quarta-feira, 28 de setembro de 2016












Salmo 34:7
-INTRODUÇÃOA palavra de Deus diz que o anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Nós, que tememos a DEUS não conhecemos muito sobre esse nosso companheiro.
   Os anjos são personagens sempre presentes em todo lugar, em nossas vidas e na Bíblia onde são citados 275 vezes, porém sempre discretos e oferecendo toda glória para o Senhor.
   O inimigo de nossas almas (que é um anjo decaído) faz de tudo para que creiamos de forma errada na existência dos anjos, levados pelos extremos de não acreditar ou até diviniza-los. Se cairmos nessa podemos perder a bênção.

  “E não é de se admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”. II Coríntios 11:14
Satanás é especialista em mentiras, por isso não podemos nos deixar levar por essas artimanhas do inimigo, ignorando ou dando importância demasiada, imaginando como eles são, desejando vê-los para se dizer espiritual, etc...
Para não cairmos nesse erro, nós não vamos nos prender a muitos detalhes como a aparência deles, porém iremos ler textos que os descrevem. Para saber esse tipo de coisa, só se o Senhor permitir e tiver um propósito.
Deus quer que o tenhamos uma fé correta a esse respeito equilibrado segundo a palavra de Deus.
  E é isso que nós vamos buscar agora:
I – QUEM SÃO OS ANJOS: Hebreus 1:14
Os anjos são seres espirituais criados por Deus para o ajudar no serviço de governar a terra e sua criação.
A palavra ANJO significa MENSAGEIRO, que tem a responsabilidade de entregar um recado do Senhor, executar sua vontade e defender seus servos dos inimigos espirituais.
Existem anjos do bem e do mau, mas os anjos do Senhor são o dobro dos anjos de Satanás, porque ele levou consigo 1/3 dos anjos do céu quando caíram e 2/3 ficaram. (Apocalipse 12:4). Então estamos do lado mais forte!
Em I Pedro 1:12 diz que os anjos não são mensageiros da palavra de salvação e sim para mensagens especiais, como aconteceu com Maria, Isabel, Daniel, Abraão, Jacó,etc.
Na Bíblia as pessoas que eram mensageiras da palavra de Deus e os pastores, também são chamados de anjos.
OBS: Não são intermediários entre Deus e os homens como afirmam algumas seitas espíritas, nós temos acesso direto a Deus e os anjos são apenas ministros espirituais que lutam contra demônios a nosso favor.
Algumas vezes aparece na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, a expressão Anjo do Senhor (letras maiúsculas) e está se referindo à presença Divina ou ao Espírito (Gênesis 48:15-16; Números 22:22-35).

II – QUANTOS SÃO OS SERES ANGELICAIS: Apocalipse 5:11
São incontáveis para nós homens.
A palavra de Deus nos relata a existência de 4 tipos de seres angelicais que formam uma hierarquia celestial, uma ordem bem organizada do exército espiritual. São eles
ARCANJO, SERAFINS, QUERUBINS E ANJOS.

Vamos estudar cada uma deste quatro categorias:

1. ARCANJO: Daniel 10:13
Este é o primeiro e mais poderoso dos anjos, a Bíblia só nos fala de um arcanjo: Miguel, e a palavra arcanjo vêm sempre no singular.
Judas v.9 cita novamente o arcanjo Miguel, em luta contra satanás e prefere reconhecer o poder de Deus e não falar por si, mesmo sendo ele um guerreiro e responsável por lutar contra demônios. O maioral dos anjos aparece lutando contra o maioral dos demônios.

2. SERAFINS: Isaías 6:2-7 (única citação)
Serafim significa consumir com fogo, eles são anjos que trabalham na purificação dos servos de Deus. Vejamos que eles estão adorando: Santo, Santo, Santo... e trabalham na purificação, isso mostra a relação entre o louvor e a obra de santificação em nossas vidas.

