosso caminho, revelando-nos que nossa esperança não está nos homens, mas em Deus. Nosso socorro não vem da terra, mas do céu. Nossa salvação não está nos poderes constituídos da República, mas no Senhor Deus, nosso juiz, legislador e rei. Deus concentra em suas mãos esse tríplice poder. Seu trono jamais se enverga sob a pressão dos criminosos para se livrarem de seus delitos. Suas leis jamais se rendem aos interesses inconfessos e escusos dos perversos para protegê-los. Seu governo jamais se fragiliza diante dos rumores da história ou dos estertores das ruas. O trono de Deus está, imperturbavelmente, estabelecido. Deus reina soberano e absoluto em todo o universo. Ele levanta reinos e abate reinos. Levanta reis e depõe reis. Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. Aquele que está assentado na sala de comando do universo tem as rédeas da história em suas onipotentes mãos.
Os juízes da terra podem falhar, e falham. Os legisladores podem se corromper, e se corrompem. Os governantes podem perder a governabilidade, e perdem. Mas, o trono de Deus jamais será abalado. Suas leis jamais caducam e sua justiça jamais é torcida. Seu poder jamais se enfraquece. Seu juízo jamais se corrompe. Deus é o nosso juiz, legislador e rei. Nele está a nossa esperança. Dele vem a nossa salvação.
Deus é a base e o construtor do poder judiciário. Seu trono de justiça é o modelo para todos aqueles que julgam. Os tribunais da terra, não raro, por desprezarem esse paradigma, manipulam as leis, torcem a justiça, condenam o inocente e inocentam o culpado. Deus é, também, o alicerce e o edificador do poder legislativo. Ele é o legislador supremo. Suas leis são justas e verdadeiras. Observá-las é viver sob o manto da bem-aventurança; porém, transgredi-las é expor-se ao opróbrio e à vergonha. Deus é, ainda, o fundamento e o arquiteto do poder executivo. O Senhor é o nosso rei. Seu trono é eterno. Seu governo jamais terá fim. Mesmo nos tempos mais turbulentos da história, nas crises mais avassaladoras que atingiram os homens, Deus jamais perdeu o controle. A história não está à deriva; caminha para uma consumação gloriosa, onde a vitória retumbante será do Senhor e do seu Cristo.
O texto em tela, não apenas acentua a verdade incontroversa de que Deus é o nosso juiz, legislador e rei, mas nos garante, também, de forma insofismável, que ele nos salvará. Aqui colhemos decepções e mais decepções com os homens. Aqui, aqueles que vestem a toga da justiça, muitas vezes, maculam-na com a nódoa da corrupção. Aqui, aqueles que legislam, muitas vezes, vendem sua consciência, para fazerem leis injustas, para favorecer os inescrupulosos, empanturrados de ganância. Aqui, aqueles que governam, muitas vezes, aparelham o Estado, para esconder seus crimes e oprimir o povo a quem deveriam servir com abnegação e respeito. Ah, os homens nos decepcionam! Mas, Deus, nosso juiz, legislador e rei nos salvará. Ele é a nossa esperança. Dele vem o nosso socorro!

