sexta-feira, 27 de novembro de 2015


A ORIGEM DO NATAL

Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!
I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.
II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUSCom certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: “Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.” Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco… Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.
III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBROTem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.
IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia… Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”
V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS
O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes “as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!
VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDAÀs vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!
VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!
VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um “altar consagrado”, cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.
CONCLUSÃO
Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?
1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3
2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).
3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.
4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém; porém, agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: “Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias…”; ou “Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal.”; ou ainda: “Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal”.
Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada “semana santa” em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!
Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!
Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

I. DEUS CONOSCO

O profeta já anunciara que o filho de Maria, gerado pelo Espírito Santo, seria “chamado Emanuel, que quer dizer: Deus conosco” (Mt 1:23). Jesus esvaziou-se de sua Glória, assumiu total humanidade (este mistério não pode ser compreendido totalmente), tornando-se o Deus que se relaciona com seres humanos. Ele manifestou a Sua Pessoa.

II. DEUS PARA NÓS

Os sábios do Oriente quando “viram o menino com Maria, sua mãe, prostrando-se O adoraram” (Mt 2:11). Por isso nós cristãos também nos ajoelhamos declarando que “para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por Ele” (1 Co 8:6). Ele manifestou Sua Divindade.

 III. DEUS POR NÓS

José, noivo de Maria, recebeu a mensagem: “E lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21). Ele é Deus por nós, a favor da nossa redenção, alguém que nasceu para pagar o preço altíssimo de nossas faltas. Jesus enviado “para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3:17). Ele manifestou o Seu Amor.

IV. DEUS EM NÓS

Finalmente, o apóstolo Paulo explica como Jesus nos toca pessoalmente, pois “Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1:27). Após cumprir a parte objetiva da redenção pela cruz e pela ressurreição, Jesus também cumpre, pelo Espírito Santo, a parte subjetiva ao presentear com a regeneração espiritual. Ele manifestou a Sua Graça.

Carnaval, a festa da carne?

Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. 

Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. 

A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega, Dionísio era o deus do vinho e das orgias ou Bacanal. 


"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração.
O CARNAVAL NO BRASIL
O carnaval foi chamado de Entrudo (Folguedo carnavalesco antigo, que consistia em lançar uns aos outros água, farinha, tinta e etc.) por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. 

Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baiana, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza-se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, a Micaroa; em Campina Grande, a Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Recife, o Recifolia, etc.


No Brasil, o evento é a maior manifestação de cultura popular, ao lado do futebol. É um misto de folguedo, festa e espetáculo teatral, que envolve arte e folclore. Na sua origem, surge basicamente como uma festa de rua. Porém, na maioria das grandes capitais, acaba concentrado em recintos fechados, como sambódromos e clubes.

ORIGEM DA PALAVRA CARNAVAL

São varias as versões sobre a origem da palavra Carnaval. No dialeto milanês, Carnevale quer dizer “o tempo em que se tira para o uso da carne”.
Nós, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos.
Talvez você não concorde comigo, mais veja o que diz a palavra de DEUS:
"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o ESPÍRITO para as coisas do ESPÍRITO. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do ESPÍRITO é vida e paz. (Rm. 8:5-6)
Você pode está se perguntando a inclinação da carne leva a morte?
De que morte ele está falando?

Estou falando da morte eterna, O homem morre quando permanece longe de DEUS, e o que afasta o homem de DEUS é o pecado, que é manifesto justamente pelas obras da carne. E vivendo na pratica do pecado, ou seja, se inclinando para a carne não poderá herdar a vida eterna que DEUS em JESUS CRISTO preparou para nós.


Temos um texto na palavra de Deus que nos explica com muita clareza esse assunto:
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a cerca das quais vos declaro, como já, antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS. (Gl. 5:19-20).”
O que você acabou de ler está presente na festa da carne (carnaval), e todas essas praticas e também as que são semelhantes a essas nos afastam de DEUS, ou melhor, nos tornam inimigos de DEUS.

Veja:

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois não é sujeita à lei de DEUS, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a DEUS. (Rm. 8:7-8)”.


