terça-feira, 28 de agosto de 2018

CADVPR

“A Palavra de Deus se Renova a Cada Dia”

A falta de atenção aos textos
bíblicos gera contradições e,
consequentemente, muita
confusão provocando até
mesmo falta de credibilidade
em relação àqueles que
pregam sem examinar
devidamente o Livro Sagrado.
Lm 3:22,23 - “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. 23Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.”
    Qual crente que quando “novo convertido” nunca revirou a Bíblia em busca desse “versículo” ou até mesmo o citou após ter ouvido várias vezes que a Palavra de Deus se renova a cada dia? Na verdade, essa é uma confusão bastante comum, mas de onde surgiu isso? Não sei. Na verdade, ninguém sabe. Pois é muito difícil imaginar como alguém, lendo o texto, pode confundir misericórdia com Palavra ou vice-versa. Aqui já nem é somente uma questão de análise de contexto, e sim um problema de falta de atenção mesmo.
    A Bíblia nos ensina que o Senhor é imutável (Tg 1:17; Hb 13:8) e que a sua Palavra permanece para sempre (1ª Pe 1:23-25; 1ª Jo 2:17). Ele não muda porque não pode negar a si mesmo (Nm 23:19; Tt 1:2,3; Hb 6:17,18; 2ª Tm 2:13). Então não há como ela mudar, principalmente chegando ao ponto de se renovar a cada dia. No que se refere à sua Palavra, seria o renovo do seu pacto promessas para conosco, o qual pode acontecer mediante ao arrependimento, reconciliação e transformação de nossa parte (Rm 12:1). Nós necessitamos de um renovo a cada dia (Rm 12:2) porque somos sujeitos a falhas e expostos à nossa natureza pecaminosa (Tg 5:15-18). E essa necessidade diária de mudança e aperfeiçoamento inclui a misericórdia divina, que é exatamente do que trata esse texto em que o profeta Jeremias lamentava o sofrimento de Jerusalém ao mesmo tempo em que agradecia ao Senhor, mostrando que mantinha firme sua esperança de restauração por acreditar firmemente em sua misericórdia, a qual se reflete em sua bondade (Lm 3:24-26). Por isso, quando ouvir alguém falar que a Palavra de Deus se renova a cada dia, apenas imagine duas coisas: ele é mais uma “vítima” da falta de atenção em torno desse versículo, ou nem leu a Bíblia por esses dias e está dando uma desculpa para pregar de novo algo que já pregou recentemente.

Significado de Isaías 1

Significado de Isaías 1

 1.1 — Deus usou Isaías para comunicar Sua mensagem a Judá, o povo do Reino do Sul, especificamente aos magistrados, sacerdotes e profetas de Jerusalém. A nação de Israel está dividida em duas partes: Judá (Reino do Sul) e Israel (Reino do Norte). A mensagem de Isaías é dirigida principalmente ao Reino do Sul, mas também se aplica ao Reino do Norte, pois a nação inteira está trilhando o caminho do pecado e da idolatria, que acabará por destruí-la. Assim, nesse livro, às vezes a palavra Israel se refere a ambos os reinos, o do Sul e o do Norte. Isaías viveu para testemunhar a captura do Reino do Norte pela Assíria, em 722 a.C. Portanto, esse registro das visões de Isaías contém as revelações que Deus amorosamente concedeu durante os reinados de Uzias (792—740a.C.), Jotão (752—736 a.C.), Acaz (736—720 a.C.) e Ezequias (729—699 a.C.). Como Deus não muda e Sua Palavra é eterna, a revelação também é válida para Seu povo nos dias de hoje.

1.2,3 — O indiciamento contra Judá consiste de duas partes: (1) Isaías convoca céu e terra a testemunhar o julgamento (v. 2); (2) o Senhor, como Autor da ação, indicia a nação de Judá, aqui chamada Israel (v. 2,3).

1.2 — Moisés, que mediara o pacto de Deus com Israel no Sinai, convocou os céus e a terra (ou seja, toda a criação) a testemunhar que Ele havia alertado os israelitas de que seriam julgados por sua desobediência (Dt 4.24; 30.19; 31.28). Assim como Jacó e Labão fizeram de uma pilha de pedras uma testemunha do acordo entre ambos (Gn 31.43-55), também a criação é considerada uma testemunha adequada para o caso entre Deus e Israel. O relacionamento entre Ele e Seu povo é pessoal. Ele compara Israel a filhos ingratos (Is 63.8; Êx 4-22; Os 11.1). O termo hebraico traduzido por prevaricaram significa recusar-se a se submeter à autoridade e ao poder de alguém (Is 63.10; 66.24).

1.3 — Até mesmo o boi e o jumento reconhecem o dono que os alimenta e, portanto, não se rebelam contra ele. Mas Israel, os filhos que o próprio Deus criara e exalçara (v. 2), rebelou-se contra Ele. A rebelião de Judá é incompreensível e imperdoável.

1.4-9 — A acusação de Isaías contra Judá consiste de três partes: (1) Judá se rebelou (v. 4); (2) Judá não se arrepende, apesar da disciplina (v. 5-8); (3) só a graça de Deus poupará da aniquilação uma pequena parcela de povo (v. 9).