3. QUERUBINS: Ezequiel 1:4-12
Este texto, como outros que falam dos querubins, descreve estes de forma quase inimaginável, fazendo comparações do que não é visível com coisas invisíveis. Os querubins têm um formato que possibilita ágil locomoção, o que comprova que não são onipresentes como dizem alguns, pois se o fossem não precisavam se mover.
Salmo 99:1 diz que os querubins manifestam a presença, a santidade e a glória de Deus. Ezequiel 10:4diz que têm a tarefa de zelar pela santidade de Deus e pelas coisas santas e Deus colocou dois querubins para guardarem a árvore da vida (Gênesis 3:24). Lúcifer era um querubim e quando pecou foi expulso do monte santo por um querubim da guarda (Ezequiel 28:14-16).
No SANTO dos SANTOS (lugar onde Deus se manifestava no Santuário), havia 2 querubins de madeira revestidos de ouro acima da Arca da Aliança, isso representa que os querubins têm a função de cuidar das coisas sagradas. E se entrasse alguém que não fosse o sacerdote ou mesmo o sacerdote em pecado, esse era morto porque ali se manifestava a glória da santidade de Deus.
Obs: O fato de Deus ter mandado fazer os querubins não significa que se deva fazer imagens e em adora-los, porque eles ficavam guardados e apenas o sacerdote mal os via uma vez ao ano.
Se estivermos santificando nossas vidas, se tudo que temos é consagrado ao Senhor, se estamos sempre na presença do DEUS SANTO, nós estamos entre os querubins e temos proteção por parte deles.

4. ANJOS: Daniel 9:21 e Lucas 1:19
A Bíblia relata o nome de um anjo, Gabriel (significa: homem de Deus)
e provavelmente este é o líder dessa ordem angelical.Gabriel aparece na Bíblia sempre entregando recados especiais sobre os planos de Deus.
Este é o grupo que aparentemente tem o maior número, por isso as demais ordens também são chamadas de anjos.
Os anjos geralmente aparecem em forma de homens e na Bíblia às vezes são chamados de homens ou varões, porém sempre deixando de forma bem clara que são seres espirituais, porque sua aparência é muito superior em beleza e força de forma quer não sabemos descrever. Temos o exemplo de quando dois anjos foram a Sodoma e Gomorra buscar Ló e eles foram cobiçados pelo povo dessas cidades (Gênesis 19:1-5).
Os anjos estiveram presentes na vida de Jesus antes de seu nascimento (Mateus 1:18-21; Lucas 1:26-38), no seu nascimento (Lucas 2:8-15), na sua tentação (Mateus 4:11), na sua ressurreição (Lucas 24:4) e ascensão (Atos 1:10).

II – CARACTERÍSTICAS GERAIS:
1) Adoram a Deus: Hebreus 1:5 e Apocalipse 7:11;
2) Cumprem a vontade de Deus: Salmo 103:20;
3) Vêem a face de Deus: Mateus 18:10;
4) São submissos ao Senhor Jesus Cristo: I Pedro 3:22;
5) São superiores aos seres humanos: Hebreus 2:6-7. Jesus por um momento se fez menor do que os anjos, porque Ele se fez homem como nós;
6) Moram no céu: Marcos 13:32;
7) Não se casam: Mateus 22:30. A Bíblia não esclarece muito, mas entre os anjos não há distinção sexual. Todas as vezes que aparecem na Bíblia, são citados no masculino.
8) Não podem morrer: Lucas 20:34-36;
9) Não devem ser adorados: Colossenses 2:18Foi pelo fato de querer ser adorado como Deus, que Lúcifer caiu. Qualquer teoria que induza a veneração de anjos só pode vir do anjo que quis ser adorado, e com o intuito de envaidecer os anjos de Deus para que caiam (pois eles têm livre arbítrio como nós).
10) São anjos da guarda para servos de Deus e crianças: Hebreus 1:14 e Mateus 18:10;
11) São conservos dos servos de Deus: Apocalipse 19:10;
12) Regozija-se pela conversão de cada pecador: Lucas 15:10;
13) Trazem respostas de Deus para seus servos: Atos 10:4 (Cornélio);
14) Castigam os inimigos de Deus: Atos 12:21-23(Herodes);
15) Lutam contra as forças demoníacas: Apocalipse 12:7-8;
16) Existem anjos territoriais: Daniel 19:20, Miguel é o príncipe de Israel e assim como ele existe anjos designados por Deus para lutar nas regiões celestiais a favor das nações.
17) Conduzem os salvos ao céu: Lucas 16:22(Lázaro e o mendigo);
18) Acompanharão o Senhor Jesus quando voltar: Mateus 24:30-31;
19) Agirão como ceifeiros no fim dos tempos: Mateus 13:39;
20) Estarão presentes no julgamento da humanidade: Lucas 12:8, 9.