                                                                      

CARNAVAL - A FESTA DA CARNE

Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (Rm 8.13)

O carnaval no Brasil, uma das mais conhecidas festas populares do mundo, é totalmente contrário aos valores cristãos. Mas, por outro lado, não podemos deixar de considerar que esta festa é uma manifestação folclórica e cultural do povo brasileiro. Será que o carnaval, na proporção que vemos hoje – com suas mais variadas atrações, com direito a escândalos e tudo, envolvendo políticos (quem não se lembra do episódio ocorrido com Itamar Franco?) e alcançando as camadas mais humildes da sociedade – é o mesmo de antigamente? Onde e como teve início o carnaval? Qual tem sido a sua trajetória, desde o seu princípio até os dias atuais? Existem elementos éticos em sua origem? São perguntas que, na medida do possível, estaremos respondendo no artigo que segue.

Origem histórica da festa do rei Momo

A palavra carnaval deriva da expressão latina carne levare, que significa abstenção da carne. Este termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII para designar a véspera da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a exigência da abstenção de carne, ou jejum quaresmal. Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio carne vale, isto é, adeus carne, ou despedida da carne; esta derivação indicaria que no carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias do jejum quaresmal - outros estudiosos recorrem à expressão carnem levare, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da quaresma, ou seja, ao domingo da qüinquagésima, o título de dominica ad carnes levandas; a expressão haveria sido sucessivamente abreviada para carnes levandas, carne levamen, carne levale, carneval ou carnaval – um terceiro grupo de etmologistas apela para as origens pagãs do carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: de onde vem a forma carnavale.1

Segundo o historiador José Carlos Sebe, ao carnaval estão relacionadas as festas e manifestações populares dos mais diversos povos, tais como o purim, judaico, e as saturnálias e as caecas, babilônicas, manifestações que contribuíram muito para o carnaval atual.

A real origem do carnaval é um tanto obscura. Alguns historiadores assentam sua procedência sobre as festas populares em honra aos deuses pagãos Baco e Saturno. Em Roma, realizavam-se comemorações em homenagem a Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Era também o deus do vinho e da embriaguez). As famosas bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outros estudiosos afirmam que o carnaval tenha sido, talvez, derivado das alegres festas do Egito, que celebravam culto à deusa Isís e ao deus Osíris, por volta de 2000 a.C.

A Enciclopédia Britânnica afirma: Antigamente o carnaval era realizado a partir da décima segunda noite e estendia-se até a meia-noite da terça-feira de carnaval2. Outra corrente de pensamento entende que o carnaval teve sua origem em Roma. Enquanto alguns papas lutaram para acabar com esta festa (Clemente, séculos IX e XI, e Benedito, século XIII), outros, no entanto, a patrocinavam.

A ligação desta festa com o povo romano tornou-se tão sólida que a Igreja Romana preferiu, ao invés de suspendê-la, dar-lhe uma característica católica. Ao olharmos para países como Itália, Espanha e França, vemos fortes denominadores comuns do carnaval em suas culturas. Estes países sofreram grandes influências romanas. O antigo Rei das Saturnais, o mestre da folia, é sempre morto no final das antigas festas pagãs.

Vale ressaltar que O festival Dionisíaco expõe em seu tema um grande contra-senso, descrito na The Grolier Multimedia. Enciclopédia, 1997: A adoração neste festival é chamada de Sparagmos, caracterizada por orgias, êxtase e fervor ou entusiasmo religioso. No entanto, seu significado é descrito no mesmo parágrafo da seguinte forma: Deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne e a bebida desse sangue.

A origem do carnaval no Brasil

O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.

Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.

Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido como entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizadas de brincar, tais como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.

Símbolos carnavalescos

Como em qualquer manifestação popular, o carnaval também se utilizou de formas simbólicas para aguçar a criatividade do povo e, conseqüentemente, perpetuar sua história. As fantasias apareceram logo após as máscaras, por volta de 1835, dando um colorido todo especial à festa. Com o passar dos anos, as pessoas iam perdendo a inibição e as fantasias, que a princípio eram usadas como disfarce (por serem quentes demais), foram dando lugar a trajes cada vez mais leves, chegando ao nível que vemos hoje, de quase completa nudez. Independente das mudanças, os grandes bailes, portanto, permaneceram realizando concursos de fantasias, incentivando a competição entre grandes figurinistas e modelos.