1.4 — Nação pecadora. Embora Deus aja como um Pai para o povo, este prefere o pecado (Is 5.1-7). O Santo de Israel é o título favorito de Isaías para Deus. O Senhor é santo porque existe profunda diferença entre Ele e toda a humanidade (Is 40.25). Apenas Ele é o Criador (Is 45.11,12) exaltado nos céus (Is 6.1-3) e sem pecado (Is 6.4-7). Só Ele é o Juiz perfeito (v. 20) e Protetor dos fiéis (Is 10.20; 43.3). Ainda assim, a expressão de Israel afirma que o Santo mantém um relacionamento com Seu povo (SI 40.1).

1.5-8 — Primeiro Isaías compara a aflição do povo a um soldado muito ferido (v. 5,6) e depois descreve a devastação do território em consequência da guerra (v. 7,8).

1.5 — Isaías responde à própria pergunta indignada — Por que seríeis ainda castigados? O povo apenas se tornará mais rebelde. Orar mais só fará endurecer o coração deles (Is 6.9,10). Em Isaías 53.4-6, o profeta revela a bondosa resposta de Deus ao coração duro do povo. O Senhor açoitará Seu Servo no lugar dos pecadores (Is 53.4-6). Um amor assim conquista até o maior dos rebeldes (Rm 5.8).

1.6,7 — Do pé à cabeça significa tudo e todos. As feridas de Judá não estão espremidas nem ligadas (com curativos), e nenhuma está amolecida, porque o povo não quer se arrepender.

1.8 — A filha de Sião é uma bela personificação de Jerusalém (Is 37.22; 60.14). Na verdade, a preposição de nessa expressão induz um pouco ao erro de interpretação. Filha de Sião parece indicar que Sião tem uma filha, mas Sião é a filha — filha do Senhor. Já as expressões cabana na vinha e choupana no pepinal referem-se aos barracos que serviam de abrigo a fazendeiros e vigilantes durante a colheita.

1.9-17 — O convite ao arrependimento divide-se em três partes:  (1) apelo de Isaías aos reis e ao povo de Jerusalém para que ouçam a orientação do Senhor (v. 9,10); (2) dura condenação e rejeição, por parte de Deus, à adoração formal e de aparências prestada pelo povo (v. 11-17);  (3) convite de Deus ao povo, para que este se arrependa e pratique a justiça para que se salvem da morte (v. 18-20).

1.9 — O título Senhor dos Exércitos refere-se ao domínio de Deus sobre todos os poderes do céu e da terra e sobre o exército angelical. Esse título é um dos preferidos de Isaías, porque diz respeito à santidade e à supremacia de Deus. A sobrevivência de Judá não se deverá, em última análise, à fraqueza do inimigo, mas ao poder de Deus. Embora decidido a punir Seu povo pecador, Ele preservará um remanescente (Is 6.13; 10.20; 11.16) porque é fiel à promessa que fez a Abraão (Gn 22.16-18; Êx 34.6,7; Mq 7.19,20; Rm 9.29; 11.5). A palavra remanescente significa basicamente sobrevivente (Nm 21.35; Js 8.22). Sodoma e Gomorra eram vistas como exemplo máximo de corrupção. Dizer que Jerusalém se tomou como essas cidades é uma acusação fortíssima (Ap 11.8). Em outras passagens da Bíblia, ambos os nomes são usados como símbolos do juízo final de Deus sobre os pecadores (Am 4-11; Mt 10.15; 2 Pe 2.6).

1.10-15 — Deus deseja sacrifícios, mas não de quem lhe desobedece e maltrata o próximo, ainda que o sacrifício apresentado seja o melhor. Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, disse Samuel, um dos primeiros profetas (1 Sm 15.22,23). Os profetas posteriores concordaram (Os 6.6; Am 4.4; Mq 6.6-8), e também o Senhor Jesus (Mt 23.23). Deus julga não apenas os atos públicos de devoção realizados em público, mas também, principalmente, o propósito de nosso coração (1 Co 4.5).

1.13-15 — Temos aqui uma reprovação item por item das festas sagradas observadas pelo povo judeu: a festa da Lua Nova (Nm 28.11-15), os sábados (Êx 31.14-17) e outras solenidades (Êx 23.14-17), festivais realizados debalde, porque o povo não os celebrava por amor a Deus.

1.14 — Deus ironiza as festividades, dizendo que elas são vossas (e não dele) festas da lua nova, pois o povo deturpou a intenção das leis cerimoniais de Deus, que era a obediência ao Senhor em amor e com entendimento. [Os israelitas observavam essas leis apenas como rituais; algo externo, sem significado profundo].

1.15 — Deus não vê com bons olhos as mãos estendidas com fervor daqueles que oprimem o próximo, assim como não ouve suas inúmeras orações (Tg 4-1-6).

1.16-20 — O convite ao arrependimento está dividido em três partes: (1) o povo deve se purificar, praticando a justiça, ajudando o oprimido e defendendo o direito do órfão (Tg 1.27) e da viúva; (2) Deus em pessoa purificará o povo se este aceitar essa condição; (3) como Juiz perfeito, Deus reprova o perverso e defende o inocente (Is 11.4).