CONCLUSÃO:
Falamos muitas coisas sobre os anjos, mas...
“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: teme a Deus...” Eclesiastes 12:13
“Porque aos seus anjos dará ordens a seu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos”.Salmo 91:11

 
        Educados pela Graça







Provérbios 12.1 “O que ama a instrução ama o conhecimento; mas o que aborrece a repreensão é insensato.”
Jesus disse que, caso não nos fizéssemos como crianças, não poderíamos entrar de modo algum no reino dos céus.
Evidentemente, não estava se referindo a criancices ou imaturidade, mas à característica comum a todas as crianças, que é a de permitir serem instruídas, tanto que a palavra “criança” no original grego, do Novo Testamento é da mesma raiz da palavra “instrução” (paidion), significando, “aquele que recebe instrução”.

De fato, se não há em nós este amor e busca pela instrução do Espírito Santo, através das Escrituras, jamais poderemos alcançar o conhecimento verdadeiro de quem seja Deus e qual seja a sua vontade, em pleno discernimento do significado dos seus mandamentos.
Pelo que se subentende da afirmação do segundo provérbio; de que aquele que aborrece a instrução é insensato, vemos que a instrução a que se refere o primeiro traz em si alguma repreensão, pois esta também faz parte de uma boa instrução, quando nos tornamos reprováveis e dignos de sermos admoestados, para nos desviarmos do caminho do erro que estivermos trilhando.

Por isso, nosso Senhor afirma no livro de Apocalipse, que repreende e disciplina a quantos ama.
Por experiência própria, e pelo que podia observar das operações de Deus na Igreja, o autor de Hebreus também afirma que Deus corrige a todo filho porque os ama, de modo a fazê-lo participante da sua santidade.
O fim em vista da repreensão e da disciplina é, portanto e, sobretudo o de nos santificar, de maneira que possamos permanecer em comunhão com Deus.
           


           O avivamento nos dias atuais
Atos 2: 1-23; 37-47

O derramamento do Espírito Santo 
foi profetizado por Joel (2: 28-29) séculos 
antes do nascimento da Igreja. No dia 
de Pentecostes, o Senhor cumpriu 
sua promessa.
Quando os cristãos estavam em Jerusalém, 
orando, todos foram cheios do Espírito, At 1: 4. 
O apóstolo Pedro esclareceu que se tratava 
do cumprimento 
de uma profecia, At 2: 16-18
"Vede entre as nações e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos: porque realizo em vossos dias  uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada”, Hc 1: 5.

 
Mas, será que esse derramar do Espírito era só para os cristãos do primeiro século? Não. O apóstolo Pedro diz que a bênção é “para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar”, At 2: 39. A bênção do Espírito Santo é, portanto,para os nossos dias.

I - GRANDES AVIVAMENTOS
O profeta Joel (2: 23) fala em chuva temporã e em chuva serôdia. A temporã foi a que caiu no Pentecostes, trazendo batismo com o Espírito, línguas estranhas, sinais, prodígios e a pregação do dia do Senhor, At 2: 16-21.
Em nossos dias, Deus está derramando a chuva serôdia, Tg 5: 7, a última chuva do Espírito Santo sobre a vida da igreja para que haja colheita abundante. O Senhor espera frutos.
Veja o que Deus tem feito nos últimos séculos, reavivando sua Igreja.
a) O grande avivamento. Aconteceu nos Estados Unidos. Começou em 1734. Havia uma consciência da necessidade de alcançar os não-crentes e fortalecer os já convertidos.
Jonathan Edwards (1703-1758), com sua simplicidade de vida e muita oração, exerceu grande impacto sobre as pessoas. George Whitefield (1714-1770) foi outro grande avivalista desse período.
O resultado do trabalho desses homens foi milhares de conversões e o nascimento de muitas igrejas. Na Nova Inglaterra (EUA), numa população de 300 mil pessoas, houve entre 30 e 40 mil conversões. Houve fortalecimento moral nos lares, fundação de cursos teológicos e de obras sociais.
b) O avivamento na Europa iniciou-se após a metade
do século XVII.
Em 1670, na Alemanha, o pastor Philip Spener organizou reuniões para estudo bíblico e oração nas casas. Surgiram obras sociais e um novo vigor espiritual veio sobre a igreja luterana. Fundaram-se campos missionários.
O avivamento dos Morávios iniciou-se em 1727. Começaram a buscar ao Senhor em oração e, de repente, houve um derramar do Espírito sobre a igreja. Havia choro, quebrantamento e manifestações até entre crianças. Os morávios iniciaram um ministério de oração contínua que durou mais de 100 anos.
Na Inglaterra, João Wesley foi o instrumento de Deus para mudar a história da igreja. Homem de oração, deu ênfase ao estudo bíblico. Opôs-se ao álcool, à guerra, à escravidão. Houve muitas conversões.
c) No século XIX, alguns homens foram instrumentos de Deus para liderar grandes avivamentos:
Charles G. Finney foi poderoso na Palavra, na oração e no testemunho. Viveu nos Estados Unidos. Sob a influência de sua pregação, igrejas foram renovadas, nasceram novas comunidades, pessoas deixaram vícios, etc.
Charles H. Spurgeon (1834-1892) foi professor de crianças na EBD e viu muitos pais se converterem com o testemunho dos filhos. Spurgeon foi poderoso na pregação. Sinais e prodígios eram comuns em suas reuniões. Esse avivamento iniciou-se na Inglaterra e alcançou outros países.
Dwight L. Moody viveu de 1837 a 1899, nos Estados Unidos da América. Calcula-se que cerca de 500 mil pessoas entregaram-se a Cristo por seu intermédio. Dedicou-se à EBD. Começou com 12 crianças e, em poucos anos, esse número chegou a 12 mil.
 
