domingo, 27 de setembro de 2020


 

O Que Significa Boa Medida, Recalcada, Sacudida e Transbordante?

Muita gente tem dúvida sobre o que significa a expressão “boa medida, recalcada, sacudida e transbordante” utilizada por Jesus. A confusão geralmente ocorre pelo fato desta frase quase sempre ser aplicada em apelos por ofertas e contribuições, ou no contexto de obtenção de bênçãos e vitórias.

Onde essa frase aparece na Bíblia?

Essa frase aparece no versículo 37 do capítulo 6 do Evangelho de Lucas. Esse capítulo narra alguns eventos importantes do ministério de Jesus, como cura de enfermos, a escolha dos doze apóstolos e um importante sermão, que incluiu até mesmo o uso de parábolas.

A frase que estamos estudando está dentro da seção do capítulo que registra o sermão de Jesus. Esse sermão registrado no Evangelho de Lucas lembra bastante o chamado “sermão da montanha” registrado no Evangelho de Mateus (caps. 5-7).

Os estudiosos discutem se ambos os sermões se referem à mesma ocasião do ministério de Jesus ou se foram pronunciados pelo Senhor em ocasiões diferentes. Se a primeira possibilidade estiver correta, então Lucas forneceu uma versão resumida do sermão registrado por Mateus. Já se a segunda possibilidade for a correta, então parece provável que Jesus tenha utilizado material semelhante em diferentes ocasiões de seu ministério.

No sermão registrado por Lucas, temos quatro bem-aventuranças, seguidas por quatro ais (Lc 6:20-26). Depois temos uma descrição do tipo de padrão de vida exigido dos cidadãos do reino de Deus, terminando com a aplicação da Parábola dos Dois Fundamentos (Lc 6:27-49).

Entre os versículos 27 e 31, Jesus adverte contra o sentimento vingativo, seguido com um ensino sobre a importância do amor ao próximo (vers. 32-36) e um alerta a respeito do julgamento imprudente (vers. 37,38). É justamente nessa última parte onde encontramos a frase da qual estamos falando.

Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo (Lucas 6:37,38).

Boa medida, recalcada, sacudida e transbordante. O que isto significa?

Quando Jesus usou a expressão “boa medida, recalcada, sacudida e transbordante“, ele estava se referindo a figura de um mercado de cereais do Oriente Médio, mas também pode ser perfeitamente entendida com algo que todos nós conhecemos muito bem.

Quando é posto um determinado produto numa vasilha até a borda, apesar da vasilha parecer estar repleta com sua capacidade máxima, na verdade há ainda muito espaço nela. Para garantir que realmente a capacidade máxima da vasilha esteja sendo utilizada, é preciso “sacudir” e “prensar” o produto nela, completando-a com mais produto até que este se derrame pelas bordas da vasilha. Assim, a medida estará recalcada, ou seja, prensada, sacudida e verdadeiramente transbordante.

Jesus ainda vai mais além dizendo que a medida transbordante “lhe será derramada em seu colo“. Isso é uma referência à algibeira, uma pequena bolsa costurada na roupa abaixo da cintura muito utilizada na época e que podia carregar uma boa quantidade grãos.

Com tudo isto, o que Jesus está dizendo é que quem dá generosamente, também receberá generosamente, com principal ênfase ao julgamento que nossas próprias ações nos levam a ser submetidos, isto é, “porque de acordo com a medida com que vocês medirem é que por sua vez serão medidos“.

Obviamente essa passagem não se refere especificamente a ofertas e contribuições, mas a algo ainda mais abrangente, isto é, o nosso padrão de vida e a forma com que nossas ações demonstram a generosidade esperada por um seguidor de Cristo diante das obrigações que temos tanto com o reino de Deus quanto com a necessidade de outras pessoas.

Também, de modo algum, essa frase pode ser aplicada num sentido de barganha com o próprio Deus como muitas vezes acontece, ou seja, quando alguém se propõe a fazer algo ou até mesmo contribuir objetivando um reembolso ainda maior.

Sobre isto, o apóstolo Paulo foi claro ao escrever que “o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:6,7).

Perceba que aquele que “semeia em abundância” é o mesmo que “dá com alegria“, ou seja, em nada tem a ver com quantidade ou valor, mas com o propósito sincero com que contribuímos com a obra do Senhor ou socorremos alguma necessidade.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

50 Diferenças Entre Pastores e Lobos


A Bíblia diz claramente que haverá uma grande apostasia nos últimos dias. Não haverá um grande reavivamento, como alguns lobos estão anunciando, mas, ao contrário, apostasia, a rejeição e o afastamento da sã doutrina bíblica. Eis o que diz a Bíblia:

'Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.' (2 Ts 2:3)
O verso referido diz que chegará um tempo nos últimos dias quando os fundamentos da doutrina cristã serão contemporizados e derribados pela aceitação do erro e da heresia. Os homens esquecerão o ensino bíblico sadio.