Uma reflexão sobre o cristão e a política



Romanos 13.1-7 é um dos textos mais importantes da história sobre a questão política. A palavra de Deus estabelece princípios claros acerca do papel do Estado e da responsabilidade dos cidadãos, a fim de que haja ordem e progresso na sociedade. Destacaremos, à luz do texto, três verdades importantes:
Em primeiro lugar, a origem das autoridades constituídas (Rm 13.1,2). Paulo diz que não há autoridade que não proceda de Deus e as autoridades que existem foram por ele instituídas. Logo, se opor deliberada e formalmente à autoridade é resistir à própria ordenação de Deus. Aqueles que entram por esse caminho de desordem e anarquia trarão sobre si mesmos condenação. É óbvio que o apóstolo Paulo não está dizendo que Deus é o responsável moral pelos magistrados ditadores e corruptos que ascendem ao poder. Deus instituiu o princípio do governo e da ordem e não o despotismo. As autoridades não podem domesticar a consciência dos cidadãos nem desrespeitar a sua fé. Nossa sujeição às autoridades não é submissão servil nem subserviência, mas submissão crítica e positiva. A relação entre a Igreja e o Estado deve ser de respeito e não de subserviência. Deus não é Deus de confusão nem aprova a anarquia. Deus instituiu a família, a igreja e o Estado para que haja ordem na terra e justiça entre os homens.
Em segundo lugar, a natureza das autoridades constituídas (Rm 13.3-5). As autoridades constituídas não devem ser absolutistas. Elas governam sob o governo de Deus. A fonte de sua autoridade não emana delas mesmas nem mesmo do povo. Emana de Deus através do povo. Portanto, a autoridade é ministro (diákonos) de Deus, ou seja, é servo de Deus para servir ao povo. Aqueles que recebem um mandato pelo voto popular não ascendem ao poder para se servirem do povo, mas para servirem ao povo. Não chegam ao poder para se locupletarem, mas para se doarem. Não buscam seus interesses, mas os interesses do povo. Esse princípio divino mostra que o político que sobe ao poder pobre e desce dele endinheirado não merece nosso voto. O político que usa seu mandato para roubar os cofres públicos e desviar os recursos que deveriam atender as necessidades do povo para se enriquecer ilicitamente deve ter nosso repúdio e não nosso apoio. O político que rouba ou deixa roubar, que se corrompe ou deixa a corrupção correr solta, que acusa os adversários, mas protege seus aliados, não deve ocupar essa posição de ministro de Deus, pois Deus abomina a injustiça e condena o roubo.
Em terceiro lugar, a finalidade das autoridades constituídas (Rm 13.4-7). Deus instituiu as autoridades com dois propósitos claros: a promoção do bem e a proibição do mal. O governo é ministro de Deus não só para fazer o bem, mas, também, para exercer o juízo de Deus sobre os transgressores. Portanto, devemos sujeitar-nos às autoridades não por medo de punição, mas por dever de consciência. Cabe a nós, como cidadãos, orar pelas autoridades constituídas, honrá-las, respeitá-las e pagar-lhes tributo, uma vez que seu chamado é para atender constantemente à essa honrosa diaconia, de servir ao povo em nome de Deus. Quando, porém, as autoridades invertem essa ordem e passam a promover o mal e a proibir o bem, chamando luz de trevas e trevas de luz, cabe a nós, alertar as autoridades a voltarem à sua vocação. Se essas autoridades, porém, quiserem nos impor leis injustas, forçando-nos a negar a nossa fé, cabe-nos agir como os apóstolos: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).