II - MARCAS DO VERDADEIRO AVIVAMENTO
O avivamento autêntico tem algumas peculiaridades. Sua característica não é o emocionalismo, o barulho. O livro de Atos descreve uma igreja que vive sob o mover do Espírito Santo. Leia Atos 2: 47-52.
Perseverança na Palavra. Todo avivamento autêntico está centrado em Cristo e em sua Palavra. O surgimento de doutrinas antibíblicas é um sinal de que não há pureza no movimento;
Perseverança na comunhão.  Uma igreja avivada pelo Espírito do Senhor vive como um corpo bem ajustado, 1 Co 12: 12. O Espírito gera unidade, Jo 17: 21. As discórdias e facções são obra da carne, Gl 5: 19-21;
Firmeza na oração. Sem oração não há avivamento. É a comunhão com Deus que desencadeia todo o processo de renovação espiritual.
Dedicação a missões. Não existe avivamento autêntico se a igreja não está fazendo missões. De acordo com At 1: 8, o poder do Espírito habilita o crente para pregar o evangelho, para ser testemunha.
A ação social.  É interessante observar que todos os avivamentos trouxeram consigo a ação social. Fundação de orfanatos, preocupação com idosos, com os marginalizados. Isso é bíblico. Veja At 9: 36. 
 
III. O AVIVAMENTO EM NOSSO SÉCULO
a) Nos Estados Unidos. As primeiras manifestações pentecostais no período moderno deram-se em 1900, nos Estados Unidos.  A Rua Azuza, 312, em Los Angeles, E.U.A., era um dos mais famosos endereços da história pentecostal moderna.
Ali houve grande despertamento espiritual. Surgiram alguns missionários impelidos pelo despertamento espiritual do começo do século.  Entre eles estavam: Daniel Berg e Gunnar Vingren, fundadores da obra pentecostal no Brasil em 1910, que deu origem à Assembléia de Deus.


b) Avivamento espiritual no Brasil.  Durante a década de 60, várias igrejas batistas, congregacionais, metodistas e presbiterianas experimentaram um reavivamento espiritual. Como consequência desse movimento surgiram novas denominações sob a bandeira da renovação espiritual.



 A Bíblia e as finanças
1Timóteo 6: 6-10

Estamos vivendo uma época em que as pessoas 
são convidadas a consumir, a comprar.
Propagandas bem elaboradas, programas 
de crédito facilitado, novidades 
nas vitrines, etc., 
são um verdadeiro apelo a gastar. 
A fonte de muitos problemas enfrentados 
pelas famílias está no mau uso do dinheiro 
e no abuso do crediário.

Este estudo tem o objetivo de mostrar os males do amor ao dinheiro, e os benefícios que ele pode proporcionar, se usado com sabedoria e moderação.