1.17,18 — O verbo traduzido como argui-me tem implicações legais; evoca a ideia de uma pessoa arguida em juízo. Não adianta buscar um meio-termo: o povo precisa concordar com Deus sobre a extensão e gravidade de seu pecado. Deus não inocenta Seu povo, mas está disposto a perdoar-lhe, caso se arrependa e volte para Ele. Deus oferece-nos esse mesmo perdão. Ele não nega nossa tendência de pecar, mas oferece a nós o perdão por meio do preço que o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, com Sua morte, pagou pela remissão dos pecados da humanidade.

A expressão diz o Senhor sugere uma oferta bondosa feita repetidas vezes por uma instância superior. A escarlata evoca a imagem de mãos cheias de sangue (v. 15). A graça e o poder de Deus podem tornar as manchas de sangue brancas como a neve (Rm 3.21-26). As palavras escarlata e brancos também sugerem a imagem de vestes sujas (Is 64-6) que, na Antiguidade, não podiam mais ser limpas (quer dizer, até ficarem totalmente brancas). Mas Deus é capaz de nos purificar e, ainda assim, fazer valer Sua Justiça, porque Jesus morreu pelos pecadores (Rm 3.21-26).

1.19, 20 — A oferta de Deus tem sua outra face. Se os pecadores não se arrependerem, em vez da promessa: comereis o bem desta terra (Is 3.10), valerá a ameaça: sereis devorados à espada. A promessa ou a ameaça se cumprirá, pois foi o S e n h o r quem as declarou. Aqui, o verbo disse indica finalidade (compare com o verbo diz, no v.18). Se por um lado Deus manteve Sua bondosa oferta por um longo período, por outro foi a única oferta que lhes fez. O povo não pode regatear o acordo com Ele (Is 40.5; 55.11).

1.21-31 — Nesses versículos, Deus declara a intenção de purificar Israel. O anúncio está dividido em duas partes: (1) predições de juízo (v. 21-26); (2) execução da sentença de Deus (v. 27-31). O propósito de Deus não é destruir Judá, e sim purificá-la de toda injustiça social (v. 25,26)e resgatá-la da idolatria (v. 27-31). A idolatria e a injustiça são inseparáveis. O povo que deixa de confiar no Deus amoroso e justo começa a oprimir os pobres e indefesos (Jr 23.13,14; Os 4.1-14; Am 2.6-8).

1.22,23 — A prata e o vinho desqualificados representam aqui os reis injustos de Jerusalém.

1.24,25 — Foi a mão de Deus que libertou Israel do Egito. Agora essa mesma mão será contra o povo, para exercer juízo. 1.26 — O objetivo de Deus para Jerusalém é torná-la uma cidade de justiça, na qual o Senhor seja adorado fielmente e para sempre.

1.27,28 — A palavra remida, em hebraico, significa resgatada ou pessoa libertada da posse de outra por meio do pagamento de determinada quantia. Os que voltam para Sião, depois de abandonar os ídolos e a injustiça, estão livres do pecado e do juízo vindouro. Por fim, como todo pecador perdoado, a justiça lhe será imputada por meio de Jesus Cristo e promovida pelo Espírito Santo. É claro que essas verdades ficam claras apenas no Novo Testamento. O juízo passa, mas a beleza de Sião nunca passará.

1.29 — Os idólatras ficarão envergonhados porque os carvalhos e os jardins consagrados aos rituais de fertilidade e de adoração aos ídolos não conseguirão salvá-los quando o juízo for executado (Is 65.3).

1.30,31 — O carvalho aqui representa tanto a árvore consagrada a ídolos (v. 29) quanto todo rei forte e dominador de Israel. Sua obra talvez seja uma referência à injustiça dos tiranos de Israel (v. 23), que se opunha à obra piedosa do Senhor (Is 5.12). Ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague. Deus purificará Sua criação dos orgulhosos por obra de Seu juízo benigno e depurador.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018




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Escritora lista quatro mentiras que afastam as pessoas da igreja; Confira

A escritora cristã Melissa Kruger, autora do livro Identity Theft: Reclaiming the Truth of Our Identity in Christ (“Roubo de Identidade: Reivindicando a verdade sobre nossa identidade em Cristo”, em tradução livre), pontuou em sua obra algumas inverdades que são perpetuadas e terminam por influenciar as pessoas a se afastarem da igreja enquanto comunidade.