Como já foi citado, o primeiro baile de carnaval no Brasil foi realizado em 1841, na cidade do Rio de Janeiro, e, desde então, não parou mais. No começo eram apenas bailes de máscaras e a música era a polca, a valsa e o tango. Havia também coros de vozes para animar a festa. Nota-se que nem sempre foi tocado o samba, mas modinhas. Os escravos contribuíram com o carnaval com um estilo de música chamado lundu, ritmo trazido de Angola. Tal ritmo, no entanto, por ser considerado indecente, limitava-se apenas às senzalas. Contudo, permaneceu durante todo o século XIX.

Com esta fusão de ritmos nasce o semba, uma expressão do dialeto africano quibundo. Essa expressão passou por uma culturação e se tornou o que chamamos hoje de samba. O samba se popularizou nos entrudos, pois em sua origem este ritmo não era propriamente música, mas uma dança feita nos quilombos. Todo este contexto histórico nos leva até os anos 20, ocasião em que nasce aquilo que hoje é chamado de a excelência do samba, ou seja, o samba de enredo.

O carnaval hoje conta com bailes de todos os tipos, como o baile à fantasia, baile da terceira idade, matinês para crianças, bailes de travestis, entre outros. Os embalos musicais destes bailes contam com o bater dos surdos e o samba é o ritmo predominante. Também toca-se axé music, um estilo baiano. No carnaval hoje não se dança mais, pula-se.

Desfiles das Escolas de Samba

Iniciou-se no começo do século XX com os blocos, mas somente nos anos 60 e 70 é que acontece no carnaval brasileiro a chamada Revolução Plástica, com a participação da classe média na folia e todos os seus valores estéticos e estilísticos, que viriam incrementar todo o contexto das escolas de samba.

Os desfiles das escolas de samba são, sem dúvida, o ponto alto do carnaval brasileiro, turistas vêem de todos os cantos e pagam pequenas fortunas para assistirem ao desfile. Outras tantas pessoas perdem noites de sono vendo a festa pela televisão.

A competição entre as escolas de samba é ferrenha, e não raro ocorrem brigas entre seus líderes (leia-se presidentes) durante a apuração dos resultados, pois os pontos são disputados um a um, para que, ao final, se saiba quem foi a grande campeã do carnaval.

Um detalhe importante. A oficialização do desfile das escolas aconteceu em 1935, com a fundação do Grêmio Recreativo Escola de Samba. Antes desta data, porém, mais precisamente em 1930, já se via desfiles nas ruas do Rio de Janeiro.

O carnaval e a igreja católica romana

Devido à sua origem pagã, e pelo fato de ser uma festa um tanto obscena, a relação entre a Igreja Romana e o carnaval nunca foi amigável. No entanto, o que prevaleceu por parte da igreja foi uma atitude de tolerância quanto à essa manifestação, até porque a liderança da igreja não conseguiu eliminá-la do calendário. A solução, então, foi: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Daí, no século XV, a festa da carne, por assim dizer, foi incorporada ao calendário da igreja, sendo oficializado como a festa que antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma: Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em nossos tempos, alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas cristãs, folguedos públicos nesse tríduo a fim de evitar que sejam os fiéis seduzidos por divertimentos pouco dignos). Como se vê, a igreja não instituiu o carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão. Esta claro que são contrários às intenções da igreja os desmandos assim verificados. Em reparação dos mesmos foram instituídas adoração das quarenta horas e as práticas de retiros espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas.3

José Carlos Sebe escreveu: Apenas no século XV, provavelmente movido pelo sucesso popular da festa, o Papa Paulo II a incorporou no calendário cristão. Aliás, Paulo II foi mais longe, chegando a patrocinar toda uma rica celebração antes do advento da Quaresma. Não apenas o carnaval popular foi organizado pelos papas. Paulo IV promoveu uma terça-feira gorda, um lauto jantar onde compareceu o sacro colégio romano, e o festim regado a vinho pôde ser considerado uma das primitivas celebrações em salão fechado.4

A tentativa da Igreja Católica Romana na cristianização do carnaval e sua atual justificativa é totalmente inconseqüente, infeliz e irresponsável. Não existe uma referência bíblica sequer favorável ao seu argumento. Pelo contrário. Existe todo um contexto bíblico explicitamente contrário à essa manifestação popular. Todos os especialistas cristãos sabem muito bem quando devem aplicar a transculturação cristã em determinada manifestação cultural (como exemplo, o Natal, período em que ocorre a mudança do objeto de culto e a extirpação total da velha ordem, transformação das simbologias e referências). Sabem também quando à determinada comemoração popular é impossível aplicar quaisquer processos de cristianização.