I - O AMOR AO DINHEIRO E SEUS MALES
Todos estamos cientes da importância do dinheiro para a sobrevivência da família. No entanto, o amor a ele é a raiz de todos os males, 1Tm 6: 10a. Jesus já falara do perigo do dinheiro tornar-se um deus na vida do homem, Mt. 6: 24. Ele quis dizer que a busca das riquezas poderia exigir uma dedicação tão grande, quanto Deus exigia de seus servos. Seria, portanto, impossível servir aos dois, ao mesmo tempo.
Esse fato foi exemplificado por Jesus quando Ele encontrou-se com o jovem rico, Mt. 19:16-22. Não que a riqueza em si fosse de todo má, mas o coração pode estar tão preso por ela que isso se constitui num obstáculo para seguir a Jesus. Quando o dinheiro se torna um deus na vida do homem, tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo. Veja como agem alguns:
·         há pessoas que mentem e enganam com a finalidade 
de obter lucros e vantagens pessoais, Pv. 21: 06;
·         outros exploram os semelhantes em benefício próprio,
Jr. 22: 13; Tg. 5: 4;
·         muitos praticam o suborno, Is. 1: 23; Am. 5: 12;
·         isso além dos roubos, assassinatos, assaltos e tantos 
outros crimes que visam a subtrair bens ou dinheiro 
de pessoas ou instituições.
Essas práticas não resolvem o problema de ninguém porque o resultado desse lucro desonesto são as dificuldades no lar, Pv. 15: 27; o desapontamento, Ec. 5: 10; insensatez, Jr. 17: 11; miséria, Tg. 5: 3 e apostasia, 1Tm. 6: 10.
 
II - O DINHEIRO PODE SER BÊNÇÃO
Talvez a palavra dinheiro e o verbo comprar sejam os mais usados nos lares. Entretanto, a má atitude de algum membro da família com relação ao dinheiro pode prejudicar a todos. Mas, se houver bom ensinamento e boa administração financeira, certamente o dinheiro será bênção.
a) É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, 1Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente.
b) Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro. Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo. É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe, se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida. Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro.
c) Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha. Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras.
 
III - AS FINANÇAS
E A COMPLETA DEPENDÊNCIA DE DEUS
No Salmo 73, está a experiência de um homem chamado Asafe. Ele começou a observar que os ímpios eram prósperos, sadios e aparentemente felizes, vv. 3-12, enquanto que ele, que procurava servir a Deus,  era afligido a cada manhã. Mas, chegou à conclusão de que o mais importante era estar junto de Deus, v. 28. Tanto nesse texto, quanto no Salmo 127, percebemos a importância e a necessidade de dependermos de Deus para o nosso equilíbrio financeiro.
a) É Deus quem nos dá o trabalho e provê os meios necessários para suprirmos nossas necessidades, Tg. 1: 17. Os filhos precisam aprender a valorizar o trabalho e aquilo que é fruto dele.
b) É melhor o pouco, no temor do Senhor, Pv. 15: 16. Há pais que, na intenção de ganhar mais, sacrificam sua união conjugal e isso causa graves prejuízos ao seu lar. Idolatram o emprego e deixam de lado até mesmo o tempo que seria para enriquecer o convívio familiar.
c) Há promessas de prosperidade àqueles que honram ao Senhor com suas finanças, Pv. 3: 9-10; Ml. 3: 8-10; Lc. 6: 38.  Honrar ao Senhor com dízimos e ofertas é uma questão de fé e obediência e, quando o lar prioriza a contribuição ao Senhor, Ele abre as janelas dos céus sobre seus servos.  A nossa contribuição ao Senhor é uma expressão de gratidão e alegria de nossa parte.
d) Devemos ter sabedoria para gastarmos os recursos que Deus nos dá, Is. 55: 2. Precisamos da orientação divina sobre como, onde e quando gastar o nosso dinheiro. Não podemos esbanjar as nossas finanças sem direção, aplicando-as em coisas desnecessárias

O OBJETIVO DA VINDA DE JESUS MATEUS 11: 25-30

Este estudo enfoca o objetivo da encarnação


de Jesus, ou seja, 

por que veio e para quem veio.

Este é um assunto que empolga a todos

nós que um dia, pela fé, o aceitamos 
como Senhor e Salvador pessoal
Rm. 10: 17

                                
A experiência de salvação, Sl. 119: 11, permanece escondida dentro de nós de forma a fazermos novas descobertas e nos revestirmos cada vez mais de conhecimento sobre aquele que deu sua vida em nosso favor.