Depois que o furacão Katrina passou pelo meu estado em 2005, fui escolhida para ser um indivíduo de pesquisa para um estudo realizado pela Harvard Medical School. Em intervalos regulares após a tempestade, os pesquisadores ligavam para me fazer um conjunto de perguntas sobre minha saúde mental e emocional, bem como sobre meu sistema de apoio social. Cada vez, a pessoa que ligava perguntava: “Quantas pessoas da sua comunidade você ficaria à vontade para pedir uma xícara de açúcar?”, eu respondia: “Vamos ver, cerca de 100?”. Essa pergunta sempre foi seguida por: “Quantas pessoas na sua comunidade você ficaria à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos?”, e eu respondia: “O mesmo”.
Minha resposta a essas duas perguntas é uma pista importante para minha identidade. A razão pela qual tenho uma coleção tão grande de amigos acessíveis para empréstimos de açúcar é porque pertenço a uma igreja local. A verdade é que nunca, em tempestade ou sol, estive sozinha no mundo, e nenhum cristão jamais esteve, pelo menos não no sentido mais profundo. Nossas identidades dependem da verdade preciosa de que pertencer a Cristo significa que também pertencemos a todos os que pertencem a ele. Em Cristo, não somos simplesmente indivíduos; nos unimos ao que Pedro chama de “raça escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa” (1Pe 2: 9).
Em nossa cultura individualista, dizer que minha identidade está necessariamente conectada às pessoas da minha igreja é pouco popular. Nossos amigos e vizinhos incrédulos frequentemente rejeitam o significado de pertencer a uma igreja local e a minimizam como uma “escolha pessoal”. Embora aqueles que professam a fé possam se distanciar dessa perspectiva secular e pós-moderna, também nos encontramos às vezes vulneráveis. a quatro inverdades generalizadas
Meu relacionamento com Deus é estritamente pessoal.
Como a maioria das inverdades sedutoras, esta tem um núcleo de verdade nela. Cada um de nós deve se arrepender dos pecados e confiar em Cristo (Marcos 1:15). Cada um de nós deve estudar a Palavra de Deus e orar em particular (Sl 119: 11; Mt 6: 6), e cada um deve se regozijar no precioso fato de que seu nome está escrito no céu (Lucas 10:20). Sim, nosso relacionamento com Deus é pessoal. Mas perdemos nossa identidade quando acreditamos que nosso relacionamento com Deus é apenas pessoal.
O sociólogo Christian Smith estudou a vida religiosa dos jovens adultos americanos e descobriu que muitos deles pensam que “cada indivíduo é singularmente distinto de todos os outros e merece uma fé que se encaixe em seu eu singular. . . [e] essa religião não precisa ser praticada em e por uma comunidade”. Para esses pessoas das gerações Y e Z e muitos outros, a fé é estritamente pessoal, e qualquer tipo de “religião organizada” é contrária à experiência espiritual autêntica.
Outros de nós somos vítimas da ideia de que nos sentimos mais próximos de Deus quando estamos sozinhos na praia ou fazendo caminhadas na floresta do que na igreja. Embora possamos certamente sentir sua presença em outros lugares, sempre que acreditamos que nossa condição espiritual é qualitativamente melhor – mais real, mais frutífera, mais profunda – além da igreja, perdemos nossa verdadeira identidade.
Minha personalidade não é adequada para a igreja.
Você não precisa gastar muito tempo nas redes sociais antes que alguém o convide para fazer um teste de personalidade. Essas avaliações – sejam ferramentas científicas bem conceituadas ou testes bobos baseados em personagens de filmes – têm a intenção de revelar as verdades sobre quem você realmente é. Por exemplo, um indicador de personalidade pode dizer que você é extrovertido (alguém que prospera na companhia de outros) ou introvertido (alguém que trabalha melhor sozinho).
Mas se a sua personalidade tende a ser introvertida ou extrovertida, sensorial ou intuitiva, somente Deus pode autoritariamente declarar quem você é, e sabemos pelas Escrituras que ele considera a comunidade – especialmente a comunidade da igreja – a chave para a identidade humana. Somos chamados ao corpo, não porque, obviamente, nos convém ou sirva às nossas necessidades idiossincráticas, mas porque, como povo de Deus vivendo em comunidade, estamos equipados para participar dos propósitos de seu reino.
Eu já faço parte de uma comunidade de pessoas com quem tenho muito em comum.
Na era do secularismo crescente, há muitas comunidades que podem servir como substitutos da igreja. Temos comunidades on-line: grupos do Facebook para mulheres trabalhadoras e fóruns de discussão para mães com necessidades especiais. Temos comunidades no trabalho e na escola: pessoas com quem praticamos esporte, almoçamos ou escrevemos poesia. Nós até pertencemos a comunidades com propósitos espirituais: estudos bíblicos, grupos de prestação de contas e grupos de apoio para mulheres no ministério.
Nessas comunidades, podemos ser encorajados e ajudados por outras pessoas que compartilham nossos mesmos interesses e circunstâncias. Mas temos problemas se acreditarmos que nossos relacionamentos mais importantes são com as pessoas que selecionamos para nós mesmos. Ao contrário de nossas comunidades auto-escolhidas, a igreja local é uma comunidade de pessoas que Deus escolheu para nós – para sua glória e nosso bem. Essas outras comunidades podem ser naturalmente confortáveis ​​e até propositais, mas não estão onde está nossa identidade final.
Estou me concentrando na minha família.
Cada um de nós tem outra comunidade – além da igreja – que claramente nos é dada por Deus: nossa família biológica. Quer sua família seja composta por pais, irmãos, marido ou filhos, você tem certas pessoas cujas vidas estão permanentemente ligadas à sua. É bom fazer parte de uma família natural e cuidar diligentemente deles como Deus ordenou, mas mesmo esses importantes papéis não eclipsam nossa identidade na eterna família de Deus.
Se alguma vez você disser para si mesmo: “Eu sou a mãe de três filhos pequenos. Eu voltarei à igreja daqui a alguns anos”, você está perdendo. Como cristãos, somos filhos de Deus (Gálatas 4: 6), mães e irmãs e irmãos e pais para os membros da nossa igreja local e parte da amada noiva de Cristo (Ap 21: 9). Mais do que qualquer outra coisa, sua família biológica precisa da família de Deus.
As Escrituras testificam o fato de que cada um de nós é um membro dessa família eterna. O glorioso propósito da encarnação, obediência, morte e ressurreição de Cristo era para que ele pudesse “apresentar [a igreja] a si mesmo como uma igreja radiante, sem mácula ou ruga ou qualquer outro defeito, mas santo e inculpável” (Ef. 5: 27). Em outras palavras, Cristo veio para nos tornar parte de sua igreja.
Embora o mundo nos dissesse que a igreja é uma opção, uma irrelevância ou uma invenção humana – um grupo de pessoas que achava que seria uma boa ideia reunir-se, já que compartilham as mesmas crenças e práticas espirituais -, sabemos melhor. O corpo é estabelecido por Cristo, protegido e nutrido por ele e governado por ele.Não há lugar melhor para viver sua verdadeira identidade. E nunca irá te faltar um copo de açúcar.