Bem, estamos atualmente vivendo nesses dias! Estamos vivendo em dias de uma terrível apostasia da sã doutrina bíblica e dos valores de Deus. Adivinhe quem está liderando essa tendência para a apostasia. São os pastores que contemporizaram na fé e que realmente não estão nem aí.

Eles rejeitaram a sã doutrina e estão desejosos de agradar e de alcançar a aprovação dos homens. Não são como os bereanos, que diligentemente examinaram as Escrituras e que procuraram agradar a Deus.

Infelizmente, pastores maus, que contemporizam na doutrina, estão na liderança de muitas igrejas. Esses ‘pastores‘ procuram agradar aos homens e nem querem saber se estão caminhando em obediência a Deus e à firmeza de sua palavra, a Bíblia.Participando como membros dessas igrejas, estão todos os tipos de pessoas que rejeitam a sã doutrina bíblica. A Bíblia adverte:

'Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.' (2 Tm 4:3-4)

Estamos atualmente vivendo nesses dias quando os homens rejeitarão a sã doutrina. Não somente muitos que chamam a si mesmos de ‘cristãos‘ rejeitam a sã doutrina, mas também muitos que se atrevem chamar a si mesmos de ‘pastor‘.

Esses maus pastores causam grandes danos à igreja e já feriram muitas pessoas do povo de Deus. Os pastores têm poder; podem levar o povo mais para perto de Deus e torná-lo mais forte, ou podem fazer o contrário. Aqui está um versículo que ilustra esse fato:

O Apóstolo Paulo, nos traz uma Palavra de Alerta:

'28 Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. 29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; 30 E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. 31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós. 32 Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados. 33 De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário. 34 Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.' (At 20.28-34)

'E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.' (Mt 21.13)

Esse verso tem um significado real nestes dias, à luz da crescente tendência à apostasia. Deus não quer que seu templo seja um covil de ladrões; quer que seja um lugar santo, ao qual as pessoas possam vir e humildemente adorar a Deus. Entretanto, os líderes religiosos o transformaram em outra coisa.

O versículo diz, "vós a tendes convertido" referindo-se ao fato que os líderes religiosos permitiram que o templo deixasse de ser uma casa de oração para se tornar um covil de ladrões. Deus também atribui a responsabilidade por essa mudança aos líderes religiosos, que deveriam ter mais discernimento.

Esse verso tem uma aplicação muito importante para hoje! Poucos pastores encaram seu trabalho com seriedade. A maioria está preocupada em buscar os louvores dos homens, jactando-se dos ‘grandes números‘ obtidos no último domingo, e outros estão enriquecendo e vivendo como ‘filhos do Rei‘.

Vejamos algumas das coisas que alguns homens que chamam a si mesmos de ‘pastor‘ estão fazendo nestes últimos dias de grande apostasia.

- Pastores que pregam sobre prosperidade.

Alguns desses ‘pastores‘ ensinam que Deus quer que todos os seus filhos sejam ricos e que uma pessoa somente adoece por falta de fé. São mundanos e extremamente interessados nos prazeres terreais. Observe-os enquanto falam e conte o número de anéis que têm nos dedos ao pedirem ofertas e dízimos para seus ministérios.

Muitos têm um salário altíssimo. Por favor, não me entenda mal. Não há nada de errado em um pastor receber um salário adequado. No entanto, quando o pastor torna-se milionário e vive em uma grande mansão com as ofertas recebidas do seu ‘rebanho‘, então é realmente um lobo mercenário interessado apenas em ganhar muito dinheiro.

Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem.

Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.

No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.

Acompanhe agora comigo as 50 Diferenças Básicas entre Pastores e Lobos

1. Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
2. Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
3. Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
4. Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
5. Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
6. Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
7. Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
8. Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
9. Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
10. Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
11. Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
12. Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
13. Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
14. Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
15. Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
16. Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
17. Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
18. Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
19. Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
20. Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
21. Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
22. Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
23. Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
24. Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
25. Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
26. Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
27. Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
28. Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
29. Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
30. Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
31. Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
32. Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
33. Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
34. Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
35. Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
36. Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
37. Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
38. Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
39. Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
40. Pastores têm dons e talentos, lobos têm cargos e títulos.
41. Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
42. Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
43. Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
44. Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
45. Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
46. Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
47. Pastores cultivam o aprisco, lobos criam armadilhas.
48. Pastores pacíficos, lobos agressivos.
49. Pastores Lideram o rebanho conjuntamente, lobos andam em bandos.
50. O verdadeiro Pastor dá a vida pelo rebanho, ao passo que o lobo não tem cuidado do rebanho, antes mediante o perigo as abandona a mercê das circunstâncias.