O carnaval é um exemplo real da sobrevivência do paganismo, com todos os seus elementos presentes. É a explicita manifestação das obras da carne: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes. O apóstolo Paulo declara inequivocamente que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gl 5.19-21).

Posição da igreja evangélica no período do carnaval

Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros.

Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Co.4.4) ?

Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo.

Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos freqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?

No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras.

José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertido. Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as transformações.

Observe ainda o que diz Manuel Gutiérez Estéves: No passado, faziam-se nos povoados, mas sobretudo nas cidades, diversos tipos de reuniões em que todos os participantes aparentavam algo diferente daquilo que, na realidade, eram. A pregação eclesiástica inseriu na mensagem estereotipada do carnaval a combinação extremada da luxúria com a gula. Não falta, sem dúvida, fundamento para isto.5

Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Rm 8.5-8). Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.20).

Evangelismo ou retiro espiritual?

A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada uma delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.

Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor ao Senhor e com a intenção de ganhar almas para Jesus e edificar o corpo de Cristo (Cl 3.17). Entendemos, também, o propósito dos retiros espirituais: momentos de maior comunhão com o Senhor que tem feito grandes coisas em nossas vidas. Muitos crentes têm sido edificados pela pregação da Palavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos promovidos pelas igrejas. Todavia, a visão de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio. Na Série Lausanne, encontra-se uma descrição sobre a necessidade da igreja ser flexível. A consideração é feita da seguinte forma: o processo de procura de novas estruturas nos levará, seguidamente, a um exame mais íntimo do padrão bíblico e a descoberta de que um retorno ao modelo das Escrituras e sua adaptação aos tempos atuais é básico à renovação e à missão6 . 

Entendemos, com isso, que, em meio à pressão provocada pela mundo, a igreja deve buscar estratégias adequadas para posicionar-se à estas mudanças dentro da Palavra de Deus, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não os fatores externos.

Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar, nem mesmo fugia das interrogações ou situações religiosas da época. Não podemos deixar de olhar o que está escrito na Bíblia: Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.2). Aqui o apóstolo Paulo exorta a Timóteo a pregar a Palavra em qualquer situação, seja boa ou má. A Palavra deve ser anunciada. Partindo deste princípio, não devemos deixar de levar o evangelho, não importando o momento.

Assim, devemos lançar mão da sabedoria que temos recebido do Senhor e optar pela melhor atividade para a nossa igreja nesse período tão sombrio que é o carnaval. A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto. O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que: Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus (Ef 2.2-6).

Curiosidades do carnaval

Turismo - Rio de Janeiro - Em 1999, cerca de 250 mil turistas visitaram a cidade, 61% de fora do país.
Nordeste - nos últimos anos, uma média de 700 mil turistas desembarcaram em Recife.
Dinheiro - Em 1999, no Rio de Janeiro, cada escola recebeu R$ 500 mil da Prefeitura. Escolas de samba como Imperatriz Leopondinense e Beija-flor de Nilópolis chegaram a gastar R$ 1,5 Bilhão com o desfile. A Paraíso do Tuiuts (de onde?) desfilou com um orçamento mais modesto: R$ 800 mil. Em 2000, as escolas de samba (seria bom citar o local dessas escolas) desembolsaram uma quantia aproximada em nada mais nada menos do que R$ 22,5 milhões, sendo que cada delas levou R$ 500 mil, somando um total de R$ 7,5 milhões gastos pela Prefeitura (Aqui se refere ao Rio de Janeiro, apenas?).
Acidentes - Só no ano de 1999 foram registrados, pela Polícia Rodoviária Federal, 2468 acidentes nas estradas do país, com 150 mortos e mais de 551 feridos. 

As armas da festa

Confete - Procedente da Espanha, veio para o Brasil em 1892;
Serpentina. De origem francesa, chega ao país também em 1892;
Lança-perfume - Bisnaga de vidro ou metal (hoje feita de plástico), que continha éter perfumado. De origem francesa, chegou ao Brasil em 1903.

O rei momo no carnaval carioca

De origem greco-romana, Momo é a figura mais tradicional do carnaval. Segundo consta a lenda, ele foi expulso do Olimpo, habitação dos deuses, por causa de sua irreverência.

Nas festas de homenagem ao deus Saturno, na antiga Roma, o mais belo soldado era escolhido para ser o rei Momo. No final das comemorações, o eleito era sacrificado a Saturno em seu altar.