terça-feira, 21 de agosto de 2018



CADVPR 

PASTOR ENSINA COMO LIDAR COM O HOMESSEXUALISMO NA IGREJA SEM DESTORCER O EVANGELHO DO POLITICAMENTE CORRETO. 

Assuntos que envolvem a sexualidade sempre foram difíceis de abordar nas igrejas cristãs. Infelizmente, a falta dessa compreensão gerou um despreparo muito grande em diversas comunidades, sobre como lidar com temas mais delicados, como é o caso da homossexualidade.
Pensando nisso, o pastor David Riker, líder do Ministério Ser e integrante do grupo Exodus Brasil, publicou um vídeo fazendo uma série de recomendações aos líderes e cristãos em geral, sobre a maneira como devem tratar os homossexuais nas igrejas, contudo, sem distorcer os ensinos da Bíblia em nome do politicamente correto.
“Vale ressaltar que no Brasil às pessoas são livres para viver a sexualidade que quiserem viver. Inclusive, não viver a partir das suas emoções, sentimentos e atrações, mas que escolhem viver a partir das suas crenças. Essa é uma liberdade assegurada pela Constituição brasileira, então não há de se impor nada a ninguém”, disse o pastor.

Entender o significado do homossexualismo

Riker enfatiza que é importante não apenas ouvir atentamente quando um membro ou qualquer outra pessoa diz que é homossexual, mas também procurar entender o essa pessoa está querendo dizer. Em outras palavras, se a confissão é um pedido de ajuda ou a decisão sobre um estilo de vida.
“É importante ter em mente que quando uma pessoa diz ‘eu sou homossexual’, essa frase está carregada de vários significados diferentes. Portanto, vale a perguntar ‘o que você quer dizer com isso’, ‘como se desenvolveu isso na sua vida’”, explica o pastor.
“Você vai entrar na história do ser humano que é muito complexa e cheia de detalhes. Isso gera empatia e acolhimento”, destaca. De fato, com base nas inúmeras histórias de ex-homossexuais que já publicamos, casos envolvendo o abuso sexual infantilabandono paterno e influência da mídia podem estar por trás do relato, o que deve ser compreendido atentamente.
“Há três grandes motivações que aparecem no nosso dia-a-dia ministerial. Em primeiro lugar, você tem pessoas que querem apenas informar aos seus líderes uma decisão que ele já tomou”, explica o pastor. “Ele disse: ‘Eu tenho atração homossexual e eu quero viver assim’. Essa pessoa não está pedindo uma intervenção, uma ajuda, ela já está decidida e quer apenas informar os seus líderes”.
Nesses casos, Riker explica que devemos ouvir e compreender a decisão da pessoa, mas sem omitir a verdade do evangelho para ela. Não podemos, em nome da inclusão, distorcer o ensino bíblico que contraria a lógica estabelecida por Deus em sua criação e é condenado explicitamente nas Escrituras.
“Você deve escutar respeitosamente, no entanto o respeito também deve ser dirigido ao Evangelho. Portanto, você não precisa desconstruir o Evangelho, fingir que ele não condena a homossexualidade como comportamento bíblico para poder incluir alguém”, diz o pastor.