Advertências aos Pastores

Os versos seguintes são uma advertência aos pastores e líderes que não encaram o seu trabalho com a devida seriedade e que não estão comprometidos com o fortalecimento e a proteção da igreja de Deus:

'Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles.' (Ez 22.26) 

A Bíblia continua:

'Contudo serão ministros no meu santuário, nos ofícios das portas da casa, e servirão à casa; eles matarão o holocausto, e o sacrifício para o povo, e estarão perante eles, para os servir. Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e fizeram a casa de Israel cair em iniqüidade; por isso eu levantei a minha mão contra eles, diz o Senhor DEUS, e levarão sobre si a sua iniqüidade. E não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem para chegarem a alguma de todas as minhas coisas sagradas, às coisas que são santíssimas, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram.' Ez 44:11-13

Os pastores que não se atrevam a encarar com leviandade o encargo que receberam de Deus! Os pastores podem levar ao pecado o povo que foi resgatado com o próprio sangue de Deus.

Eles serão julgados com base em como executaram o seu trabalho. Hoje, entretanto, muitos pastores literalmente cometem abominação diante de Deus, rejeitando a doutrina bíblica e transigindo com o pecado.

Deixe-me dizer-lhe que Deus o conhece bem, senhor pastor, e você responderá por isso! Responderá aqui na Terra e responderá na eternidade! Em seguida, temos dois versículos muito apropriados para estes últimos dias que antecedem o retorno de Jesus Cristo.

Estamos vivendo em dias de grande apostasia. Deus literalmente diz ‘ai de vós‘..., que encaram com leviandade sua responsabilidade e não cumprem com fidelidade o trabalho de pastor!

'Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR. Portanto, assim diz o SENHOR Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. ' (Jr 23:1-2)

Deus julgará suas más obras e sua contemporização! O julgamento que cairá sobre vocês será aqui na Terra e na eternidade. Observe o que ele diz no versículo 2, "... eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR".

Minha sugestão é esta: Se você não sabe encarar o trabalho de pastor com seriedade e não consegue realizar sua tarefa de uma maneira que agrada a Deus, então é melhor renunciar agora e procurar outro emprego! É uma coisa muito séria diante de Deus prejudicar, por meio do liberalismo, do mundanismo e da contemporização doutrinária, o povo que ele resgatou com seu próprio sangue.

Membros Cegos de Igrejas

Esta seção não é para os pastores liberais e que não têm o temor de Deus. É para as pessoas que participam como membros dessas igrejas e que apóiam esse tipo de pastor. A primeira coisa que observo é que muitos seguidores desses falsos pastores são eles próprias pessoas não-salvas.

Elas participam da igreja apenas para ouvirem palavras agradáveis, por razões sociais, ou para fazer contatos nos negócios. Esse tipo de pessoa merece um lobo transigente como pastor. Entretanto, existem algumas pessoas do povo de Deus que participam de igrejas em que o pastor é um dos tipos de personagem descritos neste artigo.

'Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes com razão o sofrereis.' (2 Co 11:4)

Muitas pessoas sofrem (toleram, suportam) os falsos mestres e as falsas doutrinas. O pregador liberal, que procura agradar aos homens, põe o povo a perder e poucos se importam.

O povo simplesmente senta-se nos bancos e meneia a cabeça, vai para casa, mas volta na semana seguinte, para receber mais. Se você não é esse tipo de pessoa e seu objetivo é agradar a Deus e crescer em Cristo, sugiro que se afaste desse tipo de pastor.

Não os encoraje não lhes ofereça nenhum suporte financeiro, e não vá à igreja deles. Não deixe de ir à igreja, mas procure uma que tenha um pastor bom e que realmente ame a Deus.

E então, quem está cuidando de sua igreja, é o PASTOR ou o LOBO?

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15)

Veja como deva ser a nossa postura em relação ao Senhor:

"Deus está no Trono, nós estamos aos Seus pés, entre nós e Ele, apenas a distância de um joelho"

quarta-feira, 2 de setembro de 2020


 O relato sobre Paulo e Silas na prisão é um dos textos mais conhecidos do Novo Testamento, e está registrado no livro de Atos dos Apóstolos capítulo 16. Certamente o que mais chama a atenção das pessoas nesse texto é a informação sobre um terremoto que abalou os alicerces do cárcere onde esses dois homens de Deus estavam.

Esse capítulo também é utilizado frequentemente em sermões, mas infelizmente muitas vezes é interpretado de forma completamente equivocada. Neste texto nós meditaremos em alguns pontos principais sobre a prisão de Paulo e Silas.

Conhecendo o contexto histórico da prisão de Paulo e Silas

apóstolo Paulo estava em sua segunda viagem missionária. Na primeira viagem seu principal companheiro havia sido Barnabé, porém devido a algumas discordâncias com relação ao comportamento de João Marcos, primo de Barnabé, ambos se dividiram.
Paulo, então, escolheu Silas para acompanhá-lo nesse novo empreendimento missionário. Paulo e Silas passaram por muitas cidades, porém foi na estadia deles em Filipos que ocorreu tal prisão.
Paulo e Silas não estavam sozinhos, estavam também com eles Timóteo e Lucas. Essa equipe de missionários partiu para a cidade de Filipos, uma importante colônia romana. Essa Filipos é a mesma que em aproximadamente 42 a.C. foi palco da famosa batalha em que Marco Antônio e Otaviano derrotaram Brutus e Cássius, os assassinos de Júlio César.
No primeiro século Filipos era uma cidade de destaque na região da Macedônia, pois possuía uma economia próspera, principalmente devido à mineração de ouro, e também era referência na educação, com uma conhecida escola de medicina.