Criança é expulsa após pais reclamarem de aulas de homossexualidade

Criança é expulsa após pais reclamarem de  

Uma menina de 4 anos de idade, cujo nome não foi revelado, gerou intenso debate sobre a questão da educação sexual nas escolas americanas. Ela estudava no Jardim de Infância Montview Community, na cidade de Denver, Colorado.
No mês passado, os pais dela questionaram o ensino dado pela escola particular sobre a homossexualidade e transgêneros. O motivo foi a filha ter chegado em casa dizendo que seu pai poderia não gostar mais de mulheres.
Incomodados, eles decidiram descobrir de onde vinha aquela ideia. Souberam então que a professora lia livros sobre o estilo de vida gay e tentava promover “debates” sobre a questão na classe. Era uma iniciativa “antipreconceito” da Montview. Obviamente, o fato não agradou os pais da criança, que são cristãos.
R.B. Sinclair, mãe da menina, procurou a direção da escola e pediu que sua filha não participasse das aulas quando o assunto era discutido. Em seu entendimento, a criança era nova demais para entender o que estava sendo ensinado. Dois dias depois, recebeu um aviso da pré-escola Montview, comunicando que a criança “não se encaixava” na escola e por isso não deveria voltar.
“Eu acho que nessa idade, eles nem sabem o que é o preconceito… como podem ter esse tipo de conversa na escola?”, questionou a senhora Sinclair. “Não houve consideração com a cultura e a fé que temos em minha família”, asseverou. Já Kim Bloeman, diretora de educação infantil na região, defende que os materiais usados em sala eram apropriados para as crianças.
“O preconceito começa quando as crianças crescem e começam a ver as diferenças como sendo algo negativo. Quando são novas, as crianças exploram tudo. Queremos fornecer a elas todas essas experiências”, justificou Bloeman ao explicar o que seria a iniciativa “antipreconceito”.
Ela inclui historinhas sobre minhocas que não sabem de que sexo são, mas também mostrava claramente casais de pessoas do mesmo sexo.
Após a polêmica, a direção da Montview enviou uma carta a todos os pais, encorajando-os a promover uma “cultura inclusiva” em seus lares. “Comecem a adotar o desconhecido”, sugeria o documento., que considera importante que todas as famílias “conversem sobre o tema”.
Segundo o jornal Denver Post, os professores da Montview e outros 2.500 educadores do estado do Colorado, receberam um treinamento da ONG Queer Endeavor, que luta pelos direitos do público LGBT.
A organização convenceu a direção do Distrito Escolar que os “tempos estão mudando” e nos últimos três anos tem oferecido oficinas sobre o assunto, visando preparar professoras da pré-escola a lidarem com o tema.

Dicionário altera definição de “família” para incluir gays

Dicionário altera definição de  

A próxima edição do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa virá com o significado do termo “família” alterado. A decisão de alterar a definição é servir como um contraponto ao Estatuto da Família, que define a palavra como a relação entre um pai, uma mãe e seus filhos.
Atualmente no dicionário o termo é definido como um grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto. Mas para André Lima, sócio da agência NBS, tal definição “é reducionista e anacrônica”.
“O mundo é diverso, abrangente e dinâmico. A atual definição de ‘família’ é reducionista e anacrônica. O que desejamos é atualizar esta definição e contribuir para a reflexão sobre quais são os verdadeiros laços que unem as pessoas em forma de família”, disse ele.
A NBS resolveu criar a campanha #todasasfamílias pedindo para que o público sugira definições para a palavra. A partir do que for sugerido, especialistas poderão criar uma definição “sem preconceitos e limitações”.
Essa campanha tem parceria com a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio e a Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas que estão divulgando vídeos mostrando famílias formadas por homossexuais.