A decisão é pessoal, diante de Deus

O pastor Riker explica que uma fez orientada acerca dos ensinamentos bíblicos, a pessoa homossexual pode optar pedir ajuda para lidar com esse conflito. Caso isso não ocorra, não é a igreja que vai determinar o que essa pessoa tem que fazer, mas sim ela mesma, diante de Deus.
“Você pode deixar as portas abertas e dizer: ‘você é bem-vindo, por mais que você não concorde com as posições bíblicas à respeito da homossexualidade na igreja. As portas estão abertas para você, para o seu parceiro e para sua família’”, diz o pastor, explicando que:
“Isso não é conivência, isso não é simplesmente aceitar como normal o pecado. Mas é trabalhar inteligentemente para poder ter acesso a essa pessoa e fazer com que ela perceba que os cristãos estão ali não para julgar ou para lançar no inferno”.
Finalmente, o pastor destaca que nesse caso, se a pessoa decidi não lutar contra o pecado da homossexualidade, ela precisa ficar consciente de que não poderá assumir posições de liderança na igreja, como cargos ministeriais. Na prática, portanto, a maneira que a igreja deve lidar é igual aos demais pecados.


“O nosso desafio é fazer com que essa pessoa pertença [a igreja] mesmo que ela discorde. Obviamente que por causa do seu posicionamento, ela vai ter algumas restrições a cargos de liderança e isso é normal. Se ela não consegue lidar com isso, com a posição teológica da igreja, infelizmente ela mesma vai fazer o rompimento e a igreja precisa estar muito bem firme no seu posicionamento”, conclui o pastor.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018




CADVPR.BLOGER


Descoberta arqueológica revela mosaicos com cenas da Bíblia dos 12 “espiões” de Moisés

Mais uma descoberta arqueológica está animando arqueólogos e estudiosos da Bíblia em várias partes do mundo. Se trata de mosaicos com datas de 1600 anos, localizados no interior de uma antiga sinagoga, em Israel, contendo cenas dos relatos bíblicos, incluindo os espiões enviados por Moisés para a terra de Canaã.
A descoberta foi realizada por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (UNC) em Chapel Hill, nos Estados Unidos. Ela está situada precisamente na região da Galileia, terra onde Jesus Cristo passou parte da sua vida.
Para Jodi Magness, líder da equipe de pesquisa, a riqueza nos detalhes dos mosaicos, ainda preservados durante centenas de anos, pode “revolucionar” a compreensão que temos atualmente sobre a antiga cultura do povo judeu.
“O que é verdadeiramente surpreendente nestes painéis é a abundância de cor e as cenas humanas, o que vem revolucionar a compreensão do Judaísmo deste período”, disse ele, segundo informações divulgadas pela Universidade.
Além de algumas cenas narradas pela Bíblia, os mosaicos ilustram com precisão o momento quando os “espiões” enviados por Moisés cortaram um cacho de uvas que era tão grande e pesado que precisaram carregá-lo em conjunto, com auxílio de uma haste.
“A antiga Arte Judia é vista, muitas vezes, como sendo anicónica ou carente de imagens, mas estes mosaicos coloridos e cheios de cenas figuradas atestam uma cultura visual rica, bem como o dinamismo e a diversidade do Judaísmo nos finais dos períodos Romano e Bizantino”, disse Jodi Magness.
Magness é professor de Judaísmo Antigo no Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina, e para ele a descoberta é surpreendente, pois revela “novas pistas” sobre os costumes do povo judeu na época.
“As descobertas indicam que os aldeões floresceram sob o domínio cristão do início do Século V, contradizendo uma visão generalizada de que os assentamentos judaicos na região declinaram”, acrescenta.




CADVPR.BLOGGER


Pesquisador acredita ter encontrado cidade bíblica de Betsaida e relicário de Pedro, Filipe e André

As pesquisas arqueológicas vêm, ao longo dos anos, trazendo cada vez mais informações para esclarecer dúvidas e questionamentos sobre a narrativa bíblica. Em muitos casos, as descobertas funcionam para validar a existência de pessoas, lugares e eventos registrados nas Escrituras. Agora, um arqueólogo está indicando ter encontrado os restos mortais de apóstolos de Jesus Cristo.
O professor Mordechai Aviam, da Faculdade Acadêmica Kinneret, revelou ter descoberto um bloco de basaldo com 661 quilos nas ruínas da antiga cidade de Betsaida. Segundo ele, é possível que esse artefato arqueológico contenha um relicário com os restos mortais dos apóstolos Filipe, André e Pedro.
De acordo com informações do portal Haaretz, o bloco tem três compartimentos no topo. “Sugerimos, com cautela, que este poderia ser o relicário de Pedro, Filipe e André”, disse o arqueólogo.
A cidade onde o artefato foi localizado é mencionada em João 1:44, como a cidade natal dos três apóstolos. Nesse contexto, o professor Aviam admitiu que ainda há uma avaliação mais aprofundada em andamento, com o objetivo de determinar se o local onde foi encontrado o blogo, el-Araj, é de fato a antiga Betsaida.
Mesmo com essa pendência, o professor garantiu que este é o local mais provável onde a cidade teria sido estabelecida no passado, em comparação com outros sítios arqueológicos que foram propostos por outros pesquisadores.