Paulo e Silas em Filipos

A equipe de missionários liderada por Paulo ficou em Filipos durante vários dias. Lucas relata que no primeiro sábado em que estavam ali, eles foram para o Rio Gangites, e encontraram várias mulheres que se reuniram no local para a oração sabatina.
O apóstolo, acompanhado de sua equipe, começou a pregar o Evangelho àquelas mulheres. Entre essas mulheres estava Lídia, uma mulher que o Senhor lhe abriu o coração para que ela se convertesse ao Evangelho de Jesus.
Lídia e os membros de sua casa foram batizados no Rio Gangites, e após o batismo ela ofereceu hospedagem à equipe missionária. Com os missionários hospedados na casa dessa mulher, o Evangelho continuou sendo pregado na cidade e a Igreja começou a ser ampliada.

O exorcismo de uma jovem antes da prisão

No versículo 16 do mesmo capítulo 16 de Atos, somos informados sobre uma jovem escrava que tinha um espírito de adivinhações. Sua prática de adivinhação trazia muitos lucros aos seus donos.
Em grego, Lucas escreve que ela tinha um espírito chamado “Píton”, que em nossas traduções aparece apenas como “adivinhação”. Na mitologia grega Píton era uma lendária serpente que guardava o Oráculo Délfio, e que acabou morta por Apolo. Assim, tal termo era utilizado para se referir ao espírito de adivinhação característico dos médiuns da época.
Com tudo isso, Lucas está enfatizando que a jovem era usada por demônios. Por muitos dias a jovem clamou que aqueles homens eram “servos do Deus Altíssimo”, e que estavam proclamando o caminho da salvação.
Não devemos entender essa declaração como um reconhecimento genuíno do evangelismo que estava ocorrendo ali. Lembre-se que ela estava sendo usada por demônios, e tal declaração era uma artimanha de Satanás. Paulo entendeu dessa forma, e, em nome do Senhor Jesus, expulsou o espírito que atormentava aquela mulher (At 16:18).

Paulo e Silas são presos

Os donos daquela escrava, quando perceberam que tinham perdido uma fonte de lucro, ficaram revoltados e violentamente prenderam Paulo e Silas. O texto diz que eles foram agarrados e arrastados até as autoridades (At 16:19).
Note que apenas Paulo e Silas foram presos. Isso ocorreu porque as denúncias que aqueles acusadores fizeram foram fundamentadas na nacionalidade dos m issionários. Perceba que antes de qualquer acusação eles deixam claro que “estes homens são judeus”.
Com isto, possivelmente eles estavam querendo estabelecer, de alguma forma, uma ligação entre Paulo e Silas e os judeus que tinham sido expulsos de Roma pelo imperador Cláudio, acusados de criar perturbação religiosa em aproximadamente 49 d.C. (At 18:2).
Perceba que no versículo 20 Paulo e Silas são acusados justamente de criar confusão e perturbação na cidade. Como Lucas era gentio, e Timóteo apenas um meio-judeu, então as acusações caberiam perfeitamente apenas contra Paulo e Silas.
Também é importante perceber que em nenhum momento a jovem foi mencionada na acusação. Toda denúncia partiu do confronto entre os interesses romanos e os interesses judeus.
Na época a religião judaica era permitida dentro do império, porém os judeus não poderiam tentar converter os cidadãos romanos, e naquele momento ainda não havia ficado clara para os romanos a distinção entre Cristianismo e Judaísmo.
Com todo o tumulto que se aglomerou na praça da cidade, os magistrados ignoraram qualquer procedimento legal e deram ordem para que Paulo e Silas fossem despidos e açoitados. Por serem cidadãos romanos, Paulo e Silas não poderiam, de forma alguma, ter passado por essa seção de tortura.

Paulo e Silas no cárcere

Paulo e Silas foram lançados na prisão. Ao carcereiro foi ordenado que ele guardasse os dois prisioneiros com segurança, ou seja, com total rigidez. O carcereiro então colocou Paulo e Silas no “cárcere interno e prendeu seus pés no tronco” (At 16:24).
As cadeias da época eram divididas em duas partes: o cárcere externo e o cárcere interno. Na parte externa os presos desfrutavam de mais liberdade, podendo andar e receber visitas. Já na parte interna o aprisionamento era bem mais rígido, e geralmente reservado aos prisioneiros mais perigosos. A prova disto é que o carcereiro colocou as pernas de Paulo e Silas no tronco, para que se tornasse impossível qualquer possibilidade de fuga.
Aqui também devemos considerar que após uma seção de açoites os presos ficavam completamente debilitados, o que provavelmente era, na ocasião, a condição física de Paulo e Silas.
O próprio uso do tronco nas pernas também era um tipo de tortura, pois o preso perdia praticamente toda mobilidade, além de que em muitas vezes os buracos de cada perna eram bem afastados, causando grande incomodo.