Médico é demitido por se posicionar contra homossexualidade

Médico é demitido por se posicionar contra homossexualidade 

Em 2015, Kelvin Cochran, chefe dos bombeiros de Departamento de Bombeiros de Atlanta, Georgia, foi demitido após escrever um livro sobre o pecado original e suas consequências. Entre as afirmações, ele classifica a homossexualidade e lesbianismo como “perversão sexual”. Por causa dos protestos de grupos LGBT, ele acabou sendo demitido. Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos, não existe a mesma estabilidade dos concursos públicos.
Agora, o doutor Eric Walsh é quem luta na justiça contra sua demissão. Funcionário do Departamento de Saúde Pública da Geórgia, o motivo de sua exclusão do quadro funcional do estado é o fato dele ser pastor e pregar contra a homossexualidade. Além de médico, ele foi ordenado pela igreja Adventista do Sétimo Dia e seus sermões estão disponíveis no Youtube.
Além de ser formado em Medicina, ele possui doutorado em saúde pública. Trata-se de um profissional reconhecido, tendo sido parte do Conselho Consultivo sobre o HIV/AIDS do presidente Barack Obama.
Seus advogados estão processando o governo da Georgia, baseado em uma Lei de Direitos Civis, de 1964, que proíbe decisões de empregadores que tenham como base motivos religiosos.
Documentos que foram divulgados pela sua defesa comprovam que funcionários do Departamento de saúde usaram como “prova” os sermões do pastor, onde ele defende o casamento tradicional. Para o médico, trata-se de algo orquestrado por militantes LGBT que já se manifestaram contra ele em um evento numa universidade.
O processo está em andamento desde 2014 e na época, Walsh afirmou em comunicado que não “podia acreditar” que sua demissão foi por motivos alheios ao serviço.
“Sou filho de uma mãe solteira que sempre me ensinou qual era a nossa fé. Aprendi na igreja a importância de estudar e esses valores [cristãos] me levaram a querer servir aos necessitados. Foi por isso que me tornei médico e continuarei divulgando minha crença. A minha fé é importante para mim, frequentemente falo sobre ela em igrejas e conferências”, disse.
E acrescentou: “Eu não posso acreditar que eles me demitiram por causa de coisas que eu falei em meus sermões. Não consegui mais emprego na saúde pública desde então. Ao rever meus sermões, me demitiram por causa das minhas crenças religiosas. O estado da Geórgia destruiu a minha carreira no serviço público”.
Jeremy Dys, um dos advogados de Walsh, afirmou à imprensa: “Se é permitido ao governo demitir alguém baseado no que eu disse em um sermão, então poderão vir atrás de qualquer um de nós por causa de nossas crenças… Precisamos garantir que cada cidadão tenha o direito de falar sobre sua fé na igreja, sem ser demitido ou impedido de trabalhar no serviço público”. 

Filme promete “retrato autêntico” de Maria Madalena

Filme promete “retrato autêntico” de Maria Madalena 

A Universal Pictures está montando o elenco do filme sobre Maria Madalena. O roteiro é assinado por Helen Edmundson e Philippa Goslett e traz Garth Davis como diretor.
A descrição do longa, ainda sem previsão de início das filmagens, é de um “retrato autêntico e humanista de uma das figuras mais enigmáticas e incompreendidas da História”.
Segundo o site Adoro Cinema, a atriz Rooney Mara irá interpretar o papel principal e Joaquin Phoenix está negociando com o estúdio para interpretar Jesus Cristo.
Maria Madalena é uma figura polêmica, alguns afirmam que ela é a prostituta que foi salva do apedrejamento por Jesus.
Teorias ainda apontam que ela chegou a se casar com Cristo, tendo filhos com ele, como afirma o livro Código da Vinci.
A Bíblia não dá detalhes sobre a ligação entre Maria Madalena e a prostituta salva, mas mostra que ela era uma seguidora fiel de Jesus. A Bíblia também relata que Maria Madalena esteve presente na crucificação e foi testemunha da ressurreição de Jesus.
A previsão de lançamento do filme é para 2017.

Satanistas defendem o aborto como “expressão religiosa”

Satanistas defendem o aborto como “expressão religiosa” 