A descoberta

O bloco com relicário foi descoberto enquanto as ruínas de uma igreja eram escavadas, totalmente por acaso. “Não encontramos na escavação. [O bloco] foi encontrado nos escombros de uma casa de dois andares da era otomana construída por um homem rico de Damasco, que possuía toda a terra local no final do século XIX”, relatou
A partir das evidências, a equipe do professor acredita que o relicário tenha sido colocado no piso abaixo do altar da igreja, pois o fundo da pedra era áspero e não esculpido como no topo, repetindo o que se sabe dos templos construídos na era bizantina, com os relicários com itens sacros sendo posicionados exatamente dessa forma.
Para embasar seu palpite a respeito da descoberta, o professor Mordechai Aviam citou um peregrino bizantino do século VIII chamado São Willibald, que viajou e escreveu sobre a área ao redor do Mar da Galileia, mencionando tanto a Igreja dos Apóstolos quanto Betsaida. “Eles foram a Betsaida, o lugar nativo de Pedro e André. Uma igreja agora ocupa o lugar onde ficava sua casa”, relatou o peregrino em seus registros.
Aviam explicou que isso significa que, naqueles dias, acreditava-se que a área de el-Araj era Betsaida. “Willibald apenas mencionou a igreja de dois apóstolos, Filipe e André: ele não mencionou Pedro nesse contexto. Ainda sinto que era a igreja dos três apóstolos”, disse o arqueólogo, observando os três compartimentos na rocha de basalto.
A cidade que existiu na localização onde está el-Araj se destacava no primeiro século a.C., e se manteve importante até o quarto século. “A assembleia inteira nos permite propor com segurança isso como a localização da aldeia de Betsaida. É uma vila de pescadores na margem do Lago Kinneret, que durante o primeiro século expandiu e se tornou um assentamento urbano, ao qual pertence a casa de banhos e que agora está sendo exposta na escavação”.
O balneário de estilo romano é uma descoberta anterior revelada, em agosto de 2017, que levou os pesquisadores a acreditarem que haviam encontrado Betsaida, e a universidade Kinneret destacou que os restos de uma igreja bizantina na cidade indicam ser o antigo local onde os apóstolos viviam.




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Motoqueiros de Cristo evangelizam pelas ruas do país: “Em cada passeio, uma missão”



Para muitos, a imagem de motoqueiros vestidos com jaquetas escuras de couro, acessórios de metal, brincos e tatuagens, pode assustar e trazer a ideia de rebeldia  e oposição à religião, mas esse paradigma já foi superado por um grupo de motoqueiros cristãos que existe há mais de 10 anos em várias partes do mundo e também no Brasil.
Presente em 12 países, o grupo se reúne regularmente para fazer viagens pelas ruas do país, com o objetivo de evangelizar, testemunhar o amor de Jesus Cristo em suas vidas e também confraternizar com os amigos. Na prática, é a união da paixão pelas motos com o dever cristãos de ser missionário em todo tempo.
“Além de nossa vestimenta, a quebra de paradigmas é fundamental para o sucesso do evangelismo”, comenta Jeferson Cassali, de 43 anos, integrante do grupo que tem como lema “Em cada passeio, uma missão”.
Ele explica que ao entrar em contato com outros grupos de motoqueiros, que não são cristãos, eles procuram demonstrar através do testemunho que Cristo os ama mesmo da forma como estão, superando os preconceitos que geralmente esse público sofre por conta do estilo de vida e aparência.
“Nós fazemos amizade com eles sem nenhum preconceito: se são tatuados, se usam piercing, se bebem ou usam drogas, pois nós mostramos interesse e amor por eles e isso tem feito toda a diferença”, disse Jeferson, que é diretor de uma unidade do grupo que fica localizada no estado de São Paulo.
A existência de grupos de motoqueiros cristãos aumenta pelo mundo. Em março desse ano foi realizado o evento “MotoMadrid Show” na capital da Espanha entre os dias 9 e 11.
No evento foram distribuídas 35 mil “Bíblias do motoqueiro”, uma versão voltada para a identificação desse público com alguns termos comuns e influências culturais entre eles.
No Brasil, o grupo ECMM, fundado pelo pastor “Geleia” (André), da Igreja Batista Cristã de Brasília, é outro exemplo de como esse movimento vem crescendo e conseguindo espaço entre os fãs de motocicletas.





Placa que consagra Nova Iguaçu a Jesus vira polêmica entre adeptos de religiões afro