O rei Momo foi introduzido no carnaval carioca em 1933. Sua figura era representada por um boneco de papelão. Em 1949, no entanto, o boneco de papelão foi substituído por personalidades importantes da época. Em 1950, esta festa popular deixou de contar apenas com a representação do rei Momo, surgindo, então, as rainhas e princesas do carnaval.

Atualmente, a escolha do rei Momo é feita por eleição. O pretendente a esse cargo deve possuir as seguintes características:

Ser brasileiro e residir na cidade do Rio de Janeiro;
Ter entre 18 a 50 anos;
Medir no mínimo 1,65m;
Pesar no mínimo 110 Kg.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

POR QUE A TORRE DE PISA É INCLINADA?


A Torre de Pisa, na Itália, é uma construção muito famosa, e grande parte dessa fama se deve ao fato de ser levemente inclinada. O que poucos se divulga é o real motivo dessa inclinação, que não tem nada de conceitual, simbólico ou poético.


Na verdade, ela ficou inclinada pelo mesmo motivo que muitos dos prédios da beira-mar de Santos, em São Paulo, também ficaram: Fundação mal planejada em terrenos muito instáveis.
Naquela época, em meados do século XII, talvez não existisse a possibilidade de fazer a sondagem do solo, que é um recurso atualmente disponível para descobrir em que profundidade se encontra a terra mais firme, e assim fazer fundações que atinjam esse nível, gerando mais estabilidade, ou então evitando fazer muitos andares para que a construção não fique pesada. Quanto mais alto é um prédio, maior é o risco de queda, pois é maior a chance de ruptura no meio da construção. É basicamente a diferença entre quebrar um graveto fino e comprido ou então um mais curto.
Torre de Pisa - expedia - 1
Durante a execução do terceiro andar da Torre de Pisa já foi notado pelos engenheiros que ela começou a inclinar, e então eles começaram a construir paredes um pouco mais altas no lado que estava mais baixo, para compensar visualmente. Foi um erro grande, pois ao fazer isso esse lado ficou mais pesado do que o outro, fazendo com que ele afundasse ainda mais.
Torre de Pisa - expedia - 2
Ao longo dos anos ela continuou caindo aos poucos, com intervenções sem sucesso, até atingir uma inclinação perigosa demais e ser fechada para o público. Mas depois foi feita uma “pequena” obra que custou nada menos do que 25 milhões de dólares e que consistiu basicamente em tirar um pouco da terra no lado mais firme, e também reforçar a fundação com placas de chumbo para fazer ela parar de se movimentar.
Essa obra começou em 1997 terminou somente em 2001 e conseguiu reverter a inclinação em 40 centímetros, permitindo que a Torre fosse reaberta para visitação.
  • Periquito, papagaio, peixe, cachorro, gato, coelho, tartaruga, hamster. Não importa qual seja, um animal é sempre bem-vindo à família e são muitos os benefícios oferecidos pela presença destes amigos. Segundo a revista Health, são quatro os principais benefícios de ter um animal de estimação em casa.
    Um deles diz respeito aos níveis de estresse. Estar apenas meia hora com o animal de estimação reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse) na saliva e no sangue, deixando a pessoa mais relaxada e menos ansiosa com as tarefas que tem para realizar.
    Além disso, ter um animal de estimação estimula o exercício físico, principalmente se em causa estiver um cão que necessite de atividade e de gastar energia diariamente. Os donos podem aproveitar essa necessidade do animal para mexer-se, caminhar.
    Seja uma família grande ou não, ter uma animal de estimação combate a solidão. E todos os animais, à sua maneira, fazem companhia.
    E se estes motivos parecem, por si só, mais do que suficientes para acolher na família um animal, há ainda que salientar que a sua presença aumenta os níveis de confiança das pessoas, afirma a Health.
    Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology diz que os donos de cães estão melhor posicionados em determinadas categorias relacionadas com bem-estar e felicidade.
