Paulo e Silas oram e adoram na prisão

Com seus corpos totalmente doloridos, e submetidos a condições sub-humanas, Paulo e Silas resolveram orar a Deus e cantar louvores a Ele. Naquele momento eles estavam com dor, fome e sede, mas seus corações estavam voltados a Deus.
O texto nos informa que os outros presos também ouvem as orações e os cânticos de Paulo e Silas. Com toda certeza esse foi um testemunho genuíno de dois seguidores de Cristo. Se seu Mestre sofreu calado no Calvário, naturalmente seus discípulos entendiam que não tinham qualquer direito de reclamar.

Um terremoto acontece

A Bíblia diz que de repente houve um violento terremoto, de maneira que os alicerces da prisão foram sacudidos. Com isso, todas as portas foram abertas e todas as correntes dos prisioneiros se soltaram.
É verdade que na Macedônia havia incidência de terremotos, porém claramente esse terremoto específico foi providência de Deus, ou seja, Deus usa até mesmo de meios naturais para prover milagres inexplicáveis. Aquele terremoto tinha um papel decisivo nos propósitos de Deus.
Apesar de todos os prisioneiros estarem livres, nenhum deles escapou. É possível que todos ficaram perplexos ao redor de Paulo e Silas admirando o poder do Deus sobre o qual os missionários cantavam.
Quando o carcereiro acordou e viu que todas as portas da prisão estavam abertas, ele planejou se matar. Na verdade ele sabia que se um único prisioneiro escapasse sua própria vida seria dada em troca pela vida do fugitivo, sendo assim morto (At 12:19; 27:42). Entretanto, antes que ele se suicidasse, Paulo o avisa que ninguém havia fugido (At 16:28).
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O propósito da prisão de Paulo e Silas e do terremoto no cárcere