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Mais uma vez, uma saudação a quem chega a uma cidade tornou-se o centro de uma polêmica entre religiosos. Uma placa, colocada na entrada de Nova Iguaçu (RJ), com a frase “Essa cidade pertence ao Senhor Jesus”, está no centro do debate sobre a laicidade do Estado na esfera municipal.
A placa de boas-vindas a quem chega a Nova Iguaçu foi colocada na avenida Baltimore, próximo à rodovia Presidente Dutra. Nas redes sociais, religiosos adeptos a cultos de origem africana e outros moradores da cidade criticaram a mensagem, e a prefeitura se recusou a comentar a polêmica.
De acordo com informações do jornal Extra, um dos principais críticos é o babalorixá Adailton Moreira, do terreiro Ilê Omiojuáro e coordenador da campanha “Luto na luta contra o racismo religioso”. Para Moreira, a placa é um descaso com quem não é cristão: “É um processo de invisibilidade a outras expressões que compõem o cenário inter-religioso da cidade e, antes de tudo, fere a laicidade do Estado brasileiro”.
Moreira – que é mestrando em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – declarou que “a cidade pertence a cidadãos e cidadãs que cumprem seus deveres e pagam seus impostos”, acrescentando que “um gestor público não pode fazer proselitismo religioso”.
Do lado cristão, o padre Renato Chiera, fundador da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, comentou o episódio dizendo que “o Estado não deve casar com nenhuma religião”.
“Dizer que pertence a Jesus soa um pouco pretensioso porque parece querer impor uma religião cristã. Devemos ter cuidado para não sermos intolerantes e radicais como o Estado Islâmico. A tradição cristã pertence às raízes brasileiras, mas o Estado deve ser laico, respeitando todas as religiões”, disse o padre, fazendo comparação com o terrorismo.
Menos extremo, o bispo de Nova Iguaçu, dom Luciano Bergamin, preferiu evitar a polêmica: “Espero que todos os lugares sejam de Jesus. Não quero guerra religiosa nem vou apagar o que está escrito, mas é importante que quem escreveu repeite as religiões dos outros e aqueles que não têm religião”.
Entre os moradores, as opiniões se dividem. A técnica de enfermagem Patrícia de Carvalho, 41 anos, entende que há preocupações mais urgentes em Nova Iguaçu do que fazer placas: “Na cidade, há várias pessoas de outras religiões. Mesmo que estivesse escrito um nome relacionado à minha religião, eu discordaria. A cidade está uma bagunça: violência, ruas que alagam. Então, essa placa é um desrespeito às outras religiões”.
Por outro lado, a evangélica Larissa da Anunciação, 23 anos, feirante, disse que não há ofensas na placa: “Sou suspeita para falar porque sou evangélica desde criança. Mas acho que não ofende ninguém. As outras religiões, independentemente de quais sejam, respeitam Jesus”, concluiu.


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Gênesis 17:7,8,24-26
Estabelecerei minha Aliança entre mim e ti, e teus futuros descendentes, de geração em geração, uma Aliança perpétua, para ser o teu Deus e o Deus te tua raça, depois de ti.…

Bebê terá documento sem identificação de sexo para 'decidir gênero quando crescer'



Um bebê canadense de oito meses é provavelmente o primeiro caso no mundo de recém-nascido 
que recebeu um cartão de saúde sem um identificador de gênero.
Segundo imprensa canadense, este pode ser o primeiro caso do mundo de um cartão de saúde de 
um bebê sem uma definição de gênero.
A pessoa que gerou o bebê diz que uma inspeção visual na hora do nascimento não é
 capaz de determinar o gênero de alguém
Seu progenitor Kori Doty - uma pessoa transgênero não binária que não se identifica com 
pronomes nem no masculino nem no feminino - afirma que quer dar oportunidade ao filho de 
descobrir seu próprio gênero.
O cartão de saúde da criança terá um "U" no espaço reservado para "sexo", letra que 
simbolizará "indeterminado" ou "não atribuído".
Kori Doty agora está tentando omitir o gênero do filho também da certidão de nascimento.
Doty dey à luz Searyl Atli em novembro no Estado de Colúmbia Britânica. Doty, que se refere
 à criança com o pronome "they" (que pode ser traduzido como "eles" ou "elas" em português), 
em vez de "ele" ou "ela", argumenta que não é necessariamente pelo gênero determinado ao 
nascer que uma pessoa se identificará ao longo da vida.
El quer tirar a categoria sexo de todos o documentos oficiais de Searyl.
"Eu estou criando Searyl de modo que até que elx tenha seu senso de si e capacidade de 
vocabulário para me dizer quem é, eu x reconheço como bebê e tento dar a elx todo o 
amor e apoio para ser a pessoa mais inteira que puder fora das restrições que vêm com o
 rótulo menino ou o rótulo menina", disse Doty à rede de TV CBC.
Kori Doty, que trabalha com educação comunitária e é parte da Coalizão de Identidade
 sem Gênero, disse que aqueles que se sentem diferentes da indicação de gênero feita no
 momento do nascimento enfrentam vários problemas ao tentar mudar seus documentos 
mais tarde na vida.
"Quando eu nasci, médicos olharam para os meus genitais e fizeram suposições sobre 
quem eu seria, e essas suposições me seguiram e seguiram minha identificação ao 
longo da vida", afirma. "Essas suposições estavam erradas e eu acabei tendo que fazer 
vários ajustes desde então".
No caso de Searyl Atli, Doty diz que as autoridades se negaram a emitir a certidão de 
nascimento sem uma designação de gênero. O caso foi decidido judicialmente.
A advogada da família, barbara findlay, que prefere escrever seu nome sem maiúsculas,
 disse ao site Global News que "a designação de gênero nesta cultura é feita quando 
um(a) médico(a) abre as pernas e olha para os genitais de um bebê. Mas nós 
sabemos que a identidade de gênero do bebê só será desenvolvida alguns anos após
 o nascimento".
A imprensa canadense disse que o cartão de saúde do bebê pode ser o primeiro do 
mundo sem uma definição de gênero.