Preso, Bumlai pede por Bíblia ao chegar na carceragem da PF

Preso, Bumlai pede por Bíblia ao chegar na carceragem da PFBumlai pede por Bíblia ao chegar em carceragem
O pecuarista José Carlos Bumlai, preso nesta terça (24) durante a 21ª fase da Operação Lava Jato, fez um pedido inusitado ao entrar na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, Paraná.
Requisitou que trouxessem uma Bíblia para ficar com ele. Dizendo-se religioso, tinha uma imagem de Nossa Senhora na lapela do paletó e um terço no bolso.
“Bumlai está sereno, tranquilo e confiante. Até porque acredita que tudo será esclarecido”, afirmou a advogada Daniella Meggiolaro, que acompanhou o pecuarista logo após ele ter feito exame de corpo de delito feito no IML (Instituto Médico Legal).
Ele estava em Brasília quando foi preso. Estava lá para prestar um depoimento na CPI do BNDES. A Polícia Federal apura, entre outras coisas, empréstimos de R$ 518 milhões do BNDES feitos a Bumlai, que tem relação muito próxima com o ex-presidente Lula.
A suspeita é que Bumlai tenha repassado parte do dinheiro ao Partido dos Trabalhadores. Salim Schahin, um dos delatores da Lava Jato, afirma que o empréstimo nunca foi pago. O pecuarista nega, dizendo que quitou a dívida. Ele deve ser ouvido esta semana pelo juiz Sergio Moro, e permanece preso, à disposição da justiça. 

Lula insinua que Deus é o culpado pela corrupção no Brasil

Em entrevista dada ao canal Globonews nesta quarta (18), no programa de Roberto D’Ávila, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu suas opiniões sobre a situação do país. Foram 25 minutos de conversa.
Algumas frases ditas por ele tiveram bastante repercussão na imprensa, especialmente no que diz respeito a troca do ministro da Fazenda.
Contudo, ele usou mais uma vez uma citação religiosa infeliz. O entrevistador perguntou a reação de Lula quando a operação Lava Jato começou a desmontar os esquemas de corrupção na Petrobras.
Em sua resposta, Lula insinua que Deus deveria ser intimado pelo juiz Sérgio Moro a prestar depoimento. “Eu espero que um dia Deus, vendo tudo que está acontecendo no Brasil, carimbe na testa das pessoas o que ele vai ser —se vai ser ladrão, se vai ser honesto ou não”.
A insinuação do ex-presidente é que existe omissão do Todo-Poderoso. Em tese, se Deus usasse o tal carimbo, não haveria corrupção no país.
Tentando distorcer os fatos, como lhe é peculiar, emendou: “Você sabe que muitas vezes aquele cara que parece que é um santo, na verdade é um bandido. O que parece bandido é um santo.”
Ou seja, para Lula somente Deus pode dizer realmente quem é culpado e se omitiu ao não “carimbar” um veredito na testa dos diretores da Petrobras.
A declaração do petista tem a mesma honestidade de quando ele disse, na mesma entrevista, que ‘não dá palpites’ no governo Dilma. Sendo assim, todas as viagens que ele fez a Brasília nos últimos tempos reunindo-se com ministros, deputados e senadores a portas fechadas, não existiram.
Se a lógica de Lula funcionasse e Deus tivesse de marcar a testa dos honestos com algum adjetivo, dificilmente ele e seus maiores aliados teriam sido eleito para qualquer cargo na vida pública. 