Aqui precisamos fazer algumas considerações, pois é justamente nesse ponto onde várias interpretações erradas são tomadas.
Algumas pessoas utilizam essa passagem para tentar ensinar que a oração da madrugada é mais poderosa, tão poderosa que até mesmo um terremoto ocorreu quando Paulo e Silas oraram à meia-noite.
No entanto esse ensino é completamente estranho, não só a esse texto, mas a toda Escritura. O terremoto aqui não serviu para mostrar a eficácia da oração feita num determinado horário da noite. Saiba mais sobre o que a Bíblia diz acerca da oração da madrugada.
Outras pessoas também usam esse relato sobre Paulo e Silas na prisão para pregar um tipo de “determinismo”, onde Deus faz qualquer coisa para resolver o seu problema. Logo, é comum ver cristãos reivindicando um tipo de terremoto figurado para que seus problemas sejam resolvidos.
Em primeiro lugar, não há qualquer evidência no texto de que Paulo e Silas tenham orado para que fossem libertos da prisão, muito menos que tenham solicitado o terremoto que ocorreu. O texto claramente parece indicar que os dois missionários estavam simplesmente rendendo graças ao Senhor.
É claro que Deus tem um zelo especial pelos seus escolhidos. Através da profecia do profeta Isaías, somos informados que ainda que uma mãe se esqueça do próprio filho, Deus jamais se esquece do seu povo (Is 49:15,16). No entanto, isso não significa ausência de problemas e dificuldades.
Devemos nos lembrar de que o próprio Paulo foi preso outras vezes, sendo que de sua última prisão em Roma ele não conseguiu sair vivo. Também em nenhuma dessas outras vezes o terremoto se repetiu.
O que houve ali foi a perfeita execução de um plano do Senhor. O terremoto foi um instrumento usado por Deus para que seus propósitos soberanos fossem cumpridos.
Obviamente a libertação de Paulo e Silas estava implícita no plano, mas não era o ponto principal e exclusivo dele. Se Deus quisesse apenas libertá-los, ele poderia tê-lo feito como fez com o apóstolo Pedro, enviando um anjo e o libertando silenciosamente (At 12:7), aliás, isso já havia ocorrido outra vez (At 5:19).
O terremoto não apenas quebrou as correntes que prendiam Paulo e Silas e abalou os alicerces do cárcere, foi muito mais além do que isto, o terremoto quebrou as correntes da incredulidade e abalou os alicerces do coração do carcereiro e também de toda sua família.
Aquele terremoto revelou o poder e a majestade do Senhor, bem como a soberania de seus propósitos eternos. O grande objetivo do terremoto pode ser notado nas palavras do carcereiro: “Senhores, o que devo fazer para ser salvo?” (At 16:30).
Os missionários lhe responderam: “Creia no Senhor Jesus” (At 16:31). A salvação havia alcançado não só o carcereiro, mas toda sua casa (incluindo seus servos). Paulo e Silas ensinaram àquela família a Palavra do Senhor, e imediatamente todos foram batizados.
Naquele momento o carcereiro já não era mais o mesmo, ele havia nascido de novo. Sua atitude já demonstra o caráter de alguém regenerado. Se poucas horas antes ele havia lançado no cárcere dois homens debilitados, sem ao menos se importar com as necessidades deles, agora ele estava cuidando das feridas dos missionários (At 16:32). Somente o Espírito Santo pode promover uma transformação tão radical.
O carcereiro também conduziu os missionários até sua casa, e ali os alimentou. Para ele, Paulo e Silas não eram mais prisioneiros, mas agora eram irmãos em Cristo.
O texto bíblico nos informa sobre a grande alegria do carcereiro por não só ele, mas toda sua família, agora crerem em Deus. A expressão grega desse texto revela uma confiança permanente, ou seja, a fé daqueles irmãos não era nominal, mas verdadeira.
Depois, Paulo e Silas voltaram voluntariamente para a prisão. Eles não tentaram se aproveitar da situação para fugir. No outro dia, pela manhã, as autoridades ordenaram que os dois fossem soltos.
É possível que a notícia do que ocorreu na prisão tenha percorrido a cidade, e aqueles homens tenham relacionado a presença dos dois missionários com o terremoto que havia abalado aquele lugar, e isso pode ter deixado os magistrados estarrecidos. Seja como for, eles queriam que Paulo e Silas fossem embora.
Entretanto, Paulo se recusou a ir, e também expôs a injustiça que tinha sido cometida com dois cidadãos romanos, e exigiu uma retratação pública. A revelação de que Paulo e Silas tinham cidadania romana perturbou os magistrados, que foram até a prisão e pediram desculpas aos missionários, implorando também que eles deixassem a cidade.
Após saírem a prisão, Paulo e Silas foram para a casa de Lídia, onde se reuniram com os irmãos e, depois de encorajá-los, partiram de Filipos.
Esse episódio também tem algumas similaridades com o naufrágio que Paulo sofreu quando estava sendo transportado como prisioneiro para Roma. O propósito do naufrágio não era para libertá-lo, mas para fazer com que o poder de Deus fosse revelado na Ilha de Malta (At 28).
Da mesma forma ocorreu no episódio da prisão de Paulo e Silas em Filipos, com o consequente terremoto que atingiu aquele lugar. Tudo serviu para contribuir com a pregação do Evangelho ali. O propósito de Deus com aqueles acontecimentos era estabelecer e fortalecer sua Igreja naquela cidade.
Depois, quando olhamos para a igreja de Filipos na epístola escrita pelo próprio Paulo àqueles irmãos, podemos entender o quão importante foi aquela comunidade cristã para o ministério do apóstolo. Na verdade, havia uma profunda comunhão entre os crentes filipenses e o apóstolo, os quais por várias vezes socorreram Paulo em suas necessidades (Fp 4:14-18).
Quando Paulo escreveu sua Carta aos Filipenses, ele se referiu também aos bispos e diáconos (Fp 1:1). Isso significa que a Igreja ali havia prosperado, o Evangelho estava sendo pregado, e o reino de Deus avançando.
Todavia, tudo isto tinha começado com a conversão de uma mulher chamada Lídia, com a expulsão de um espírito de adivinhação de uma jovem escrava, com uma prisão violenta, com um terremoto milagroso, e com a conversão do carcereiro e sua família.
Essa é a história da fundação da igreja de Filipos. Nessa história podemos ver como nosso Deus é Soberano e seus planos infalíveis. Ele poupou a vida de Paulo e Silas na ocasião do tumulto, tortura e prisão, porém não os poupou do sofrimento. Apesar disso, os dois missionários entendiam que Deus estava no controle de tudo, e ao invés de questionarem o Senhor, eles O adoraram.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, essa passagem não nos ensina a reivindicar um terremoto divino para que nossos problemas sejam solucionados, mas nos ensina a adorar ao Senhor em meios às adversidades.
O episódio da prisão de Paulo e Silas nos fornece uma grande lição sobre qual deve ser o nosso comportamento diante do sofrimento. Como escreveu o apóstolo Pedro, quando suportamos o sofrimento por estarmos fazendo a vontade do Deus, Ele nos aprova (1Pe 2:20; 3:14; 4:13-16).
Paulo e Silas sabiam que os seguidores de Cristo são submetidos constantemente ao sofrimento, e é por isso que são eles que encorajam os crentes na casa de Lídia após terem saído da prisão, e não o oposto.
A lição aqui é muito clara: em Cristo somos mais que vencedores, mesmo em meio ao sofrimento. O cristão verdadeiro diante da tristeza está sempre alegre, mesmo na pobreza está enriquecendo a muitos, mesmo nada tendo possui tudo. Ele capaz de enfrentar qualquer coisa, pois seus olhos estão fixos em Jesus (2Co 6:4-10).