I - A META DA SALVAÇÃO

Antes de entender Jesus na sua difícil missão pela terra, precisamos entender primeiro o desígnio do Pai ao enviá-lo.


a) O propósito eterno. Nos planos de Deus estavam traçadas todas as características que esta meta deveria ter. Era restaurar o estado de vida eterna perdida no Éden, Gn. 3: 22; redimir a raça humana do estado de pecaminosidade vivido desde a queda, Rm. 8: 23; conduzir o homem já redimido ao estado de santificação gerado pelo Espírito Santo, Rm. 8: 14-17 e, enfim, capacitar-nos para perseverar até que tudo se cumpra, 2Tm 2: 4.


b) O alvo de Deus.  O “mundo” de que o evangelista fala e que foi objeto do amor de Deus compreende os povos, ou seja, todos os homens da terra. A razão que inspirou Deus a mover sua destra salvadora em nosso benefício foi seu grande amor, Jo. 3: 16.
Observe que, no contexto, para cada obra feita, a afirmativa era: “E viu Deus que isto era bom”, sendo que, após ter feito o homem, passando as ordens de seu domínio e usufruto, declara: “Viu Deus tudo quanto fizera e eis que era muito bom”.
A palavra tudo dá ideia de complemento, significando que a obra criadora de Deus só se tornou completa quando o homem foi feito, o que pode ser visto na ênfase e no contentamento de Deus expressivamente narrado (“muito bom”). 
Infelizmente, foi nesse mesmo ambiente que o homem pecou, afastou-se dos propósitos de Deus e se encaminhou para a morte. Foi, portanto, necessário  o plano da salvação, através de Jesus.


II - BUSCAR E SALVAR

A missão de Jesus está basicamente registrada em Lc. 19: 10. Dois verbos apontam o objetivo de Jesus e sua estratégia de resgate do pecador. Para salvar, é preciso primeiramente buscar, e para buscar tem que haver o interesse de salvar.
Para salvar o homem, Jesus identificou-se no contexto profissional da época; fez a alegria de uma festa de casamento, evitando o vexame de não se ter o vinho, mantendo o clima em estado de alegria, Jo. 2: 9-10; demonstrou, na purificação do templo, a preservação do objetivo, para o qual fora edificada a casa do Pai, Jo. 2: 13-16; curou diversos enfermos físicos que lhe eram trazidos, Mc. 6: 55-56; acalmou a tempestade que afligia os seus discípulos, Mt. 8: 23-27.
Estas citações exemplificam o interesse de Jesus em nossa procura. Ele tentou dizer que estava em nossa busca, no nosso encalço para nos salvar.  
Vive na casa de Zaqueu não um simples e ocasional encontro para diálogo, mas afirma a chegada da salvação por meio dEle, Lc. 19: 9.


III - JESUS VIVENDO A MISSÃO SALVADORA

Na plenitude dos tempos, ou seja, quando o mundo estava preparado para recebê-lo, Deus enviou seu Filho para cumprir a missão salvadora. 


a) O ponto basilar da missão de Jesus foi resgatar o homem. Jesus cumpriu integralmente sua missão salvadora. Vejamos o que João registrou na oração sacerdotal, cap. 17. Nesse preciosíssimo texto está a proclamação da vitória da missão vivida por Jesus, dita por Ele mesmo. Veja o verso 4: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer”.
Na oração sacerdotal, uma oração que só Ele poderia fazer, cuidou de pedir ao Pai a guarda e proteção aos seus Jo. 17-11, mostrando entender a necessidade que tínhamos e que continuamos tendo dEle conosco, Jo. 17: 15.
b) O ponto culminante da missão salvadora de Jesus foi a cruz, Hb. 12: 2. Nela ficou registrada toda a redenção pretendida pelo Pai. Isaías, o profeta messiânico, declara que, no episódio da crucificação, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, as nossas dores, a nossa má reputação, o nosso desprezo e a nossa rejeição, Is. 53: 2-5. E, graças a Deus, foi até o fim sem hesitar. 


CONCLUSÃO

Lucas, no cap. 3: 23, afirma que Jesus tinha cerca de trinta anos quando começou seu ministério, e isto abre entendimento para crermos em uma vida curta enquanto na terra. Jesus mostrou que a vida humana depois do pecado não deve ser vista como a mais importante uma vez que a vida eterna é dádiva divina, Rm. 6: 23.


Mostrou também que um homem pode viver pouco fisicamente, e fazer muito espiritualmente, construindo e edificando onde nem a traça e nem a ferrugem podem estar, Mt. 6: 20, e nem ladrões podem minar. Mostrou competência mesmo na tenra idade, vivendo entre os “anciãos” da lei apesar de rejeitado por eles, Lc. 9: 22, e ao mesmo tempo revelando que a idade pode não ser tão importante assim, se formos honestos e leais em nossa forma de vida.