Mães são fundamentais na educação dos filhos 

Mães são fundamentais na educação dos filhos

Essa vida é mesmo cheia de surpresas!
No início deste mês de outubro, eu me vi diante de uma pergunta que, para mim, tinha uma resposta óbvia: que cidade brasileira tem maiores condições de oferecer aos alunos boa infraestrutura escolar, professores bem formados e uma trajetória de séries sem interrupção da pré-escola até o final do ensino médio? Pensei na hora, sem dúvidas, “São Paulo”. Estava totalmente enganado.
Em um ranking de 5.462 municípios brasileiros, que receberam notas de 1 a 10, as três primeiras cidades brasileiras que oferecem melhores oportunidades de acesso a educação de qualidade são as cearenses Sobral, Groaíras e Porteiras, que conquistaram as notas 6,1, 5,9 e 5,9, respectivamente.
Acharam pouco? As cearenses ficaram acima da média do Brasil, que foi de 5,5 pontos.
São Paulo, que a imensa maioria, como eu, tem como centro de excelência para quase todo tipo de serviço público, ficou em 1.387ª posição, com 4,8 pontos. Brasília, a capital do país, onde a renda das pessoas é bem superior à média nacional, está no 2.349º lugar, com nota 4,6.
Esses dados foram revelados pelo IOEB (Índice de Oportunidades da Educação Brasileira), um projeto do Centro de Lideranças Públicas desenvolvido sob a coordenação técnica do pesquisador Reynaldo Fernandes. Saúdo a entidade, a equipe técnica e também os apoiadores pela iniciativa que nos traz tão relevante e surpreendente descoberta de nossa própria realidade.
A informação fundamental que esse ranking criado a partir do IOEB passa para nós é que as oportunidades de uma educação de melhor qualidade estarão em regra em municípios menores, distantes dos grandes centros metropolitanos.
Surpreendente, não? É preciso prestarmos muita atenção a isso, e vermos como as impressões que temos nos induzem a erros.
Agora, é importante sabermos como se chegou a esse índice, o IOEB. Como dissemos, é uma equação, uma composição de variáveis que cruza dados disponíveis no Censo, nos levantamentos do Ministério da Educação (também criados pelo pesquisador Reynaldo Fernandes), Pesquisas por Amostra de Domicílios, entre outros.
Além dos fatores socioeconômicos e da população do municípios, a equação também inclui o tempo de experiência do corpo docente das escolas … e um elemento que, dentre todos os demais, mostrou-se o mais importante, fundamental: o nível de escolaridade das mães.
O saber, o conhecimento das mães sobrepõe-se à renda, à infraestrutura das escola, à experiência dos professores. Será decisivo para a educação de seus filhos.
Assim, meus amigos, reitero aqui, em nosso espaço de diálogo, que é fundamental que as mães, como estrutura do núcleo familiar sagrado para nós, cristãos, priorizem como nunca sua própria educação, sua formação.
As mães precisam educar pelo exemplo. Delas, portanto, esperamos disciplina, dedicação e compromisso com os próprios estudos. Só assim poderão cumprir seu dever de passar também esse dever aos filhos.
Como mostra esse novo ranking, mães bem formadas hoje são um fator decisivo para que tenhamos jovens com melhores oportunidades de educação amanhã.

  Estatuto da Família: vitória é no voto, não no grito!

Estatuto da Família: vitória é no voto, não no grito!

Amigos e amigas, todos aqueles que vivem conosco a alegria da fé em Jesus Cristo, a Câmara dos Deputados está prestes a concluir a votação do Estatuto da Família.
Diferentemente do que a imprensa secular tem dito, a apreciação do projeto de lei pelos deputados federais ainda não acabou. E quando for concluída a tramitação do Estatuto da Família na Câmara, o projeto de lei ainda precisará passar pelo Senado.
Entre os quatro itens que aguardam votação na Câmara, está o conceito de núcleo familiar, que é o coração do projeto de lei.
O entendimento cristão, de que esse núcleo familiar é composto por um homem e uma mulher, exatamente como Deus o construiu, tem o apoio da maioria absoluta na comissão de deputados federais constituída para apreciar esse projeto de lei (PL 6.583/2013).
Vamos somar isso um argumento importantíssimo: a Constituição do Brasil também define família como união entre homem e mulher. É essa união que tem a proteção do Estado.
Diante disso, nossa expectativa é contar com um placar de 20 a 22 votos favoráveis aos nossos valores em uma comissão formada por 27 deputados.
Não é pouco!
Respeitamos a minoria que se apresenta legitimamente ao debate na comissão (provavelmente entre 5 a 7 votos) defende que também seja considerada família a união entre pessoas do mesmo sexo.
A Câmara dos Deputados é o espaço institucional em que os parlamentares, representantes dos diferentes segmentos da população e legitimados pelas urnas, apresentam-se ao debate democrático, construtivo, sem pirotecnia nem jogo midiático.
Esse é o bom debate.
No entanto, antes mesmo de concluída a votação do texto final do Estatuto da Família, temos visto pipocar na imprensa notas sobre a articulação de pessoas e grupos que se dizem representantes da academia, de diferentes segmentos da sociedade civil, que anunciam uma ofensiva pela revisão do conceito de família que deve ser aprovado na Câmara.
Defendem “algo mais plural” em lugar de “homem e mulher” como núcleo familiar.
Eu me perguntou: o que seria esse algo mais plural?
Pois então que se coloquem na arena democrática, que se façam representar no Congresso Nacional, que se organizem também em bancadas capazes de se articular em defesa dos interesses de seus representados.
Na democracia ganha-se no voto, não no grito.