Nos Estados Unidos, o satanismo deixou de ser uma forma de adoração secreta, circunspecta a um templo escuro em local secreto. Nos últimos tempos, os adoradores confessos de Satanás têm vindo a público em manifestações que misturam sua fé com questões políticas. Eles vêm pedindo o reconhecimento de suas crenças no mesmo patamar de todas as outras religiões.
Durante o protesto nacional contra a rede de clínicas de aborto Planned Parenthood no último sábado (23), 228 locais de “controle de paternidade” foram alvos de manifestações de grupos “pró-vida”. Cerca de 10.000 participantes, a imensa maioria de cristãos, foi para a rua defender o direito à vida.
Na cidade de Detroit, Michigan, os membros da organização Templo Satânico interromperam a manifestação de forma bizarra. Vestindo máscaras de bebês e com roupas que parecem ter vindo direto de um sex shop, eles fizeram uma performance teatral que chocou os que passavam pelo local.
Dez pessoas ficaram batendo uns nos outros com chicotes, passando talco e tomando mamadeiras, tentando imitar crianças. Ao mesmo tempo, dois homens encapuzados, que seriam os ‘sacerdotes’ imitavam gestos e frases usadas nas missas católicas.
Para os satanistas, os cristãos não têm direito de se opor ao que chamam de “prestação de serviços” a mulheres que são donas de seus próprios corpos. Sua encenação era uma crítica ao que chamaram de “idolatria dos fetos”. Para eles, esse “erotismo e as imagens poderosas” serviam como “ferramentas para comunicar ideias complexas”.
Os manifestantes do grupo pró-vida filmaram parte da performance grotesca e divulgaram na internet. Também estão fazendo pedidos de oração pela vida dos manifestantes satanistas. Na cidade de Ferndale, também no Michigan, outro grupo de satanistas fez o mesmo tipo de contraprotesto, ofendendo os cristãos do local.
Segundo o site LifeNews, um dos mais acirrados combatentes do aborto nos EUA, tudo que os seguidores de Satanás conseguiram foi gerar revolta em quem assistiu seu espetáculo odioso. Relata ainda que a organização cristã ‘Pro Life Society’, cujo manifestado foi “invadido” pelos satanistas enfatizou que a “Planned Parenthood deveria estar muito envergonhada de que estes tipos de pessoas defendam a sua organização”.

Local da estátua de Bafomete

O fato desses protestos terem ocorrido no Estado do Michigan não é totalmente surpresa. No ano passado, foi inaugurada na capital Detroit uma estátua com cerca de 3 metros de altura e pesando quase uma tonelada. A imagem é a representação de um ser parte homem e parte bode. Ele está sentado em um trono marcado pelo pentagrama.
Erguida pelo Templo Satânico, eles afirmaram na ocasião que pretendem inaugurar outras estátuas iguais como forma de “desmistificar” o satanismo, que para eles é uma religião “como outra qualquer” e sempre foi “mal compreendida” pela população em geral.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Coreia do Norte prepara míssil de médio alcance, diz Coreia do Sul

Veja a cronologia do programa nuclear norte-coreano 

Coreia do Norte mobilizou um ou dois mísseis balísticos de alcance intermediário na costa leste do país, e possivelmente prepara um lançamento na sexta-feira (15) ou próximo dessa data, que marco o aniversário do fundador da nação, disse a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Um lançador móvel foi flagrado levando até dois mísseis Musudan, disse a Yonhap nesta quinta-feira (14), citando várias fontes do governo da Coreia do Sul, na esteira do quarto teste nuclear de Pyongyang em janeiro e do lançamento de um foguete de longo alcance no mês seguinte, o que acarretou novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU).
Não se sabe se o míssil Musudan, concebido para ter um alcance de mais de 3 mil quilômetros, já foi testado em voo, de acordo com o Ministério da Defesa sul-coreano e especialistas.
Alguns especialistas dizem que o Norte pode decidir fazer um teste de disparo do Musudan no futuro próximo, enquanto tenta construir um míssil balístico intercontinental concebido para alcançar o território continental dos Estados Unidos.
A inteligência dos EUA acredita que a Coreia do Norte tem pouca capacidade de atingir seu país, mas que suas tecnologias serão aprimoradas, o que torna o investimento contínuo na defesa contra mísseis algo essencial. 
O porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Moon Sang-gyun, se recusou a confirmar a reportagem da Yonhap, mas disse que os militares estão em estado de alerta para qualquer lançamento de míssil de Pyongyang desde que seu líder, Kim Jong Un, prometeu realizar novos testes.

Motivação ou disciplina?

Há duas formas de executar tarefas: motivado ou disciplinado.
Motivação ou disciplina? 