CADVPR 
 A data de 25 de dezembro tem origem pagã e é rejeitada por muitos especialistas em história e cronologia bíblicas. Até o século III, o nascimento de Jesus era comemorado no fim de maio, no Egito e na Palestina. Em outros lugares, era celebrado no começo de janeiro ou no fim de março. O imperador Aureliano estabeleceu, em 275, a comemoração obrigatória do Natalis Invicti Solis (Nascimento do Sol Vitorioso) em 25 de dezembro. E, a partir de 336, o romanismo, fazendo uma unificação sincrética de várias festas religiosas, adotou essa data oficialmente para a comemoração do nascimento de Jesus.


Como seguidores de Cristo, não somos deste mundo (Jo 17.16), mas vivemos nele. E, por isso, temos de conviver, a cada ano, com dois Natais: o verdadeiro, pelo qual celebramos o nascimento do Senhor Jesus Cristo (não apenas nessa época do ano, evidentemente); e o secular, capitalista, sincrético, comemorado em uma data pagã, no qual o Aniversariante torna-se um mero coadjuvante. Como devemos nos comportar diante da realidade desses dois Natais?

Penso que devemos aproveitar esse período do ano para apresentar Jesus Cristo ao mundo. E podemos fazer isso por meio de cantatas ao ar livre e nos centros comerciais, cultos e mensagens especiais, evangelísticas, nos templos, publicação de textos alusivos ao nascimento de Cristo, etc. Além disso, devemos aproveitar o lado bom do Natal secular (cf. 1 Ts 5.21). Afinal, que mal existe em as famílias cristãs — que conhecem o verdadeiro sentido do Natal — aproveitarem as coisas boas da festa secular do Natal, como a confraternização, a troca de presentes e a beleza das cidades enfeitadas?

Deve o cristão residente em (ou em viagem a) São Paulo, Rio de Janeiro, Penedo, Natal, Fortaleza, Curitiba, Gramado e Canela, Buenos Aires, Paris, Nova York, por exemplo, ficar em casa ou no hotel, em sinal de protesto ao Natal secular? Não pode ele aproveitar esse período do ano para passear com a família e tirar fotos nos lugares enfeitados? E mais: há algum problema em colocar presentes debaixo de uma árvore colorida e enfeitada, a fim de abri-los à meia-noite do dia 25 de dezembro?

É claro que há celebrações e celebrações. Algumas nós devemos ignorar sumariamente, como o Carnaval. Mas de outras podemos participar, com prudência e vigilância. Citei o Carnaval como exemplo negativo porque essa festa é completamente mundana, bem como está atrelada à imoralidade e, objetivamente, ligada aos cultos afro-brasileiros.

Quanto ao Natal, convém ser extremista e perder uma grande oportunidade de se alegrar com todos os membros da família? Afinal, os dias que antecedem essa celebração, especialmente a véspera, são um período de alegria, expectativa, em que a família se reúne para se confraternizar.

Não ignoramos o paganismo, impregnado na sociedade brasileira. Mas as questões relacionadas com os festejos do Natal passam, obrigatoriamente, por uma análise dos princípios bíblicos. O cristianismo é equilibrado. Está implícito em Eclesiastes 7.16,17 que não nos é vedado o entretenimento. Ademais, a participação eventual, com prudência e vigilância, em festas pagãs é mencionada em 1 Coríntios 10.23-32. Jesus participou de festas em que havia pessoas pecadoras e comia na casa de publicanos.

Que males o Natal secular traz, efetivamente, para a vida e a família cristãs? Alguém responderá: “O Papai Noel usurpa o lugar de Cristo. E a árvore de Natal é idolátrica”. Bem, penso que nenhum crente em Jesus Cristo põe uma árvore de Natal em sua sala em louvor a ídolos. Se priorizarmos a origem pagã de todas as coisas, em detrimento do uso hodierno, teremos de proibir vestido de noiva, bolo de aniversário, ovos de chocolate...

Não somos do mundo, mas estamos no mundo! Conhecemos bem a origem dos elementos da festa secular do Natal. Contudo, lembremos do que a Palavra do Senhor assevera em 1 Coríntios 6.12: “todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”.

Quanto às crianças, sabemos que elas vivem no mundo da fantasia. E muitas, por influência dos colegas de escola, da mídia, etc., acreditam em Papai Noel. Cabe aos pais cristãos mostrar a elas, com muita sabedoria, o verdadeiro sentido do Natal. Não é preciso se opor ferrenhamente ao Natal secular. A transição do mundo da fantasia para a realidade ocorre de modo natural. Com o tempo, a criança percebe que o Papai Noel é uma figura ficcional, mítica, e que o Senhor Jesus é real.

Tudo nessa época do ano gira em torno de enfeites coloridos, com desenhos de Papai Noel, árvores de Natal, etc. Caso os pais sejam extremistas, terão de proibir as crianças também de frequentar aulas a partir de novembro, de ir ao shopping e de assistir a desenhos animados pela televisão ou pela Internet, etc. Seria mesmo saudável não permitir aos infantes esse contato com o mundo da fantasia, própria desse período da vida?

