quinta-feira, 12 de maio de 2016

Samá, o defensor de propriedades

Samá, o defensor de propriedades 

Conforme registra o livro histórico de II Samuel 23.11,12, Sama foi um dos integrantes da fileira dos chamados “Valentes de Davi”.
O escritor do livro, ao mencionar os nomes e os fatos que fizeram cada um dos “valentes” notáveis, destaca que Samá, certa vez, quando os Filisteus, ferrenhos inimigos de Israel, resolveram expandir seus termos afugentando israelitas que habitavam a região de Leí, se colocou no meio do campo, mesmo tendo percebido que todos os seus compatriotas haviam fugido, e o defendeu.
O que tornava essa terra tão especial a ponto de um homem se aventurar a defendê-la sozinho contra uma turba de invasores? Ali havia apenas uma plantação de lentilhas, que era um dos ingredientes menos importantes na refeição judaica da época. Será que Samá lutou pelas lentilhas? Não. O texto deixa bem claro que ele defendeu o pedaço de terra. O que quer isto dizer?
Quando Israel entrou na Terra Prometida, assim que foi impondo suas conquistas através das vitórias que obtivera contra boa parte dos habitantes, deu-se início a chamada divisão de terras, registrada no livro de Josué.
Cada pedaço de terra recebido por cada uma das tribos representava mais que o fim de uma era nômade para aquele povo, representava o cumprimento de uma promessa de Deus. Ou seja, Samá não defendeu um pedaço de terra, mas uma benção que Deus lhe havia concedido por promessa, mesmo antes de ele ter nascido.
O senhor coroou sua atitude corajosa, concedendo-lhe uma vitória acachapante. Ele venceu os invasores, não por que era mais hábil do que todos os inimigos que o enfrentaram naquele dia, mas porque Deus concedeu o livramento.
Deus está sempre disposto a ajudar os corajosos a defenderem aquilo que ele lhes deu. Como na ocasião do desafio de Samá, nem sempre estaremos acompanhados da maioria para empreendermos uma disputa para manter conosco o que Deus nos concedeu, mas se estivermos do lado de Deus, e mesmo que formos só nós dois, seremos maioria, independente da quantidade de inimigos e de sua capacidade bélica ou estratégica.
Aqueles que foram invadir foram preparados para o confronto. Samá esperava, o povo não esperava, e, por isso evadiram-se. A melhor arma para ser usada na defesa daquilo que Deus nos deu é a coragem.
Verifique o que é que Deus lhe deu e que o Diabo está ávido por tomar. É a sua família? Sua chamada ministerial? Não importa o que seja. Não fuja, não deixe o inimigo se apossar do que é seu. Se coloque no meu de sua “terra” e defenda-a, pois Deus está disposto a lhe conceder o livramento.
Ao defender a terra, não conseguiu manter não só a parte que era sua, mas as que eram dos companheiros que fugiram, e mais: a plantação de lentilhas também ficou a salvo.

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