Hoje a indústria da motivação cresce em níveis exponenciais. De executivos a donas-de-casa, cada vez mais de difunde a ideia de que é necessária a motivação certa (o estado mental adequado) para fazer o que precisa ser feito. De olho nesse mercado, mercenários da fé, terapeutas de toda ordem, tiram proveito e lucram dando dicas, recitando palavras de ordem, mantras, versículos etc.
Motivação, a grosso modo, seria aquele estado mental que elimina ruídos – distrações de nossa mente – aumenta a tolerância quanto aos aspectos negativos ou possibilidade de falha e direciona nosso corpo como um todo para completar tarefas. Disciplina é a atitude de fazer algo, independente do estado mental, desfavorável ou não. É a nossa capacidade de cumprir algo, mediante quaisquer circunstâncias.
Essas duas condições são fundamentais para os seres humanos, do contrário empresas não gastariam milhões com gurus da motivação com seus empregados. O temível exercito americano não investiria grande parte de seu orçamento desenvolvendo técnicas de disciplina com os maiores cientistas da atualidade, não fosse relevante para avançar em suas atividades.
Quem leu o livro “Não há dia fácil – (Um Líder da Tropa de Elite Americana Conta Como Mataram Osama Bin Laden)” do Mark Owen, sabe que – não fosse a disciplina – jamais teriam levado a cabo a tarefa de eliminar o Bin Laden. Executavam treinamentos e simulações disciplinadamente de tal forma que aquilo foi incorporado aos seus reflexos e modo de agir. Recomendo a leitura; leia com disciplina que você vai se motivar, fazendo um trocadilho!
Não podemos de deixar de mencionar os atletas. Aqueles que sob as piores condições, nunca deixam de treinar, treinar e treinar. Nem mesmo motivos externos, como condição social, climática, política ou apoio de terceiros, interferem quando têm que fazer o que precisa ser feito. Há um famoso jogador de futebol da seleção brasileira – hoje figura pública – que reconhecidamente admitia que não era atleta, na medida que não tinha a correta disciplina para treinar, se comparado aos demais.
Pelo lado religioso também ocorrem as duas categorias. Há quem precise de motivação para executar as atividades pertinentes na relação com o Eterno: seja oração, jejum, leitura das Escrituras Sagradas e meditação. Como diz um ditado no interior paulista: “a motivação do cavalo é o chicote”. Às vezes Ele pode fazer uso do chicote para cumprir desígnios.
As muralhas de Jericó são um exemplo clássico de disciplina e Fé para o cristão. Independente do conteúdo da tarefa determinada por Deus, ela carecia de grande dose de disciplina e confiança plena no que tinha que ser feito. De certo modo, Josué entendeu que o que havia entre o povo hebreu e a conquista da cidade não era uma muralha, mas a obediência à uma ordem expressa do Eterno que, merecia toda a disciplina.
Cumprida à risca, daria acesso à vitória – “Então disse o Senhor a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó, ao seu rei e aos seus homens valorosos” (Josué 6:2). A ordem era detalhada, dispondo desde o horário, o modo de execução, a organização do povo e com dia e hora marcados para começar e terminar. A disciplina está intimamente ligada à organização.
A lição que fica para o cristão é: acrescente Fé à disciplina e aguarde os resultados em níveis de excelência.
Se você é atleta e precisa vencer sabe da importância do treino na hora da competição, se você é um vendedor e precisa bater cotas, sabe que motivado ou não o mês acaba. Se você é cristão, sabe que existem determinações claras nas Escrituras sobre nossa relação com Deus, independente de seu estado mental, na bonança ou escassez. Não cumprindo-as, resta amargar com as consequências. Esse estado de confusão entre motivação e disciplina, gera a dúvida de como agir e fazer o certo.
Se você tem que fazer algo, faça! Não espere o estado mental certo, mas faça porque é preciso. Disso, pode depender as vitórias que já foram liberadas pelo Todo Poderoso (Josué 6:2).