Sabemos que as únicas pessoas que, de fato, acreditam em Papai Noel são as inocentes e ingênuas crianças. De que adianta os pais proibi-las desse encantamento natural e passageiro? Privá-las dessa alegria é uma maldade sem tamanho, atrelada à hipocrisia farisaica. Lembremo-nos do que disse o Senhor Jesus em Mateus 23.24: “Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo”.

Geralmente, os extremistas que se preocupam com superfluidades são os mesmos que, inconscientemente, louvam ao “deus Papai Noel”. Ao contrário dos magos do Oriente, que tinham uma oferta para o Menino, os tais só querem receber, receber, receber... Coam mosquitos, mas engolem camelos.

Os pais excessivamente preocupados com questiúnculas têm ensinado seus filhos em casa (Dt 6.7) e os conduzido à Escola Bíblica Dominical para aprenderem a Palavra do Senhor? Privar nossa família da alegria desse período de festas é uma atitude cristã exemplar? Proibir uma criança de posar para uma foto ao lado do chamado bom velhinho ou de uma árvore enfeitada, em um shopping, é louvável?

Sinceramente, um pai que, tendo condições, não presenteia o seu filho, nessa época, está agindo de modo extremado, provocando a ira dele (Ef 6.4). Imagine como reage a criança que ouve de um pai: “Não vou lhe dar presente de Natal porque esta festa é pagã e consumista, e eu não quero agradar a Leviatã”. Isso denota zelo e santidade, ou falta de equilíbrio e hipocrisia? Pense nisso.

A Excelência de ser Mulher - Exemplo Bíblico! Débora Mulher de Coragem.   

 Nós mulheres somos muito sensíveis e por isso muitas vezes choramos por enfrentar um problema familiar, financeiro, físico e outros. Esse sentimento que deixamos tomar conta da nossas vidas que é o da sensibilidade espiritual nos impede de ser corajosa.


Hoje em dia nesse mundo em que vivemos devemos agir com coragem, pois a coragem gera certeza e isso que é fé. Na bíblia fala a respeito da vida de Débora é um exemplo de que a coragem independente de sexo e de força física, mas é uma disposição firme de servir a Deus, a despeito de todas as circunstâncias.


Ela foi a única juíza de Israel e, sob uma interessante perspectiva, a da coragem. Normalmente associada à masculinidade, a coragem, no entanto, independe do sexo da pessoa mas é, antes de tudo, uma disposição firme de se servir a Deus.A primeira qualidade que podemos observar na vida de Débora que a bíblia destaca é que ela é uma mulher profetiza.

( veja em Juízes 4:4).


Profetizar é trazer a existência daquilo que não existe. Traga a existência do amor, da felicidade, da união em sua vida, seu casamento e em sua família.Podemos aprender muito com a vida de Débora. Ela não é uma exceção. Podemos ter coragem como ela teve e vencer as dificuldades também porque, o mesmo Deus que a direcionava e lhe dava ousadia e sabedoria, é o Deus de hoje e Ele O será eternamente, o Senhor dos exércitos que peleja por aqueles que O buscam!


Precisamos ser mulheres doces, amáveis, serenas, porque somos sensíveis por natureza, mas podemos também ter firmeza, garra, fé, determinação, ousadia, tudo no seu momento, sem perder o foco, o qual é o de estarmos atentas à direção que Deus nos dá em tudo na vida, em Sua palavra, no Seu manual.


Devemos ter em mente que quando temos o Espiríto Santo no controle, somos automáticamente equilibrada (domínio Próprio), pois é um dos frutos que o mesmo no dá.Então para sermos corajosa como Débora, lutar pelo o que é certoe vencermos em tudo em nossas vidas devemos ter o Espiríto Santo em nós.


Quero apenas ressaltar um detalhe que creio ser importante em se tratando de firmeza, de coragem e ousadia: algumas mulheres casadas não encontram um equilíbrio quando possuem essas características tão fortes e marcantes.


Por não demonstrarem fragilidade, acabam confundindo sua postura dentro do lar, e querem tomar todas as decisões dentro de casa, por isso é muito importante sempre lembrar de que o marido é o cabeça do lar, segundo a bíblia nos ensina, e a submissão ao marido é algo de Deus, sobre o qual a bíblia deixa muito claro (Efésios 5.22).

1- Que possamos sempre Lembrar que, mesmo sendo firmes e corajosas, que são características que devemos ansiar e buscar, nunca deixaremos de ser a parte mais frágil, como descrito em

1ªPedro 3.7.2- Que consigamos encontrar o equilíbrio entre a doçura e amabilidade que uma mulher deve ter por natureza, com a firmeza e ousadia, características admiráveis em Débora, o nosso exemplo de hoje.

"Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que Eu sou Deus, e não há outro, Eu sou Deus, e não há outro semelhante a Mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o Meu conselho permanecerá de pé, farei toda a Minha vontade" (Is 46:9 e 10).